Presidente participou de live
em rede social ao lado do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, usando
máscara, após fazer exame para detectar doença
O presidente Jair Bolsonaro
sugeriu o adiamento dos protestos marcados para domingo (15) por causa do coronavírus.
Ele participou de live nesta quinta-feira (12) ao lado do ministro da Saúde, Luiz
Henrique Mandetta, usando máscara.
A live foi realizada antes do
pronunciamento do presidente em rede nacional de rádio e televisão, marcado
para às 20h30. Na manhã desta quinta-feira, Bolsonaro, a primeira-dama
Michelle e toda a equipe do governo que foi para os EUA fizeram testes
para detectar ou descartar infecção pelo coronavírus. Os resultados sairiam só
nesta sexta-feira.
O secretário de Comunicação da
Presidência, Fabio Wajngarten, testou positivo para coronavírus.
“Se der positivo, o presidente
vai ter que despachar daqui (Palácio da Alvorada). Vamos recomendar o
isolamento domiciliar. Se não der positivo ou se der outro vírus, que é mais
comum, o influenza, a gente libera e vida que volta ao normal”,
afirmou o ministro da Saúde.
“A gente pede a Deus que esse problema logo se dissipe em nosso país e que volte à normalidade”, disse Bolsonaro. Em seguida, o presidente comentou os efeitos econômicos do coronavírus.
“Bolsa de valores que
despenca, dólar que sobe, isso está acontecendo no mundo todo. As medidas
econômicas estão sendo tomadas, mas não somos uma potência com recursos
abundantes como os Estados Unidos”, acrescentou.
Em seguida, ponderou sobre a
manifestação marcada para ocorrer no domingo, dia 15. “Mas cautela e canja
de galinha”, disse Mandetta interrompendo Bolsonaro. O presidente disse,
então, “que o povo nas ruas, manifestando como sempre se manifestou, de
forma ordeira, pacífica e democrática, é um direito dele, contra ou a favor
quem quer que seja”.
Na visão do presidente, as
manifestações são legítimas e as instituições devem ser preservadas. “Ninguém
pode atacar o Parlamento, o Executivo e o Judiciário”, disse.
Fonte: R7.com