7/15/2019

Acusados de assassinar jovem de 26 anos a facadas são presos em Parnaíba




 Foto: Arquivo Pessoal
Duas mulheres e um homem foram presos no início da manhã desta segunda-feira (15), acusados de assassinar uma jovem identificada como Gilmara Veras de Araújo, de 26 anos, na localidade Lagoa do Portinho, zona rural de Parnaíba.
De acordo com a soldado Rafaelle, do 2º Batalhão da Polícia Militar do Piauí, as três pessoas foram capturadas em uma residência situada na Rua Guarani Ferreira Linhares, no bairro Vicente de Paula. As mulheres permaneceram na casa, porém o homem tentou fugir.  
“Os três foram localizados na mesma casa. As duas mulheres ficaram na residência e o rapaz tentou fugir, mas a viatura conseguiu capturar. Eles estão, nesse momento, na Central de Flagrantes de Parnaíba”, relatou.
Entenda o caso
Uma jovem identificada como Gilmara Veras de Araújo, de 26 anos, foi assassinada a facadas na noite deste domingo (14), na localidade Lagoa do Portinho, zona rural de Parnaíba. Uma guarnição da PM foi acionada por volta de 19h20 e, ao chegar no local, encontrou o corpo da vítima cheio de perfurações de faca. O Samu chegou a ser acionado, mas Gilmara veio a óbito antes de ser socorrida. 

* Com informações do Gp1


PSB abre processo contra deputados que votaram a favor da reforma da Previdência

 Foto:Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O conselho de ética do PSB decidiu na manhã desta segunda-feira (15) abrir processo sobre deputados que votaram a favor da reforma da Previdência.
O presidente do conselho de ética, Alexandre Navarro, disse que a decisão final sobre o caso será do diretório da legenda, provavelmente, na segunda quinzena de agosto.
Na votação da proposta na semana passada na Câmara, 11 dos 32 deputados da bancada apoiaram o projeto, contrariando a orientação do partido, que havia fechado questão contra o texto.
Veja quem são os deputados do PSB que apoiaram a reforma:
Emidinho Madeira(MG)
Felipe Carreras (PE)
Felipe Rigoni (ES)
Jefferson Campos (SP)
Liziane Bayer (RS)
Luiz Flávio Gomes (SP)
Rodrigo Agostinho(SP)
Rodrigo Coelho (SC)
Rosana Valle (SP)
Ted Conti (ES)
Átila Lira (PI)

Código de ética

Segundo o código de ética da sigla, é vedado aos deputados descumprir as resoluções dos órgãos da legenda.
O conselho de ética do PSB é composto de três membros titulares e três membros suplentes. Cabe ao órgão opinar em todas as representações relativas à infidelidade partidária, quebra de princípios e deveres éticos e à violação do estatuto do partido.
O presidente do colegiado é o filiado Alexandre Navarro Garcia. Os outros dois titulares são Rafael de Alencar Araripe Carneiro e Tadeu Sávio Souza de Lira.
Processo
Com a abertura do processo, cada um dos parlamentares será chamado a se manifestar. Ao final da apuração, o conselho pode recomendar uma punição aos dissidentes. A decisão final caberá ao diretório nacional do PSB.
O código de ética do partido estabelece que o filiado que descumprirem as decisões tomadas democraticamente nos congressos do partido estará sujeito a medidas disciplinares que vão de advertência, censura pública, suspensão por doze meses, cancelamento da filiação até a expulsão do partido.

Divergências internas

O Partido Democrático Trabalhista (PDT) também teve divergências internas com os parlamentares. Dos 27 deputados, 8 contrariaram as orientações do partido e votaram a favor da reforma.
São eles: Alex Santana (BA), Flávio Nogueira (PI), Gil Cutrim (MA), Jesus Sérgio (AC), Marlon Santos (RS), Silvia Cristina (RO), Subtenente Gonzaga (MG) e Tabata Amaral (SP).
Na próxima quarta-feira (17), o Conselho de Ética do PDT deve se reunir pela manhã para decidir se instala um processo para punir deputados que votaram a favor da reforma da Previdência.

* Com informações do G1


7/01/2019

Margarete quer incluir Esperança Garcia no Livro dos Heróis da Pátria



Foto: Assessoria Parlamentar
A deputada federal Margarete Coelho (PP-PI) apresentou um projeto de lei (PL 3772/2019) na Câmara dos Deputados propondo a inserção da piauiense Esperança Garcia no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Garcia foi uma escrava que viveu no Piauí reconhecida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) como a primeira advogada piauiense.
Margarete Coelho ressalta, na proposição, que a escravidão balizou as relações humanas, sociais, políticas, econômicas e culturais do país ao longo de quase quatro séculos. “Essa situação foi uma das mais nefastas características da formação histórica brasileira. Os ecos desse passado de inaceitável injustiça repercutem, ainda hoje, na sociedade”, lamentou a deputada.
Ao justificar a inclusão de Esperança Garcia no rol dos heróis nacionais, Margarete destaca outras mulheres negras que foram heroínas, citando Maria Felipa, Dandara dos Palmares e Luiza Mahin. Incluir Esperança nessa lista “reafirma a identidade negra e feminina e oferece o justo reconhecimento de seu papel histórico no país”.
Esperança Garcia peticionou ao governador da época denúncias de maus-tratos a si, suas companheiras e seus filhos, além de informar sua separação do marido e o impedimento de batizar os filhos.

Na petição, escrita em 6 de setembro de 1770, Esperança Graça distingue-se por sua resistência, através da luta pelo direito e por sua atuação como membro da comunidade política que a escravizava.

 A Petição ao governador da Província de Nazaré do Piauí, escrita por Esperança Garcia:
A Petição ao governador da Província de Nazaré do Piauí, escrita por Esperança Garcia:
"Eu sou uma escrava de V.S.a administração de Capitão Antonio Vieira de Couto, casada. Desde que o Capitão lá foi administrar, que me tirou da Fazenda dos Algodões, aonde vivia com meu marido, para ser cozinheira de sua casa, onde nela passo tão mal. A primeira é que há grandes trovoadas de pancadas em um filho nem, sendo uma criança que lhe fez extrair sangue pela boca; em mim não poço explicar que sou um colchão de pancadas, tanto que caí uma vez do sobrado abaixo, peada, por misericórdia de Deus escapei. A segunda estou eu e mais minhas parceiras por confessar a três anos. E uma criança minha e duas mais por batizar. Pelo que peço a V.S. pelo amor de Deus e do seu valimento, ponha aos olhos em mim, ordenando ao Procurador que mande para a fazenda aonde ele me tirou para eu viver com meu marido e batizar minha filha.
De V. Sa. sua escrava, Esperança Garcia.”
A escrita foi usada pela advogada como forma de denunciar inspetores das fazendas brasileiras que obrigavam os escravos a agir de acordo com as regras prescritas pelos colonizadores, mantendo a fé cristã e seguindo os preceitos do catolicismo. “Desta forma, a habilidade de usar o letramento como potencial reivindicatório evidenciou Esperança Garcia como símbolo de resistência ao regime escravocrata brasileiro”, conclui a deputada.
A professora-doutora de Direito da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Sueli Rodrigues, comprovou com estudos o diferencial de atuação da escrava, uma mulher à frente de seu tempo. A professora e advogada foi presidente da Comissão da Verdade da Escravidão Negra na OAB-Piauí, de 2016 a 2018, e organizou o grupo de pesquisa que culminou com a instituição do reconhecimento concedido à Esperança Garcia. Os descendentes da escrava deram origem à cidade de Floriano, a 244 km da capita.


*Com informações da Assessoria Parlamentar


Bandeira amarela: luz mais cara para partir desta segunda


Foto: iStockphoto/Getty Images
A conta de luz está mais cara a partir desta segunda-feira (1º), por causa da bandeira tarifária utilizada como referência nas contas deste mês ser a amarela. Com a medida, as cobranças terão um acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em comunicado divulgado na última sexta-feira (28).
O adicional retorna às contas após a autoridade reguladora ter definido bandeira verde em junho, situação em que não é cobrado acréscimo nas contas. No comunicado, a Aneel justificou a bandeira amarela pelo fato de julho ser um mês “típico da seca nas principais bacias hidrográficas do país”.
“A previsão hidrológica para o mês sinaliza vazões abaixo da média histórica e tendência de redução dos níveis dos principais reservatórios. Esse cenário requer o aumento da geração termelétrica, o que influenciou o aumento do preço da energia (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) em patamares condizentes com o da Bandeira Amarela”, justificou a agência.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado, de acordo com a Aneel, para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias tem três cores, a verde, a amarela e a vermelha (nos patamares 1 e 2), que indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico e o preço da energia. Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.

* Com informações da Agência Brasil

Governo começa a implementar ponto eletrônico para servidores públicos




Registro eletrônico não será obrigatório para 146 mil professores das universidade Foto: Cléber Júnior / Agência O Globo/19-07-2016
BRASÍLIA — O Ministério da Economia informou, nesta segunda-feira, que irá implementar nos próximos 12 meses um sistema de ponto eletrônico para 410 mil servidores públicos federais. Atualmente, o controle é feito com registro em papel. A medida começou a ser aplicada para os funcionários da  Advocacia-Geral da União (AGU), da Agência Nacional de Cinema (Ancine) e da Universidade Federal de Tocantins.
O sistema de ponto eletrônico, segundo o governo, também irá permitir a adoção do banco de horas para compensar a jornada extra. A adoção do banco de horas será feita pelos dirigentes dos órgãos e entidades, caso seja do interesse da administração.
As horas extras deverão ser autorizadas pela chefia e computadas como crédito. A medida não prevê pagamento pelas horas extras.
O registro eletrônico não será obrigatório para 146 mil professores das universidades públicas federais e servidores com funções comissionadas de nível 4 ou superior. Esses servidores comissionados são, por exemplo, secretários dos ministérios.
“Esse projeto visa substituir o registro manual pelo eletrônico, dentro das metas do Ministério da Economia de modernizar a administração pública a partir da transformação digital do governo federal”, disse, em nota, o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal, Wagner Lenhart.
Segundo ele, haverá uma redução expressiva do número de profissionais que trabalham com gestão de pessoas e são responsáveis por esse controle.