12/30/2019

Médica indica meditação em vez de remédio para paciente em surto psicótico

(foto: Twitter/Reprodução)


A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro vai apurar, segundo nota divulgada por sua assessoria, o caso de uma psiquiatra que teria receitado mantras budistas em vez de remédios para um paciente em surto psicótico — quadro mental em que a pessoa perde a noção da realidade.
A denúncia que agora é investigada foi feita por meio das redes sociais por Pablo Nunes, coordenador do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes. 

Segundo ele, um parente seu em crise foi levado à Coordenação de Emergência Regional da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, no último sábado (28/12). Porém, após ver a médica, o paciente teria deixado o consultório com um diagnóstico de "possessão espiritual" e a receita com as indicações dos mantras. 
"Deboche"
Nunes publicou a foto do receituário, que não está assinado, acompanhada de um protesto. "O deboche é tanto que a psiquiatra preencheu um receituário com os mantras que meu parente deveria recitar para 'se livrar do espírito'. Não receitou remédio e muito menos assinou o receituário de mantras", escreveu. "Ohm Namah Shivaya (108 vezes). Ho opono Pono. Asatoma Mantra", é possível ler na receita.



"Ohm Namah Shivaya" é um mantra muito conhecido dos praticantes de meditação, que pode ser traduzido como "Ohm (som universal), eu me inclino a Shiva". Costuma ser praticado com objetivos de cura e repetido 108 vezes — número de contas do japamala, um cordão usado pelo praticantes para atingir o estado meditativo. Ho opono Pono e Asatoma são os nomes de outros dois mantras.

Bolsonaro sugere acionar PGR para manter regras de escolas militarizadas

(foto: Evaristo Sá/AFP)

O presidente Jair Bolsonaro criticou, nesta segunda-feira (30/12), a recomendação do Ministério Público Federal da Bahia (MPF-BA) que se opõe a algumas exigências feitas por escolas militarizadas aos alunos, como a obrigação de os meninos cortarem o cabelo curto.
O chefe do Executivo propôs, pelas redes sociais, que pais e responsáveis recorram à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que a orientação do MPF-BA seja cassada.

"Sugerimos que a Escola, qualquer pai, mãe, aluno, ou interessado da comunidade, manifeste irresignação (recorra) à 1a Camara de Coordenação e Revisão do MPF (sede da PGR/Brasília). Dessa forma, a recomendação poderá ser cassada", escreveu Bolsonaro no Twitter.
Questionamentos
A recomendação foi divulgada em julho deste ano pelo órgão, que elaborou um documento questionando a qualidade do ensino de escolas militarizadas e apontando violações de direitos de crianças e adolescentes nesses colégios.

Além da proibição de determinados cortes de cabelo, o órgão da Justiça criticou a interferência das escolas na cor das unhas e no uso de maquiagem, além de coibir manifestações políticas.

Fonte: Correio brasiliense

Camilo Santana anuncia convocação de 65 agentes penitenciários em fevereiro



Reunião ocorreu nessa segunda-feira, 30 (Foto: Sandro Valentim)

Durante reunião de balanço do primeiro ano da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), o governador Camilo Santana (PT) anunciou a convocação de uma nova turma de 65 novos agentes penitenciários para o mês de fevereiro de 2020. No total, 632 profissionais foram aprovados para atuarem em penitenciárias em 2019. O balanço foi feito junto ao titular da SAP, Mauro Albuquerque. 
Camilo destacou a reestruturação do sistema prisional do Estado e os avanços da gestão. A SAP foi criada em janeiro deste ano, na transição do novo mandato, após a extinção da antiga Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus). O chefe do Executivo Estadual destacou o fechamento de mais de 100 cadeias públicas precárias no Interior do Estado e também o fim das regalias para presos. "Isto é parte do bom resultado de diminuição de homicídios e todos os indicadores de violência. Algo que foi feito de cumprir a lei com todo rigor dentro do sistema prisional", destacou Camilo.
Benefício para agentes
Na reunião, foi instituído o pagamento de abono especial por reforço operacional a agentes penitenciários que estejam ocupando cargo de comissão ou exerçam função de confiança nas unidades. Projeto foi aprovado no dia 19 de dezembro.
Medidas
O secretário Mauro Albuquerque ressaltou que medidas como a efetivação de quatro mil detentos em salas de aula auxiliaram na mudança na gestão de internos. Ele ainda apontou que neste último ano o número de salas de videomonitoramento aumentou para 36 e que foram realizas 30 mil escoltas.


Fonte: O Povo



Lula processa dono da Havan por faixa que chama petista de 'cachaceiro'

(foto: Leo Malafaia/Folha de Pernambuco/AFP)


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou com uma ação na Justiça contra o dono das lojas Havan, Luciano Hang, por calúnia e difamação. O empresário afirmou que patrocinaria aviões para sobrevoar praias de Santa Catarina levando faixas com dizeres contra o petista - no sábado, 28, Hang publicou um vídeo em que uma aeronave mostra a frase "Lula cachaceiro devolve meu dinheiro". 
A defesa de Lula pede a proibição das mensagens contra o ex-presidente e o pagamento de indenização de R$ 100 mil por danos morais.
A petição encaminhada à 2ª Vara Cível de Navegantes, em Santa Catarina, alega que a circulação das frases contra Lula fere gravemente a imagem e a honra do ex-presidente. "Com sua conduta, (Hang) desbordou injustamente do direito ao antagonismo político e livre opinião, ofendendo até mesmo qualquer senso de civilidade no debate político em plena ebulição no País", afirmou a defesa do petista. 
No dia 1º de dezembro, Hang anunciou em seu Twitter que custearia a exibição de "mensagens patriotas" por um avião que sobrevoaria o litoral catarinense. Entre as frases, sugeridas por seus seguidores, estavam "Lula na cadeia, eu com o pé na areia"; "Melhor que o verão, é o Lula na prisão" e "Lula enjaulado é o Brasil acordado". No sábado, o empresário divulgou um vídeo que mostra uma aeronave carregando uma faixa com a frase "Lula cachaceiro devolve meu dinheiro"


Fonte: Correio brasiliense

12/14/2019

Bolsonaro volta a defender indulto natalino a policiais



Indulto deve ser assinado até o final deste ano   (foto: Antonio Cruz/Agência Brasil )Por 
O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer hoje (14) que pretende incluir policiais condenados no benefício do indulto natalino, que ele deve assinar até o final deste ano.
 "O indulto lá não é para determinada pessoa, é por aquilo que foi condenado no passado. Vai ter policial sim, vai ter civil, vai ter todo mundo lá. Agora, sempre esqueceram dos policiais, não é justo isso daí", disse o presidente na saída do Palácio da Alvorada. Segundo ele, há um processo de "criminalização" de policiais no país.
 "Não podemos continuar, cada vez mais, criminalizando os policiais no Brasil. Eles fazem como regra, um excelente trabalho, e tem que ser reconhecido. Ou tem indulto para todo tipo de gente ou não tem pra ninguém. Sou eu que assino", reafirmou.
Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), vinculado ao Ministério da Justiça, elaborou proposta para o indulto natalino deste ano sem incluir o perdão da pena a policiais presos. A proposta do conselho beneficia apenas presos em condições graves de saúde e seguirá na semana que vem para o Palácio do Planalto, que poderá modificá-la.
 O indulto permite a concessão de benefícios como a redução ou o perdão da pena de condenados que atendam a alguns critérios, como o cumprimento de parte da pena. O benefício do perdão de pena, no entanto, não pode ser concedido para condenados por crimes hediondos.
 Pacote anticrime
O presidente também disse a jornalistas que conversou rapidamente com o ministro Sergio Moro sobre possíveis vetos ao projeto de lei anticrime, aprovado na semana passada pelo Congresso Nacional.
 "Aquela questão de triplicar pena para calúnia, difamação e injúria [em redes sociais] veio lá do Parlamento, minha tendência é vetar isso daí", disse.
 O presidente passa o fim de semana em Brasília, sem compromissos oficiais previstos. No início da tarde deste sábado, ele deixou o Palácio da Alvorada, residência oficial, e se deslocou a um endereço no Setor de Mansões Park Way, região sul de Brasília, para uma festa de confraternização promovida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.


Bolsonaro nega demissão de Weintraub e acha a gestão dele excelente


O presidente na Praça dos Três Poderes   (foto: Marcelo Brandão/Agência Brasil)
O presidente Jair Bolsonaro negou que vá trocar de ministros no começo de 2020. A jornalistas, ele afirmou que não há nada que o leve a tirar alguém do primeiro escalão. “Não está prevista [mudança em ministérios]. Não tem nada que me leve a trocar um ministro que seja”, disse em Brasília, neste sábado (14/12) ao passear pela Praça dos Três Poderes, no centro da capital.
Ele também elogiou o ministro da Educação, Abraham Weintraub. Considerou o trabalho dele “excelente” à frente do Ministério da Educação (MEC) e acusou as gestões anteriores de conduzirem a educação “por um mau caminho”. Como justificativa, citou o desempenho do Brasil no rograma Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). “Olha a prova do Pisa. Foi feita em abril do ano passado, uma das piores notas do mundo todo”, disse.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou o resultado do Pisa no começo de dezembro. O relatório mostra que, em 2018, o Brasil teve leve melhora nas pontuações de leitura, matemática e ciências, mas nada que seja considerado um avanço substancial. Só dois em cada 100 estudantes atingiram os melhores desempenhos em pelo menos uma das disciplinas.
Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada no início da tarde, em direção à festa de confraternização do gabinete do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli. Em seguida, foi ao Hospital das Forças Armadas (HFA) visitar um funcionário do Alvorada, que está internado em virtude de um acidente de trânsito.

Antes de retornar à residência oficial, Bolsonaro fez duas paradas. A primeira delas na Esplanada dos Ministérios para cumprimentar policiais militares que davam plantão no local. Logo depois seguiu para a Praça dos Três Poderes. Lá, desceu do carro e tirou fotos com várias pessoas, entre turistas e vendedores de picolés. Em seguida, voltou para o Alvorada.

Fonte: Agência Brasil 


11/25/2019

Governo reage e reforça a política de combate à pobreza




O presidente Jair Bolsonaro que vai lançar pacote social

Ueslei Marcelino/Reuters - 13.11.2019


Sob pressão, o presidente Jair Bolsonaro tenta reforçar a política de combate à pobreza e reduzir as críticas à área social, considerada um gargalo na gestão. Mesmo em um cenário de restrição fiscal, o Palácio do Planalto mobilizou a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, para ampliar benefícios às famílias de baixa renda. Na ofensiva em busca da conquista do eleitorado do Bolsa Família, o governo apelou ainda ao economista Ricardo Paes de Barros, um dos criadores do programa no mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A preocupação com a agenda social aumentou diante do temor do "efeito Chile", o primeiro de uma onda de protestos que se espalharam pela América Latina. O governo também busca um plano de ação após o lançamento da agenda de combate à pobreza do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a libertação de Lula.
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Entre as propostas em análise pelo governo está a concessão de um adicional de R$ 6,81 por mês para cada uma das 13,8 milhões de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família, principal programa de transferência de renda do governo - o benefício para uma família em extrema pobreza é de R$ 89 por mês. O aumento seria possível com uma folga no orçamento, que viria a partir do fim da desoneração de produtos da cesta básica.
O programa, que garantiu a força do lulismo, especialmente no Nordeste, tem impacto na renda de cerca de 43 milhões de pessoas nas estimativas oficiais. De olho em sua base de apoio, o ex-presidente deixou a prisão com um discurso focado nas contradições da agenda liberal de Guedes e no resgate da questão social. Integrantes do núcleo político avaliam, agora, que o governo perdeu tempo na "corrida" pelo "voto social".
Em reação à soltura do petista, a equipe econômica foi orientada a buscar espaço no orçamento para aumentar os recursos destinados aos programas sociais. O grupo de Guedes avalia ainda que Maia, ao lançar uma agenda social, avançou numa área do Executivo. Nas conversas sobre o Bolsa Família, integrantes da equipe de Bolsonaro chegaram a defender até a troca do nome do programa para Bolsa Brasil. Mas setores do governo resistem à mudança.
Além do reajuste do benefício, a população de baixa renda que está nos municípios com até 50 mil habitantes será o foco de um programa habitacional, a ser lançado no lugar do Minha Casa, Minha Vida. O modelo funcionará com um sistema de voucher (vale que assegura um crédito), em que as famílias receberão recursos para comprar, construir ou reformar a casa própria. O público potencial do programa são famílias com renda de até R$ 1.200 mensais em média, mas o valor exato será definido de acordo com a região.
Estudantes
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Entre as propostas avaliadas está ainda um novo incentivo patrocinado pelo BNDES, que poderá se chamar Bolsa Atleta Escolar. Cinco mil estudantes devem receber R$ 300 por mês para se dedicar à atividade desportiva e se preparar para os Jogos Escolares brasileiros. Com a proposta, serão gastos R$ 18 milhões por ano.
O pacote de medidas inclui também um reforço no Programa Criança Feliz, que tem como madrinha a primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Nesta semana, o governo recebeu o Prêmio Wise Awards pelo trabalho com os menores de até três anos. O programa atende 820 mil crianças e gestantes do Bolsa Família, que recebem visitas de 25 mil agentes semanalmente. A previsão é ultrapassar 1 milhão de atendimentos no ano que vem e, até 2022, atingir 3,2 milhões.
'Efeito Lula'
A agenda liberal de Guedes é o alvo principal dos ataques dos críticos - para quem o ajuste e as reformas propostas pela equipe econômica punem mais a população de baixa renda. O anúncio da taxação do benefício do seguro-desemprego para bancar a desoneração da folha de pagamento das empresas, no pacote de estímulo do emprego, alimentou essa percepção negativa. No embalo da libertação de Lula, no início deste mês, as críticas se intensificaram nas últimas semanas.
Em pleno feriado da Proclamação da República, no dia 15, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, convocou uma reunião com o ministro da Cidadania, Osmar Terra, para discutir um plano de ações com foco na primeira infância. Também participaram do encontro os ministros da Educação, Abraham Weintraub, e da pasta da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Na ocasião, o grupo fez uma primeira radiografia geral das políticas públicas já existentes. 
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Fonte: R7


Índices da construção comprovam tendência de crescimento, diz CNI


Inflação controlada e juros baixos explicam retomada

Willian Moreira/ Futura Press/ Estadão Conteúdo - 21.09.2019


Os índices de atividade e de emprego da indústria da construção apresentaram melhora significativa em outubro em relação ao mês anterior, consolidando a tendência de crescimento do setor. É o que mostra a mais recente Sondagem Indústria da Construção divulgada nesta segunda-feira (25), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador de atividade registrou 49,9 pontos, com acréscimo de 0,4 ponto ante setembro, e o indicador de número de empregados aumentou 1 ponto na comparação mensal, alcançando 48,5 pontos. Nos dois casos, é o maior nível dos últimos sete anos, segundo o estudo.
Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Dados abaixo dos 50 pontos mostram queda. No entanto, os dois índices estão muito próximos da linha divisória dos 50 pontos e superam os valores verificados no mesmo mês do ano passado.
Além disso, o nível de atividade é 2,2 pontos maior e o de emprego está 3,6 pontos acima do de outubro de 2018. "Os resultados consolidam a tendência de crescimento do setor", reforça a CNI.
A ociosidade no setor também tem sido decrescente, de acordo com o estudo. A Utilização da Capacidade Operacional em outubro ficou em 62%, três pontos porcentuais maior do que o registrado há um ano e igual à média histórica do setor. "A ociosidade na construção tem diminuído desde maio deste ano", afirma a pesquisa.
Além disso, o nível de atividade é 2,2 pontos maior e o de emprego está 3,6 pontos acima do de outubro de 2018. "Os resultados consolidam a tendência de crescimento do setor", reforça a CNI.
A ociosidade no setor também tem sido decrescente, de acordo com o estudo. A Utilização da Capacidade Operacional em outubro ficou em 62%, três pontos porcentuais maior do que o registrado há um ano e igual à média histórica do setor. "A ociosidade na construção tem diminuído desde maio deste ano", afirma a pesquisa.
Para a economista da CNI Dea Fioravante, "a previsibilidade do setor aumenta em um contexto de inflação controlada e juros baixos, contribuindo para que os empresários fiquem mais propensos a investir e assumir riscos".
O estudo da CNI ainda aponta que a confiança do empresariado da construção cresceu 3,2 pontos em relação à edição anterior, chegando a 62 pontos. Segundo a CNI, o indicador está 8,4 pontos acima da média histórica, que é de 53,6 pontos.
De acordo com a Sondagem, o aumento do otimismo se deve, sobretudo, à melhora da percepção dos empresários sobre as condições atuais da economia. Mas eles também estão otimistas para os próximos seis meses.
Todos os indicadores de expectativas ficaram acima da linha divisória dos 50 pontos, mostrando que os empresários esperam o crescimento da atividade, do emprego, da compra de matérias-primas e de novos empreendimento e serviços nos próximos seis meses.
Esta edição da Sondagem Indústria da Construção foi feita de 1º a 12 de novembro com 483 indústrias da construção. Dessas, 167 são pequenas, 208 são médias e 108 são de grande porte.


Fonte: R7


11/24/2019

Capitais puxam contratações com carteira assinada em 2019


Por Alexandre Garcia



São Paulo lidera a criação de vagas formais em 2019

Arquivo/Agência Brasil - 12.1.2004


Das 10 cidades que mais criaram vagas de trabalho com carteira assinada até outubro de 2019, sete são capitais que representam, juntas, 21,5% das 841.589 contratações realizadas no período.
A cidade de São Paulo (SP) encabeça a lista de contratações formais entre janeiro e outubro. De acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o saldo de empregos com carteira assinada na capital paulista é de 88.440 no período. Na sequência, aparecem as capitais Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Brasília (DF) e Manaus (AM), que geraram, respectivamente, 26.152, 22.256, 18.149 e 12.034 novos postos de trabalho nos primeiros dez meses do ano.
Joinville (SC), com 8.123 novas vagas, Barueri (SP), com 6.765, e Dourados (MS), com 6.577, figuram como as únicas cidades que não são capitais entre as 10 que mais contrataram em 2019. Completam o topo do ranking as capitais São Luís (MA) e Goiânia (GO), cujos saldos de novas vagas com carteira assinada no ano são de, respectivamente, 7.491 e 7.031.
Na outra ponta do indicador do Ministério da Economia, o Rio de Janeiro amarga o corte d 8.457 postos de trabalho com carteira assinada entre janeiro e outubro. Também demitiram mais do que contrataram as capitais João Pessoa (PB), Fortaleza (CE), Natal (RN), Belém (PA), Maceió (AL), Porto Alegre (RS) e Teresina (PI).



11/21/2019

Bolsonaro: ''Quem estiver portando arma de forma ostensiva vai levar tiro''


(foto: Facebook/ reprodução )
O presidente Jair Bolsonaro defendeu, em live no Facebook, na noite desta quinta-feira (21/11), a aprovação do projeto de lei que muda o conceito de excludente de ilicitude, previsto no Código Penal, para agentes de segurança em operações. O projeto foi encaminhado nesta quinta-feira (21/11) ao Congresso. 
 De acordo com o presidente, esta era uma promessa de campanha e uma antiga demanda dos agentes de segurança. "É uma maneira de prestigiar os integrantes das Forças Armadas", afirmou. 
 O presidente defendeu que, com a aprovação do projeto, será possível uma redução da criminalidade. "Quem estiver portando uma arma de forma ostensiva vai levar tiro", enfatizou. "Essa bandidagem só entende uma linguagem: uma resposta mais forte", completou. 
Em seguida, Bolsonaro pediu que as pessoas pressionem o Congresso para a aprovação da lei, porque "está na cara que o pessoal que não gosta muito das Forças Armadas, uma parte grande da esquerda, vai fazer um trabalho grande contra esse projeto." 
O projeto 
Da forma como está previsto, o projeto abrange todas as áreas de segurança: Forças Armadas e polícias Federal, Rodoviária Federal (PRF), civis e militares. 
Hoje, o Código Penal estabelece a exclusão de ilicitude em três casos. Ou seja, não são considerados crimes praticados por agentes de segurança, quando ocorre no estrito cumprimento de dever legal, em legítima defesa e em estado de necessidade. A lei atual também prevê que quem pratica esses atos pode ser punido se cometer excessos. 
De acordo com a explicação de Bolsonaro, com a aprovação do projeto, os agentes de segurança poderiam atirar para matar quando as vítimas estivessem privadas de liberdade e quando alguém estivesse portando uma arma de forma ostensiva, por exemplo. 
A proposta da excludente de ilicitude estava prevista no pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro, mas foi retirado do projeto pelo Congresso, em setembro, depois da aprovação de um substitutivo apresentado pelo deputado federal Marcelo Freixo (PSol-RJ). 


Fonte :Correio Brasiliense

Assessoria de Gugu Liberato nega morte de apresentador


Familiares de Gugu já estão em Orlando, nos EUA

Antonio Chahestian/Record TV


A assessoria de imprensa de Gugu Liberato enviou um comunicado na noite desta quinta-feira (21) para esclarecer as informações que circulam a respeito do estado de saúde do apresentador, que sofreu um acidente em casa. 
"Gugu está na Unidade de Terapia Intensiva e vivo, sendo acompanhado pela equipe médica local. As informações que circulam sobre uma suposta morte do apresentador são inverídicas", diz parte da nota oficial.
Ainda segundo a porta-voz de Gugu, os familiares do artista chegaram em Orlando, nos Estados Unidos, às 19h30 desta quinta e vão conversar com a equipe médica responsável. Nesta sexta-feira (22), um novo boletim sobre o estado de saúde de Gugu será divulgado "primeiramente à família".
Leia o comunicado na íntegra
Nesta quinta-feira, 20, o apresentador Gugu Liberato sofreu um acidente (uma queda) em sua casa em Orlando e encontra-se internado em observação.
Gugu está na Unidade de Terapia Intensiva e vivo, sendo acompanhado pela equipe médica local. As informações que circulam sobre uma suposta morte do apresentador são inverídicas.
Os familiares de Gugu chegaram a Orlando por volta das 19h30  desta quinta-feira e irão conversar pessoalmente com a equipe médica.
De acordo com os procedimentos do hospital, somente amanhã, sexta-feira, um boletim médico será divulgado primeiramente à família.
Assim como todos os familiares, amigos, fãs e profissionais de imprensa, estamos confiantes em sua recuperação e agradecemos as manifestação de apoio.
Voltaremos a informa-los. Contamos com a compreensão de todos.



Fonte R7

'É um inferno', diz Bolsonaro sobre investigação do filho no caso Marielle



Segundo testemunha, acusado de matar a vereadora teria se reunido com outro suspeito no condomínio onde morava presidente dizendo, na portaria, que iria até a casa de Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro comentou, nesta quinta-feira (21/11), a revelação de que a polícia trabalha com a hipótese de participação do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) no assassinato da vereadora Marielle Franco. A afirmação é do jornalista Kennedy Alencar. 
 Durante live, transmitida no Facebook, o presidente disse que "é um inferno estar vivendo uma situação como essa". Bolsonaro lembrou que a primeira suspeita era de que ele próprio estaria envolvido no crime. "A polícia do Rio de Janeiro vem colhendo depoimentos, eu lamento, mas, no mínimo, equivocadas. Obedecem ordens do governador. Resolveram mirar em mim como possível mandante do crime, mas foi comprovado que no dia do crime eu estava em Brasília", explicou. 
 Bolsonaro, então, classificou como desvio de atenção a investigação sobre o filho dele. "São pessoas inescrupulosas que tentam de qualquer maneira desviar a atenção de fatos mais graves e tentar colocar no meu calo essa questão da Marielle. Está de bom tamanho esse caso já", concluiu. 
 De  acordo com o jornalista, a hipótese de envolvimento de Carlos Bolsonaro é tratada com cautela. Mas a linha de investigação é de que o vereador teria uma relação próxima com Ronnie Lessa, apontado como a pessoa que disparou em Marielle. A polícia ainda teria resgatado uma discussão forte que os dois vereadores teriam tido na Câmara Municipal. 


Fonte: Correio Brasiliense

Gugu sofre acidente em casa e está internado nos Estados Unidos



Gugu Liberato está internado nos EUA


Antonio Chahestian/Record TV


O apresentador Gugu Liberato sofreu um acidente em casa, em Orlando, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira (20). 
Por conta disso, a estrela do Canta Comigo, da Record TV, está internado e deve ficar em observação pelas próximas 48 horas


Equipe do Bairro Ulisses de Cocal trabalhando em prol da melhoria da Saúde.



Atividades de hoje, visita domiciliar aos acamados ( Foto Fabricio Noleto)

A Equipe da UBS Bairro dos Ulisses vem desempenhando um bom trabalho para a melhoria da Saúde daquela Área,fazendo atendimento tanto domiciliar como no posto, prestando os mais diversos atendimentos como;
 Temos atendimento com Psicólogas:
Vacinação:
Atendimento com nutricionistas;
Realização do Pré-natal;
Prevenção:
Doação a aqueles que estão com necessidades de cadeira de rodas, andadores, muletas entre outras;
Encaminhamento de Paciente para o multirão da catarata;
Encaminhamento de pacientes com necessidade de fazer laqueadura.
E uma Medica de plantão de 07h00minhs às 13h00minhs. Todos os dias, basta ir a UBS agendar sua consulta, onde se não resolvido o problema é encaminhado a um especialista da Área.
Tudo isso é um pouco que vem acontecendo na UBS do bairro dos Ulisses na cidade  de Cocal região Norte do Piauí

Foto do Grupo da UBS

Foto do grupo da UBS

Palestra na Escola Posidônio com o tema cuidados  Saúde pessoal na Família e na Escola.


Fonte Blog Estação Cocal


11/20/2019

Toffoli vota por restrições no compartilhamento de dados financeiros



(foto: AFP / Sergio LIMA)
Em um julgamento que durou mais de oito horas, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, votou pela restrição no compartilhamento de dados financeiros. Ele entendeu que órgãos de fiscalização, como a Unidade de Inteligência Financeira (UIF), antigo Coaf, e Receita Federal, podem enviar dados para entidades como o Ministério Público e a Polícia Federal.
 No entanto, o ministro entende que em relação a UIF, esses dados nunca podem ser repassados sobre requisição. Ou seja, o órgão investigador não pode solicitar a informação para um pessoa específica, mas apenas investigar quando recebe uma comunicação de movimentação suspeita. A visão do ministro sobre o caso deixou lacunas sobre como a decisão pode afetar a troca de informações entre os órgãos públicos.
Até mesmo colegas de plenário ficaram confusos. Nos bastidores, os demais ministros avaliam que até o final do julgamento, se o voto do ministro Toffoli prevalecer, diversos marcos devem ser criados para evitar confusão nas instâncias inferiores. O julgamento do assunto continua nesta quinta-feira (21). Ainda faltam os votos de dez ministros.  De acordo com informações obtidas pela reportagem,  Toffoli deve abrir a sessão explicando seu voto.
 De acordo com a manifestação do ministro, em plenário, a UIF pode repassar apenas dados globais, ou seja, de movimentações mensais, por exemplo, e não de transações detalhadas. Além disso, os dados podem embasar a abertura de investigações, mas não podem ser utilizados como prova em um processo. “O Coaf pode sim compartilhar informações. Mas ele é uma unidade de inteligência, o que ele compartilha não pode ser usado como prova. É um meio de obtenção de prova, assim como a colaboração premiada. A colaboração premiada por si só não prova nada", declarou.
Receita Federal
No caso da Receita Federal, o ministro entende que não se pode repassar documentos completos sem decisão judicial. Ficam vetados, por exemplo, o repasse da declaração do imposto de renda e extratos bancários. No entanto, dados cadastrais, como nome, CPF e renda podem ser compartilhados sem a necessidade de aval da Justiça.
 O entendimento dele vai em desacordo com a manifestação do Ministério Público. O procurador-geral da República, Augusto Aras, avalia que restrições no intercâmbio das informações pode gerar graves danos a investigação criminal pelo país. 



Fonte: Correio brasiliense

Porteiro que mencionou ''seu Jair'' dá nova versão à PF, segundo jornal

Entrada do condomínio onde Bolsonaro tem casa, na Barra da Tijuca(foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo)


O porteiro do condomínio Vivendas da Barra, onde tem casa o presidente Jair Bolsonaro, recuou da versão dada em outubro passado, na qual ligava o nome do presidente Jair Bolsonaro ao assassinato da vereadora Marielle Franco. A informação é do colunista do jornal O Globo Lauro Jardim.
O porteiro foi ouvido novamente pela Polícia Federal nessa terça-feira (19/11), no inquérito aberto por ordem do ministro da Justiça, Sergio Moro, com o objetivo de apurar a "tentativa de envolvimento indevido" do nome de Bolsonaro nas investigações sobre o crime.
A investigação teve início após reportagem da TV Globo mostrar que um homem chamado Elcio (que seria Elcio Queiroz, um dos acusados pela execução de Marielle) deu entrada no condomínio Vivendas da Barra em 14 de março de 2018 (dia do crime) dirigindo um Renault Logan prata.
Segundo os documentos obtidos pela Rede Globo, o porteiro teria informado que Elcio pediu para ir à casa 58, de Bolsonaro. O porteiro afirmou, ainda, ter confirmado a entrada por interfone com o "seu Jair".
O novo depoimento do porteiro está sob sigilo e não foi comentado pela Polícia Federal. Segundo o jornal O Globo, no entanto, ele teria afirmado agora que anotou errado o número da casa à qual Elcio ia. Ele também não teria reafirmado que foi Bolsonaro quem deu a autorização para que o suspeito entrasse no condomínio.
Inquérito da PF
A repercussão do caso levou Moro a solicitar, via Procuradoria-Geral da República, a abertura de um inquérito na Polícia Federal para apurar o depoimento do porteiro.
Segundo o ministro, há "inconsistências" no depoimento do funcionário, o que poderia classificar o ato como "crimes de obstrução à Justiça, falso testemunho ou denunciação caluniosa".
                      
Aras aceitou o pedido de Moro e enviou o ofício ao Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, que solicitou a abertura das investigações no dia 06. No mesmo dia, a Polícia Federal abriu o inquérito.
Perícia questionada
No dia seguinte à citação do nome de Bolsonaro no caso, o Ministério Público do Rio de Janeiro solicitou perícia nos áudios, feita em menos de duas horas e meia.
Foi a partir desta análise que promotoras do caso sustentaram a tese de que o porteiro mentiu em depoimento, o que motivou a abertura do inquérito contra o funcionário do Vivendas.
O Ministério Público afirma que os áudios não foram editados, nem adulterados, mas perícia é questionada por especialistas. Segundo eles, não houve tempo suficiente para uma análise aprofundada das provas e ressaltam que, como os computadores do condomínio não foram avaliados, não é possível saber se algum áudio foi suprimido ou renomeado de forma a enganar os investigadores.
O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente, exibiu nas redes sociais gravações alegadamente obtidas com o síndico do Vivendas da Barra. O próprio presidente chegou a declarar que havia pego os áudios antes que fossem "adulterados". A declaração provocou questionamentos sobre suposta obstrução de justiça.
Federalização
Em setembro, a então a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu que o caso fosse conduzido em âmbito federal, o que será analisado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) até o fim deste ano. Foi um dos últimos atos de Raquel no cargo.
A defesa de Lessa e Queiroz, inclusive, utilizam a manifestação de Raquel para pedir a suspensão do processo, alegando falhas na investigação e obstrução por parte da Polícia Civil.
A federalização do caso, no entanto, enfrenta resistências do Ministério Público do Rio, que comanda as investigações. Se aprovada, o caso deixará as mãos da promotoria estadual.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o ex-ministro da Defesa e Segurança Pública na gestão Michel Temer, Raul Jungmann, classificou como "injustificável" a ação do Ministério Público do Rio em barrar a federalização.
O Ministério Público repudiou as declarações do ex-ministro e afirmou que o acionou formalmente para dar explicações à Justiça.

Com informações da Agência Estad
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Filho de ex-presidente alemão é esfaqueado até a morte


Filho de ex-presidente alemão é esfaqueado em hospital

Reprodução/ Twitter @Berliner_Fw

O filho do ex-presidente da Alemanha Richard von Weizäcker foi esfaqueado até a morte depois de palestrar em um hospital de Berlim na terça-feira (19) à noite.
Fritz von Weizäcker era médico e tinha sido convidado para dar uma palestra no hospital de Scholosspark, em que trabalhava, para cerca de 20 pessoas. Por volta das 19h, em horário local, um homem se aproximou do médico e o esfaqueou.
Apesar dos esforços, von Weizäcker morreu no local.
O autor do crime, um homem de 57 anos, foi preso com ajuda dos outros presentes. Ele não tinha ficha criminal e nenhum motivo foi identificado até agora. O homem foi levado para a delegacia para prestar depoimentos.
Um policial que não estava trabalhando na hora ficou gravemente ferido depois de tentar afastar o assassino do médico. Ele foi levado para outro hospital para receber tratamento.
Fritz von Weizäcker era especialista em medicina interna e gastroenterologia. Ele trabalhou no Hospital Universitário de Harvard, nos Estados Unidos, e no Hospital Universitário de Zurique.
Desde 2005, ele era o chefe no departamento de medicina interna do Hospital de Schlosspark.
Fritz era um dos quatro filhos do ex-presidente Richard Von Weizsäcker, que governou a Alemanha de 1984 e 1990 e estava no posto durante a queda do muro de Berlim e a reunificação do país.
Von Weizsäcker é um dos presidents mais respeitados da história da Alemanha e seus discursos são estudados até hoje, inclusive o discurso contra sobre esquecer o passado da Alemanha no aniversário de 40 anos da Segunda Guerra Mundial.


Fonte: R7