Segundo testemunha, acusado de matar a vereadora teria se reunido com outro suspeito no condomínio onde morava presidente dizendo, na portaria, que iria até a casa de Bolsonaro |
O presidente Jair
Bolsonaro comentou, nesta quinta-feira (21/11), a revelação de que a
polícia trabalha com a hipótese de participação do vereador Carlos
Bolsonaro (PSC-RJ) no assassinato da vereadora Marielle Franco. A
afirmação é do jornalista Kennedy Alencar.
Durante live,
transmitida no Facebook, o presidente disse que "é um inferno estar
vivendo uma situação como essa". Bolsonaro lembrou que a primeira suspeita
era de que ele próprio estaria envolvido no crime. "A polícia do Rio de
Janeiro vem colhendo depoimentos, eu lamento, mas, no mínimo, equivocadas.
Obedecem ordens do governador. Resolveram mirar em mim como possível mandante
do crime, mas foi comprovado que no dia do crime eu estava em Brasília",
explicou.
Bolsonaro, então,
classificou como desvio de atenção a investigação sobre o filho dele. "São
pessoas inescrupulosas que tentam de qualquer maneira desviar a atenção de
fatos mais graves e tentar colocar no meu calo essa questão da Marielle. Está
de bom tamanho esse caso já", concluiu.
De acordo com o
jornalista, a hipótese de envolvimento de Carlos Bolsonaro é tratada com
cautela. Mas a linha de investigação é de que o vereador teria uma relação
próxima com Ronnie Lessa, apontado como a pessoa que disparou em Marielle. A
polícia ainda teria resgatado uma discussão forte que os dois vereadores teriam
tido na Câmara Municipal.
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