10/31/2015

Estação Cocal

ex-governador Lucídio Portella


    Da Redação do Portal AZ
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Atualizada às 09h35
Faleceu na tarde desta sexta-feira (30) o ex-governador do Piauí, Lucídio Portella Nunes, aos 93 anos. As causas da morte ainda não foram confirmadas, mas há algum tempo ele sofria insuficiência renal crônica. Na manhã deste sábado (31), o Governo do Estado divulgou uma nota decretando luto oficial por três dias.
http://i.imgur.com/eDXk8nD.png

O ex-governador estava na clínica que leva o seu nome, no centro de Teresina, quando sentiu uma forte dor na região abdominal, e se sentou em uma cadeira. Segundo uma pessoa próximo a família, Lucídio Portella, chegou a ser atendido pelos médicos, mas faleceu no local.  

O corpo de Portella está sendo velado na Assembleia Legislativa do Piauí. O sepultamento deve acontecer por volta das 12h no Jardim da Ressureição.

Biografia
Lucídio Portella nasceu em Valença do Piauí, era médico e político piauiense. Filho de Eustáquio Portela Nunes e Maria Ferreira de Deus, ele era o irmão mais velho do falecido Petrônio Portela Nunes e pai da deputada federal Iracema Portela (PP).

Formado em Medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro com especialização em tisiologia pelo Ministério da Saúde e pós-graduação em Radiologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Membro da Associação Piauiense de Medicina.

Durante pelo menos três décadas sua atividade política resumiu-se a acompanhar a carreira de seu irmão sempre recusando um papel mais ativo no cenário político estadual. Tal postura mudaria em 1978 quando foi referendado pela ARENA para o cargo de Governador do Piauí, indicação feita pelo presidente Ernesto Geisel e confirmada pelo Colégio Eleitoral estadual em 1º de setembro daquele ano, sendo o último governador eleito pelo voto indireto. Com a morte de seu irmão em 1980 assumiu o comando do PDS e presidiu as eleições gerais de 1982 nas quais seu partido conquistou uma ampla maioria.

Veja abaixo a nota: 

"Faleceu na tarde desta sexta-feira, 30 de outubro, o ex-governador e ex-senador Lucídio Portella Nunes, aos 93 anos. O velório acontece na Assembleia Legislativa do Piauí a partir das 21h e o enterro será amanhã, dia 31/10, às 16h, no cemitério Jardim da Ressurreição.

Nascido em Valença do Piauí em 8 de abril de 1922, filho de Eustáquio Portela Nunes e Maria Ferreira de Deus, Lucídio Portella era médico, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e governou o Estado de 1979 a 1983, foi vice-governador entre os anos de 1987 e 1991 e senador de 1991 a 1999.

Entrou para a política acompanhando o irmão, o ex-senador, ex-governador e ex-ministro Petrônio Portella.

Lucídio Portella foi casado com a ex-deputada federal constituinte Myriam Nogueira e é pai da deputada federal Iracema Portella e de Lucídio Portella Filho, Kátia Portella Nunes, Márcio Portella Nunes e Cassandra Portella Nunes. "

10/30/2015

Estação Cocal


Documentos refletem divergências de governistas PT e PMDB; compare

Partidos divulgaram nesta semana documentos de avaliação da conjuntura.
PT aprovou nova resolução política; PMDB divulgou texto para debate.

Filipe MatosoDo G1, em Brasília
PT e PMDB divulgaram nesta quinta-feira (29) documentos com avaliações distintas sobre os cenários político e econômico.
Com base nesses textos, o G1 localizou pontos de divergência entre os dois principais partidos da coalizão do governo.
O documento do PMDB, divulgado no mesmo dia, servirá como base para as discussões do seminário sobre a conjuntura política que a Fundação Ulysses Guimarães, ligada ao partido, promoverá em novembro.Os trechos reproduzidos abaixo foram extraídos da "Resolução Política sobre Conjuntura", divulgada pelo PT, e do documento "Uma Ponte para o Futuro", do PMDB.

A resolução do PT foi aprovada após reunião do diretório nacional da legenda, nesta quinta (28), em Brasília.


Veja abaixo trechos dos textos de cada um dos dois documentos sobre oito temas.

TEMA
logomarca do pt (Foto: reprodução)

logomarca do pmdb (Foto: reprodução)

CRISE ECONÔMICA

"O pano de fundo do aprofundamento dos conflitos políticos e sociais está no prolongamento da crise mundial do capitalismo. As distintas burguesias locais buscam, por todas as formas, reduzir custos de produção, manter e/ou aumentar suas margens de lucro."
"Estagnação econômica e esgotamento da capacidade fiscal do Estado não são fenômenos circunscritos apenas à esfera econômica. São fontes de mal-estar social e de conflitos políticos profundos."
AJUSTE FISCAL

"A recuperação fiscal do Estado deve ser encaminhada com medidas que aumentem a tributação sobre a renda, a riqueza e a propriedade dos extratos mais abastados, ao mesmo tempo em que o governo reduza seus gastos financeiros."
"Sem um ajuste de caráter permanente que sinalize um equilíbrio duradouro das contas públicas, a economia não vai retomar seu crescimento e a crise deve se agravar ainda mais. Esta é uma questão prévia, sem cuja solução qualquer esforço para relançar a economia será inútil."
NOVOS IMPOSTOS

"[É] extremamente positiva a proposta de reintrodução da CPMF, entre outras iniciativas governamentais que buscam reformar progressivamente o sistema de tributação e preservar os programas sociais estabelecidos desde 2003."
"Qualquer ajuste de longo prazo deveria, em princípio, evitar aumento de impostos, salvo em situação de extrema emergência e com amplo consentimento social. [...] Taxar mais as famílias e as empresas, transferindo seus recursos para o Estado, parece ser algo disfuncional."
PROGRAMAS SOCIAIS
"Cortes nos gastos sociais ou nos investimentos públicos, posição defendida pelos porta-vozes do capital financeiro, são incapazes de enfrentar o problema central dos cofres estatais e expressam interesses de setores rentistas."
"Nos últimos anos é possível dizer que o Governo Federal cometeu excessos, seja criando novos programas, seja ampliando os antigos, ou mesmo admitindo novos servidores ou assumindo investimentos acima da capacidade fiscal do Estado."
CRESCIMENTO

"Mudanças [na política econômica] podem reagrupar as forças populares e democráticas ao redor de um programa de desenvolvimento sustentado pela expansão do mercado interno, pela ampliação dos investimentos estatais, pela defesa do emprego e a majoração contínua da renda dos trabalhadores."
"Nos últimos anos o crescimento foi movido por ganhos extraordinários do setor externo e o aumento do consumo das famílias, alimentado pelo crescimento da renda pessoal e pela expansão do crédito ao consumo. Esses motores esgotaram-se e um novo ciclo de crescimento deverá apoiar-se no investimento privado e nos ganhos de competitividade do setor externo, tanto do agronegócio, quanto do setor industrial."
POLÍTICA ECONÔMICA

"Consideramos fundamental a retomada do funcionamento pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social [...] espaço de diálogo social e de formulação de políticas para o crescimento econômico do país."
"Criação da Autoridade Orçamentária, com competência para avaliar os programas públicos, acompanhar e analisar as variáveis que afetam as receitas e despesas, bem como acompanhar a ordem constitucional que determina o equilíbrio fiscal."
CRISE POLÍTICA

"A situação congressual agravou-se também pela preponderância, dentro da bancada do   PMDB na Câmara dos Deputados, de sua ala mais reacionária, capitaneada pelo deputado Eduardo Cunha."
"O país clama por pacificação, pois o aprofundamento das divisões e a disseminação do ódio e dos ressentimentos estão inviabilizando os consensos políticos sem os quais nossas crises se tornarão cada vez maiores."
ARTICULAÇÃO POLÍTICA

"Principal objetivo tático é derrotar a escalada golpista, isolar a oposição de direita e recuperar as condições plenas de governabilidade. Este movimento tem mais chances de êxito se acompanhado por mudanças na política econômica."
"Impõe-se a formação de uma maioria política, mesmo que transitória ou circunstancial, capaz, de num prazo curto, produzir todas estas decisões na sociedade e no Congresso Nacional. Não temos outro caminho a não ser procurar o entendimento e a cooperação."
Fonte: Textos "Resolução Política Sobre Conjuntura", do PT, e "Uma Ponte para o Futuro", do PMDB

Estação Cocal


Marcelo Odebrecht diz que denúncia de cartel é 'inconsistente e absurda'

Ele protocolou documento na Justiça com respostas ao juiz Sérgio Moro.
Presidente da empresa é réu em processo da Operação Lava Jato.

Fernando CastroDo G1 PR

O presidente da holding Odebrecht S.A. e réu em ações penais originadas na Operação Lava Jato, Marcelo Bahia Odebrecht, afirmou à Justiça Federal nesta sexta-feira (30) que a alegação de que a empresa participou de cartel é “absolutamente inconsistente e absurda”. Ele entregou a Sérgio Moro um documento em resposta aos questionamentos do juiz e se defendendo das acusações.
Marcelo Odebrecht faz diversos ataques à postura do Ministério Público Federal (MPF) na condução das investigações da Lava Jato. O réu afirma que as denúncias apresentada pelos procuradores contra ele foram feitas com “má-fé” e distorcendo fatos.
Foi a primeira participação do executivo em audiência da Lava Jato. Neste processo, ele é acusado de organização criminosa, corrupção ativa e lavagem de capitais. Marcelo Odebrecht está preso no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Cartel
Sobre a acusação de formação de cartel para licitações de obras da Petrobras, Marcelo Odebrecht disse que, na posição de presidente da holding, ele não atuava diretamente em licitações e contratos específicos.

Críticas às investigações“Nunca ouvi falar, nem soube de qualquer atuação de qualquer empresa do Grupo [em cartel]. Além disso, não me parece fazer sentido essa afirmação, considerando que a Petrobras convida os participantes de suas licitações, que são previamente cadastrados, pré-qualificados, e define os preços”, afirmou o réu ao ser questionado sobre o cartel.
Sergio Moro também questionou Marcelo Odebrecht sobre trecho da denúncia do MPF que cita uma anotação feita por ele no próprio celular: “tática Noboa de eu me expor? Nosso risco é a prisão”.

Para o MPF, a expressão significaria uma tática de fuga por se tratar de referência a Gustavo Noboa, ex-presidente do Equador, que fugiu do país ao ser acusado. Segundo Marcelo Odebrecht, no entanto, a anotação faz referência a Álvaro Noboa, que foi candidato à presidência do Equador, e que tinha como tática de defesa se expor publicamente em momentos de crise – o contrário do que foi alegado pelo MPF.
"Fica evidente a distorção dos fatos com o objetivo malicioso de atribuir a mim uma intenção de fuga completamente infundada. Trata-se de uma iniciativa não apenas ilegal, como cruel, apenas para me sujeitar a pedido de prisão preventiva", respondeu ao juiz.
Outra anotação a que o juiz faz referência foi interpretada pelo MPF como uma tentativa de interferir nas investigações da Polícia Federal: “Ações B...trabalhar para parar/anular (dissidentes PF)”.
O réu diz que nunca cogitou interferir nas investigações, e que a anotação tinha por objetivo acompanhar o desdobramento de uma dissidência na Polícia Federal sobre uma escuta ilegal na cela de Alberto Youssef
Segundo Odebrecht, a equipe jurídica dele iria avaliar se as ilegalidades teriam efeito jurídico de parar ou anular as investigações.
“A alegação de que eu poderia ter interesse em interferir nas investigações não é verdadeira; a interpretação da anotação é propositadamente deturpada, sendo absolutamente desarrazoada a utilização de fatos noticiados em reportagens de jornal para fundamentar uma acusação penal", criticou.
A alegação de que eu poderia ter interesse em interferir nas investigações não é verdadeira; a interpretação da anotação é propositadamente deturpada"
Marcelo Odebrecht
E-mail
Ao ser confrontado com um e-mail enviado por ele com orientações a presidentes das empresas do grupo, que, segundo o MPF denota que ele possuía “amplo domínio sobre todos negócios do grupo Odebrecht”, o executivo refutou.

“Imaginar que este e-mail representa evidência de ‘amplo conhecimento’ e atuante gestão nos negócios das principais empresas do grupo’, e trazê-lo como fundamento de uma denuncia criminal contra mim é de uma má-fé à toda prova, especialmente porque o conteúdo da mensagem denota exatamente o contrário”, sustentou.
Da mesma forma, Marcelo Odebrecht negou ainda que mantivesse contato com clientes da empresa, ou que tenha conversado com ex-funcionários da Petrobras, como Pedro Barusco e Renato Duque.
"Sinceramente, não entendo a razão do Ministério Público, sem nenhum compromisso com a verdade, afirmar inúmeros contatos, reuniões e tratativas minhas com executivos da Petrobras", respondeu.
Marcelo Odebrecht admitiu que a empresa fazia com frequência doações a candidatos e partidos políticos, mas negou que esses pedidos partiam de executivos da Petrobras. Segundo ele, a empresa analisava os candidatos e escolhia a quem doar.
Depoimento
Apesar das respostas por escrito, o juiz Sérgio Moro fez perguntas ao executivo no interrogatório realizado na Justiça Federal. Marcelo Odebrecht, porém, apenas disse repetidas vezes que tudo o que tinha a responder já estava no documento protocolado no processo.

Antes das perguntas, porém, o réu voltou a criticar a força-tarefa da Lava Jato. Segundo Odebrecht, a prisão dele, buscas e apreensões e grampos realizados poderiam ter sido evitados se os investigadores tivessem o convocado para prestar esclarecimentos
"Não surgiu qualquer evidência que justificasse minha prisão preventiva, a denúncia não se sustenta (...) Não peço nada demais, eu quero o que qualquer cidadão brasileiro tem legítimo direito de almejar, que é a oportunidade de defender sua inocência em liberdade, sem pré-julgamento", afirmou.

Estação Cocal

Mulher com câncer ganha visita de cão de estimação em hospital no RS

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Mulher reencontra cão em hospital RS  (Foto: Reprodução/RBS TV)Internada em um hospital de Porto Alegre para tratar um câncer, uma mulher de 49 anos teve a chance de realizar um pedido. O desejo era estar com alguém especial: o cachorro de estimação. Foi a primeira vez que um paciente pediu para ver um animal de estimação no Hospital Ernesto Dornelles. O vídeo do encontro foi gravado na quinta-feira (29) e emocionou familiares, amigos e a equipe médica do hospital.

Rejane está internada com câncer em fase terminal. O encontro dela com o animal de estimação foi autorizado pelo Grupo de Cuidados Paliativos do hospital. Por questões de segurança, a visita seria realizada em uma sala específica. Mas não deu tempo: no meio do caminho, o cachorro Ritchie subiu na maca onde estava a dona. Deu muitas lambidas e recebeu carinho.

“É tudo para ela aquele cachorro. Ela ama aquele cachorro que nem ama o filho dela. Imagina, é um amor assim. Deste três meses ela tem aquele cachorrinho. Ela não via a hora de ver ele, foi muito emocionante, apesar da dor," comenta Jandira do Prado, cunhada de Rejane e testemunha do sentimento da dona pelo cãozinho Ritchie.

Rejane fez questão de trocar de roupa e passar batom antes de encontrar Ritchie. A alegria do reencontro emocionou quem estava por perto. “Nós somos constituídos como um grupo multidisciplinar que tem a intenção de proporcionar tanto a qualidade de vida quanto a qualidade de morte para pacientes que estão em processo de final de vida, em terminalidade”, explica a psicóloga Bárbara Cristine Heck, do Grupo de Cuidados Paliativos do hospital.

Logo depois, a família levou o cachorro embora e Rejane precisou voltar para o quarto. “Ela sempre pergunta do cachorro. E ontem (quinta-feira) providenciaram. O filho dela Tiago pegou o táxi e trouxe ele para ver ela. Meu Deus, foi uma felicidade, ela ficou muito feliz”, acrescenta Jandira.

A equipe médica que atende a paciente observou uma mudança grande no humor de Rejane depois do encontro. "Ela, que já estava em um processo de maior recolhimento, conseguiu se expressar, se tornou mais falante, mais ativa. E sempre que a gente pensa em qualidade de vida, a gente vai pensar em relações afetivas. Sejam essas com pessoas, familiares, animais de estimação, como foi esse caso", salienta a psicóloga.

Projetos de lei querem permitir visitação de animais
Na Assembleia Legislativa, um projeto de lei proposto pela deputada Regina Becker Fortunati (PDT) quer permitir a chamada Terapia Assistida por Animais (TTA). A proposta prevê a permissão da visitação de animais domésticos e de estimação em hospitais privados, públicos contratados, conveniados e cadastrados no Sistema Único de Saúde (SUS) no estado.

De acordo com a propostas, a autorização da presença dos animais terá prazo definido e sob condições prévias de cada hospital. São cães, gatos, pássaros, coelhos, chinchilas, tartarugas ou hamsters. Outras espécies terão que passar pela avaliação do médico do paciente para autorização, de acordo com o quadro clínico do mesmo.

Na Câmara dos Deputados, também já tramita projeto de lei para regulamentar o uso de Terapia Assistida por Animais (TAA) no SUS. Em Porto Alegre e em São Leopoldo, no Vale do Sinos, propostas de lei semelhantes também estão sendo discutidas.

G1

Estação Cocal

Caio Bucar diz que Wilson usou Wellington para se eleger governador

"Esse cidadão, quando quis ser governador ter usado o PT, através do governador Wellington Dias, para chegar ao poder", criticou.

GERMANA CHAVES, DO GP1

O vereador de Teresina Caio Buscar (PSB) rebateu, durante entrevista ao GP1as declarações do ex-governador Wilson Martins e disse que oportunismo foi o ex-chefe do executivo estadual ter usado o PT e o governador Wellington Dias para conseguir sentar na cadeira do Palácio de Karnak. O parlamentar ainda acrescentou que Wilson tenta “sobreviver a derrota humilhante” que sofreu nas eleições gerais de 2014 e que o mesmo tem buscado espaços na mídia, mas avisou que não vai dar margem para que isso ocorra. 
Imagem: Germana Chaves / GP1Vereador Caio Bucar(Imagem:Germana Chaves / GP1)Vereador Caio Bucar
“Ele utiliza a palavra que quiser. Oportunismo foi, eu acho que o povo viu, esse cidadão, quando quis ser governador ter usado o PT, através do governador Wellington Dias, para chegar ao poder. Eu acho que oportunismo é muito mais forte nesse sentido. Não quero entrar em polêmica, não quero trocar farpas, não quero dar esse espaço, essa mídia que ele precisa”, disparou o parlamentar que seguiu rebatendo as críticas de Wilson.

“Nós sabemos que o ex-governador tem tentado espaços na mídia, tem tentado sobreviver depois daquela derrota humilhante por qual ele passou. Ele tem procurado esses espaços e não vai ser através do vereador Caio Bucar que vai conseguir. Eu respondo a ele, de acordo com o que ouvi do padre Nildo durante a Missa da Misericórdia, no bairro Primavera. O Padre disse que quando o mal lhe ataca dê o silêncio como resposta, pois, o mal por si só, se destrói. Por isso, o povo do Piauí já deu a resposta a esse cidadão”, completou o vereador.  
Imagem: Lucas Dias/GP1Wilson Martins(Imagem:Lucas Dias/GP1)Wilson Martins

Ao ser questionado se o ex-governador seria um mal para o Piauí, Caio voltou a dizer: “o povo do Piauí já deu a resposta a ele na última eleição, quando o povo descobriu quem ele era”. 

O estopim

O estopim para a troca de farpas entre os dois políticos socialistas foi o fato de o ex-governador ter chamado Caio Bucar de oportunista e ter assegurado que o mesmo não possui o perfil do partido.

O convite

O vereador Caio Bucar ainda esclareceu que foi para o PSB a convite de lideranças do partido, sobretudo, de Wilson Martins. 

“Fui para o PSB a convite dele quando ainda era governador, a convite de Rodrigo Martins, época vereador, e do ex-deputado Pompílio Evaristo. O ex-governador assumiu comigo vários compromissos, mas nunca cumpriu com nenhum deles. Eu sou vereador pelos 3.827 votos que recebi do povo de Teresina”, rebateu.

Saída do PSB

Caio Bucar assegurou que no momento que a lei permitir vai deixar o PSB. “Até hoje tenho me mantido calado com relação ao PSB. Não ataquei ninguém e sempre disse que na oportunidade que tiver, sairei do partido. Sempre fui claro já que não faço parte. Estou esperando a janela que a lei faculta e que foi votada pela câmara federal. Em março, eu vou mudar de partido”, assegurou o vereador. 

Debandada

Caio ainda colocou que várias lideranças deixaram o PSB e assegurou que o próprio presidente do partido em Teresina, o vereador Tiago Vasconcelos, revelou interesse de sair da sigla. 

“Se for colocar hoje, os suplentes do partido: o Ubirani Rocha, o professor Julimar, Trajano, a Socorrinha todos eles já deixaram o partido e só podem ter feito algo muito ruim para esse povo todo. Eu nem gosto de falar porque quem tem essa prerrogativa é o presidente do partido, Tiago Vasconcelos, que aliás, quer sair do partido, por isso, eu nem preciso mais falar nada”, disse Bucar.