10/26/2015

Estação Cocal

Bancários decidem pelo fim da greve em 24 estados e no DF; veja a lista

Sindicatos aceitaram reajuste de 10%; MT e RR mantêm greve.
Paralisação foi iniciada no dia 6 e outubro e durou 21 dias.

Do G1, em São Paulo
Assembleia dos bancarios do setor privado de São Paulo, que nesta segunda-feira decidiu encerrar a greve (Foto: Reprodução Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região/Twitter)Assembleia dos bancarios das instituições privadas de São Paulo, que nesta segunda-feira decidiu encerrar a greve (Foto: Reprodução Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região/Twitter)
Após 21 dias de paralisação, bancários de 24 estados e do Distrito Federal decidiram, na noite desta segunda-feira (26), encerrar a greve da categoria, iniciada no dia 6 de outubro. Em vários estados, a maioria das agências voltam a funcionar nesta terça-feira (27) – em alguns, a greve foi encerrada parcialmente. (Veja abaixo a situação em cada estado).
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs reajuste de 10%, em resposta à reivindicação de 16% da categoria. Os sindicatos nos estados de Mato Grosso e Roraima rejeitaram a proposta e decidiram manter a greve.
Veja onde a greve chegou ao fim, total ou parcialmente:


Funcionários de bancos privados e do Banco do Brasil decidiram encerrar a greve. Na Caixa Econômica Federal e no Banco da Amazônia, entretanto, a paralisação continua.

Além dos bancos privados, funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) também decidiram pelo fim da paralisação. Apenas os bancários da Caixa Econômica Federal e do Banco da Amazônia (Basa) ainda continuam em greve.


 Os bancários aceitaram a proposta dos bancos, e todas as agências retomam o trabalho na terça-feira.

Funcionários do Banco do Brasil e de bancos privados decidiram encerrar a paralisação. Apenas os bancários da Caixa Econômica Federal e do Banco da Amazônia (Basa) ainda continuam em greve.


Trabalhadores de bancos públicos e privados na Bahia decidiram encerrar a greve. Apenas funcionários do Banco do Nordeste decidiram não voltar às atividades.

Os funcionários dos bancos privados decidiram encerrar a greve. Os bancários do Banco do Nordeste (BNB) decidiram pela continuidade da paralisação. Os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal seguem reunidos em assembleia.


Bancários decidiram terminar a greve da categoria. A exceção são os trabalhadores do Banco de Brasília (BRB), que continuam parados.

Bancários decidiram encerrar a greve.

Funcionários dos bancos privados e do Banco do Brasil encerraram a greve. Bancários da Caixa Econômica Federal decidiram manter a paralisação.

Sindicato decidiu pelo fim da greve. Apenas as agências do Banco do Nordeste e Banco da Amazônia continuam fechadas.

Os bancários do estado aceitaram a proposta de 10% de reajuste e decidiram encerrar a greve em assembleia realizada nesta segunda.

Os trabalhadores de Belo Horizonte e região decidiram encerrar a greve da categoria. Bancários de Uberlândia também terminaram a paralisação. Os bancários de Uberaba também aceitaram a proposta e terminaram a paralisação.

Bancários das instituições privadas e do Banco do Estado do Pará (Banpará) encerraram a paralisação. Funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal seguem em greve.

Os bancários de Campina Grande e região decidiram encerrar a greve.

Os bancários de Curitiba e Região Metropolitana decidiram encerrar a greve.

Os bancários do Piauí decidiram encerrar o movimento. A informação foi confirmada pela diretoria de recursos humanos do Sindicato dos Bancários do Piauí.


Os funcionários dos bancos privados decidiram encerrar a greve. Já os funcionários do Banco do Brasil e do Banco do Nordeste decidiram manter a paralisação. A Caixa Econômica Federal ainda não votou.

A categoria aceitou voltar ao trabalho. Funcionários de entidades privadas e públicas – da capital e do interior – se dividiram em votações diferentes, mas o resultado foi o mesmo em todos

 RIO GRANDE DO NORTE

Assembleia decidiu que a greve será mantida apenas nos bancos públicos: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste. Os bancos privados voltam a funcionar nesta terça-feira (27).

Uma assembleia realizada determinou o fim da greve em bancos privados no estado. Em relação aos bancos estatais, ainda não foi divulgada a decisão da categoria.

A região de Santa Maria ainda não tem definição. Em Rio Grande, no Sul do estado, apenas funcionários do Banco do Brasil seguem em greve. Nas regiões de São Sebastião do Caí, Santa Cruz do Sul e Ijuí, novas assembleias serão realizadas a partir das 8h de terça-feira (27) para definir a situação.


Os funcionários do Banco do Brasil e bancos particulares decidiram pelo fim da greve. Os bancários da Caixa Econômica Federal optaram por continuar paralisados.

Bancários de bancos privados, da Caixa e do Banco do Brasil na Grande Florianópolis e todos da região de Criciúma, no Sul do estado, decidiram encerrar a greve.Outras regiões do estado faziam assembleias

O sindicato do estado de São Paulo decidiu pelo fim da greve. Os bancários de Limeira também encerraram a greve. Segundo o sindicato da categoria, que engloba também a cidade de Iracemápolis (SP), as 34 agências públicas e privadas dos dois municípios já foram abertas nesta segunda-feira (26).

Os bancários de Sorocaba e região aprovaram fim da greve. As agências bancárias públicas e privadas do Alto Tietê também retomam o atendimento nesta terça. Em PiracicabaSão José do Rio Preto, Araçatuba e região São Carlos, Araraquara e Rio Claro e região e Campinas a decisão também foi o fim da greve.

Os bancários do estado encerraram a greve.

Bancários decidiram retomar o trabalho na terça.

Reajuste salarial de 10%
A última proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaba) ofereceu reajuste salarial de 10%, aplicáveis aos salários, benefícios e participação nos lucros, além de correção de 14% no vale-refeição e no vale-alimentação.

Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), os bancos aceitaram também abonar 63% das horas dos trabalhadores de 6 horas, de um total de 84 horas, e 72% para os trabalhadores de 8 horas, de um total de 112 horas. Assim, após a volta ao trabalho, os bancários irão compensar, no máximo, uma hora por dia útil, até o dia 15 de dezembro.
Inicialmente, os bancos ofereceram um reajuste de 5,5%, enquanto os bancários reinvindicavam uma correção de 16% nos salários.
"A nova proposta da Fenaban, apresentada no 19º dia da greve, significa a manutenção do modelo que vinha sendo colocado em prática nos últimos anos, de reposição integral da inflação mais aumento real e abono parcial dos dias parados", informou a Contraf, em nota.
Em 12 meses, até setembro, a inflação acumulada chegou a 9,77%, segundo o IPCA-15, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A greve da categoria entou nesta segunda-feira em seu 21º dia. Durante a paralisação, mais de 12 mil das 22.975 agências instaladas no país chegaram a fechar as portas para o público.
Greves em 2013 e em 2014

No ano passado, os bancários fizeram uma greve entre 30 de setembro e 06 de outubro. Os trabalhadores pediam em reivindicação inicial reajuste salarial de 12,5%, além de piso salarial de R$ 2.979,25, PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247 e 14º salário. A categoria também pedia aumento nos valores de benefícios como vale-refeição, auxílio-creche, gratificação de caixa, entre outros. A greve foi encerrada após proposta da Fenaban de reajuste de 8,5% nos salários e demais verbas salariais, de 9% nos pisos e 12,2% no vale-refeição.

Em 2013, os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias, que foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%. A duração da greve na época fez a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pedir um acordo para o fim da paralisação, temendo perdas de até 30% nas vendas do varejo do início de outubro.

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