8/30/2015

Estação Cocal


Polícia encontra ossada de eletricista desaparecido há 2 meses em Luziânia

Namorada, de 60 anos, foi presa suspeita de encomendar a morte do rapaz.
Segundo as investigações, a idosa já havia ameaçado a vítima.

Do G1 GO
A Polícia Civil localizou nesta sexta-feira (29) uma ossada humana que, segundo o delegado Eduardo Gomes, é do eletricista Paulo Gerson Benício, de 22 anos, que estava desaparecido emLuziânia, no Entorno do Distrito Federal. A corporação chegou até o local após prender uma idosa de 60 anos que era namorada da vítima e teria encomendado o crime a um jovem de 21 anos, que também foi preso. Segundo as investigações, o crime foi passional.
A ossada foi encontrada na zona rural do município. O suspeito de ter cometido o crime foi quem indicou o local aos policiais.Segundo a polícia, a mulher pagou R$ 300 e oferecido um aparelho celular a um conhecido para que ele matasse o eletricista.
As investigações mostraram que a vítima foi enforcada e, já sem vida, levada para o terreno baldio. Para dificultar o trabalho de investigação da polícia, os suspeitos colocaram fogo no corpo.“A companheira da vítima contratou um rapaz para cometer o crime em função de ciúmes ou pelo fato dele não estar querendo manter o relacionamento. Ela chegou a falar que se ele não ficasse com ela, não ficaria com mais ninguém”, disse o delegado.
Com a triste notícia da morte do jovem, a família espera que os responsáveis sejam punidos. “Eu quero justiça, não pode ficar impune”, disse a tia do rapaz,Vânia Fontinele.
Paulo Gerson Benício, de 22 anos, está desaparecido há mais de 30 dias, em Luziânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Paulo Gerson Benício estava desaparecido há dois meses (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Desaparecimento
A família do eletricista Paulo Gerson Benício procurava pelo rapaz há dois meses. De acordo com os parentes, ele saiu de casa para trabalhar e nunca mais foi visto.

Natural do Piauí, Paulo morava na cidade goiana há quatro anos. Tia do rapaz, a manicure Vânia Fontinele conta que ele nunca saía para lugares diferentes sem avisar. “Ele falava comigo sempre.
Quando não me mandava mensagem no celular, me ligava. Se ele ia a uma igreja diferente, ele me avisava. Ele não saía sem me dizer”, ressaltou.
Após o desaparecimento do rapaz, a família passou a realizar buscas na cidade. “Já fizemos de tudo, campanhas em redes sociais, colocamos fotos dele em pontos de ônibus, já procuramos em delegacias e até no IML [Instituto Médico Legal]”, disse o tio do jovem, pastor Oliver Fontinele.

Estação Cocal


NECROFILIA - Cadáver é desenterrado e violentado na madrugada de hoje em Parnaíba



A policia deteu ainda pouco um coveiro do cemitério da Igualdade para
 investigações.








Caixão é violado e a suspeita é de que vândalos abusaram sexualmente de 
corpo

Um caso absurdo foi registrado na manhã deste 
domingo (30/08), um cadáver foi encontrado no 
cemitério da Igualdade com suspeita de abuso sexual.




O corpo de uma mulher de 79 anos, foi encontrado sem
 as roupas. A Polícia Militar acredita que mais de uma 
pessoa tenha participado do crime, Os marginais 
violaram o caixão e abusaram sexualmente do corpo da
 senhora. De acordo com um coveiro o corpo havia sido 
sepultado menos de 24 horas antes do crime.



A Polícia Militar que esteve no local resguardou a área
até a chegada da perícia. Familiares já teriam 
sido informados do fato.


Por: Gleitowney Miranda/Blog do Pessoa

Estação Cocal


Operação resgata 29 trabalhadores em condições degradantes no Piauí

PRF, Ministério do Trabalho e Ministério Público realizaram operação.
Trabalhadores foram resgatados e donos de terras autuados.

Do G1 PI

Trabalhadores foram achados em condições condições degradantes  (Foto: Divulgação/PRF)Trabalhadores foram achados em condições condições degradantes (Foto: Divulgação/PRF)
Uma operação desenvolvida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho e Polícia Rodoviária Federal resultou no resgate de 29 trabalhadores submetidos a condições degradantes de trabalho no Piauí. A ação teve início no dia 17 e encerrou nessa sexta-feira (28).Os trabalhadores resgatados foram encontrados em áreas rurais das cidades de Guadalupe, Nazaré do Piauí e Paquetá, sendo os responsáveis pelas áreas de extração identificados e submetidos a medidas cabíveis por parte do MTE e MPT.De acordo com o procurador do trabalho, Carlos Henrique, os trabalhadores foram encontrados sem nenhuma condição adequada. “No alojamento não havia banheiros para os trabalhadores, faltava uma estrutura mínima, como agua potável, já que eles bebiam água da lagoa e nenhum deles tinha registro de trabalho”, afirmou.Segundo a PRF, a operação, denominada Palha Acolhedora, teve como objetivo prevenir e reprimir o trabalho em condições degradantes ou análogas à escravidão na atividade de extração de pó de carnaúba nas regiões de Floriano e Picos.

Com estas ações, a PRF procura integrar-se a outros órgãos públicos visando intensificar ações de garantia e promoção dos direitos humanos, cumprindo sua missão institucional de garantir segurança com cidadania nas rodovias federais e áreas de interesse da união.
Ainda segundo o procurador, os supostos patrões estão sendo identificados e responderão por vários crimes. “Os donos das terras serão autuados por trabalho escravo e outros crimes que ainda serão apurados. Estamos na fase de identificação e investigação”, relatou.
Os trabalhadores foram enviados as suas residências e receberão acompanhamento do Ministério do Trabalho.

Trabalhadores foram achados em condições condições degradantes em municípios do Piauí (Foto: Divulgação/PRF)Trabalhadores foram achados em condições condições degradantes em municípios do Piauí (Foto: Divulgação/PRF)

8/28/2015

Estação Cocal

Grupo suprapartidário discute impeachment de Dilma na casa de Heráclito

A informação foi publicada na coluna do jornalista Josias de Souza, do UOL, nesta sexta-feira (28). O jantar aconteceu na última quarta-feira (26)

GIL SOBREIRA, DO GP1

O colunista Josias de Souza, do UOL, destacou em sua coluna de hoje (28) o surgimento na Câmara dos Deputados de um grupo suprapartidário pelo impeachment da presidente Dilma. Segundo Josias a gênese do grupo ocorreu durante jantar na casa do deputado piauiense Heráclito Fortes (PSB), confira a nota :
Imagem: Lucas Dias/GP1Heráclito Fortes(Imagem:Lucas Dias/GP1)Heráclito Fortes

Surge na Câmara embrião de grupo suprapartidário pelo impeachment 

Dois dias depois de Aécio Neves ter cancelado a reunião em que discutiria o impeachment com líderes da oposição, surgiu na Câmara o embrião de um movimento suprapartidário pelo afastamento de Dilma Rousseff. Num jantar iniciado na noite de quarta-feira e esticado até a madrugada de quinta, 24 deputados de partidos oposicionistas e governistas unificaram-se em torno de um objetivo: transformar em energia o vapor que vem das ruas e que leva 66% dos entrevistados do Datafolha a informarem que desejam ver a presidente pelas costas.
O jantar que teve Dilma como prato principal ocorreu na casa do deputado Heráclito Fortes (PSB-PI). Dele participaram inclusive quatro personagens que estariam na reunião cancelada por Aécio: Roberto Freire, presidente do PPS, e os líderes Mendonça Filho (DEM), Rubens Bueno (PPS) e Bruno Araújo (PSDB). A diferença é que foram ao repasto como convidados, não como organizadores. Dessa vez, a iniciativa veio de baixo. Coube a um deputado do PMDB, o baiano Lúcio Vieira Lima arrebanhar o grupo.

Além de Lúcio, foram à mesa outros quatro colegas de partido do vice-presidente Michel Temer: os peemedebistas Jarbas Vasconcelos (PE), Osmar Terra (RS), Darcísio Perondi (RS) e Lelo Coimbra (ES). Jarbas sugeriu que o grupo se aproxime de Temer, que, na hipotética possibilidade de Dilma renunciar ou sofrer impeachment, herdaria o cargo de presidente. O grupo aprovou os últimos movimentos do vice-presidente, que se afastou do varejo da articulação política do Planalto.

Ouviram-se durante o jantar cobranças dirigidas ao tucanato. Avaliou-se que, além do PMDB, hoje o fiel da balança do impeachment, também o PSDB, maior partido da oposição, precisa adotar uma posição uniforme sobre qual a melhor saída para a crise. Havia dois tucanos na sala: Bruno Araújo (PE), que responde pela liderança da oposição na Câmara, e Pedro Cunha Lima (PB), filho do líder do partido no Senado, Cássio Cunha Lima. Coube a Bruno informar que o alto tucanato está muito próximo de fechar uma posição favorável ao impeachment.
A um quê de exagero nesse vaticínio. Conforme já noticiado aqui, o governador tucano de São Paulo, Geraldo Alckmin, posiciona-se em privado contra o afastamento de Dilma. Ele prefere que a presidente agonize na cadeira até 2018, quando estará livre do governo paulista, em plenas condições de entrar no jogo da sucessão presidencial.

Enquanto o tucanato hesita, deputados filiados a partidos do campo governista começam a se posicionar. Além dos correligionários de Temer, estiveram no jantar do impeachment Benito Gama (PTB-BA); e Cristiane Brasil (RJ), presidente do PTB federal e filha do deputado cassado Roberto Jefferson.

É certo que grandes movimentos políticos começam de mansinho. Mas a infantaria anti-Dilma está muito longe de obter a quantidade mínima de votos de que necessita. Num colegiado de 513 deputados, são necessários pelo menos 342 votos para aprovar a abertura de um processo de afastamento da presidente. Para consumar o impeachment no Senado, teriam de virar a cara para Dilma 54 dos 81 senadores.

Afora os votos, falta um motivo. Não há nenhum delator da Lava Jato acusando Dilma de ter embolsado verbas sujas do petrolão. Por ora, chegou-se apenas às arcas do PT e à caixa registradora da campanha de Dilma. Mas o TSE ainda não deu um veredicto sobre as propinas “lavadas” pelo PT na Justiça Eleitoral. Há, de resto, as chamadas “pedaladas fiscais”. Mas tampouco o TCU emitiu o parecer final a ser remetido ao Congresso.

À espera da evolução da conjuntura, o grupo planeja manter a “pressão” sobre Dilma. Um dos participantes do jantar conta que Jarbas Vasconcelos disse que o ideal seria que Dilma renunciasse. É difícil, mas, em política, nada é impossível, declarou Jarbas. O país está muito próximo do fundo do poço, mas ainda não chegamos lá, ele acrescentou.

Estação Cocal

Mágoas reveladas



Imagem: Lucas Dias/GP1Ronney Lustosa (Imagem:Lucas Dias/GP1)Ronney Lustosa 

No seu sítio no povoado Santa Luz, numa roda de amigos, o vice-prefeito Ronney Lustosa teria revelado suas mágoas do prefeito Firmino Filho, que o demitiu da SDU Leste.

Autoria intelectual
Na mesma roda de amigos no seu sítio na Santa Luz, o vice prefeito Ronney Lustosa, teria atribuído ao prefeito Firmino Filho a "autoria intelectual" de comentários difundidos em círculos políticos de que Ronney foi demitido por motivos justos.

Estação Cocal

Cozinheira nega ter recebido por trabalho para campanha de Dilma

Ministro Gilmar Mendes, do TSE, pediu que MP-SP apure indícios de fraude por parte da empresa de Angela Maria do Nascimento Sorocaba.



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O ministro Gilmar Mendes, do Tribunal Superior Eleitoral, pediu nesta semana que o Ministério Público de São Paulo apure indícios de fraude por parte de uma empresa contratada pela campanha da presidente Dilma Rousseff para fazer faixas e cartazes. A empresa Angela Maria do Nascimento Sorocaba recebeu mais de R$ 1 milhão da campanha. Ao Jornal Nacional, a dona dessa empresa disse que nunca recebeu o dinheiro e que não sabia de nada.
Uma cozinheira que vive numa casa simples, mas que no papel tem uma empresa que faturou em apenas dois meses quase R$ 2,2 milhões. Angela Maria do Nascimento garante que nunca movimentou um centavo desse dinheiro, e diz que abriu a empresa para atender a um pedido da patroa. Ela já trabalhava como cozinheira na casa de Juliana Dini e queria ganhar um dinheiro extra na eleição do ano passado.
“Eu pedi o serviço ela falou: ‘Mas tem que abrir uma empresa’. Então eu falei: ‘Então vamos abrir, aí a gente trabalha junto’”, contou a cozinheira Angela Maria.
Juliana Dini e o marido dela, Marcelo Morello, são donos da Embalac - que faz material para campanhas políticas. As duas empresas são vizinhas, e o contador dos patrões cuidou de toda a papelada para Ângela Maria abrir a empresa dela.
“Eu não tenho nada a ver, nem sei quem vendeu”, afirmou Angela Maria.
Apesar de menor e bem mais nova no mercado, a empresa de Angela Maria do Nascimento faturou seis vezes mais que a dos patrões, fornecendo material para oito candidatos: sete do PT e um do PSDB, segundo declarações das campanhas ao TSE.
As notas fiscais mostram que o principal cliente da empresa de Angela foi a campanha da presidente Dilma. São 24 notas ao todo. Em seis delas, o TSE encontrou indícios de irregularidades.
Somadas, elas chegam a mais de R$ 500 mil, um terço do valor do contrato da campanha da presidente com a Angela Maria do Nascimento Sorocaba para produção de faixas e cartazes.
As contas da campanha foram aprovadas pelo TSE, mas o ministro Gilmar Mendes quer que esses indícios sejam investigados agora. Há suspeita de lavagem de dinheiro. A empresa já é investigada pela Secretaria Estadual da Fazenda de São Paulo por sonegação de impostos e por não comprovar a compra de matéria-prima.

“As notas existem, foram apresentadas à fiscalização, simplesmente elas foram faturadas, emitidas contra uma outra empresa de forma errada”, afirmou o contador Carlos Carmelo Antunes.
A cozinheira está assustada com a repercussão do caso.
“Eu trabalho para sobreviver, pago aluguel, pago água, pago luz, tenho dívida. Eu estou assustada”, disse Angela Maria.
Juliana Dini e Marcelo Morello não quiseram gravar entrevista. Em nota, disseram que a empresa deles, a Embalac, trabalhou em parceria com a empresa Angela Maria do Nascimento Sorocaba apenas no período eleitoral, que são empresas diferentes e que todos os contratos foram prestados corretamente.
O coordenador jurídico da campanha da presidente Dilma, Flávio Caetano, disse que os documentos que atestam a elaboração e a entrega do material contratado foram encaminhadas ao Tribunal Superior Eleitoral, que aprovou a prestação de contas.

Fonte: Jornal Nacional

Estação Cocal


População brasileira cresce menos de 1% no último ano, aponta IBGE

País tem 204,45 milhões de habitantes. Mais de 60 milhões de pessoas vivem em apenas 41 cidades.


O IBGE também divulgou nesta sexta-feira (28) as estimativas da população brasileira, que cresceu menos de 1% de 2014 pra cá.
Está tudo tão mudado: roupa, cabelo, costumes, futebol. Mas vamos falar de pessoas. Éramos 90 milhões há 45 anos. Sabe quantos somos agora? O IBGE divulgou nesta sexta-feira o número.
“Noventa milhões em ação. Pra frente Brasil”. Lembra dessa música? Anos 70.
“Cinquenta milhões?”, diz uma jovem.
Não. Bem mais.
“Uns 250”, afirma um homem.
Pera aí. Também não exagera.
O IBGE divulgou nesta sexta-feira os números. Somos 204,45 milhões de habitantes. É muita gente, né? E num país tão grande, tão vasto, a maioria de nós vive apertada, concentrada, disputando espaço e oportunidades nas cidades grandes.
O Brasil tem 5.570 municípios. Mais de 60 milhões de pessoas vivem em apenas 41 cidades. Quase 30% da população. E metade dessa lista é formada só de capitais. São Paulo, todo mundo sabe, tem mais gente. Logo depois vem o Rio de Janeiro e Salvador.
Cansou de agitação? Então, sinta a energia tranquila da simpática Serra da Saudade, em Minas Gerais: com 818 moradores, essa pacata cidadezinha é a que tem menos gente no país. Ela é tão pequena que, se a cidade inteira saísse ao mesmo tempo para andar de metrô no Rio, caberia todo mundo em três vagões. Só mais duas cidades do país têm menos de mil habitantes: Borá, em São Paulo, e Araguainha, em Mato Grosso.
Na maior parte do país, o ritmo do crescimento da população continua diminuindo. De 2014 pra cá, o número de habitantes aumentou só 0,83%.
O IBGE fechou esses números em julho. No site, tem um reloginho marcando quantos somos. Nesta sexta-feira, éramos 204,729,872 milhões... e crescendo.

Fonte : Jornal nacional

Estação Cocal

PGR PEDE ARQUIVAMENTO DE INVESTIGAÇÃO CONTRA ANASTASIA
DECISÃO HAVIA SIDO ANTECIPADA PELO COLUNISTA CLÁUDIO HUMBERTO

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SENADOR PODE SER O PRIMEIRO A SE VER LIVRE DAS INVESTIGAÇÕES. FOTO: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para arquivar a investigação do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) no âmbito da Lava Jato. Essa informação foi antecipada na coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder, há dez dias. Este é o primeiro caso de pedido de arquivamento entre os 50 políticos investigados pela PGR perante o STF por suposto envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.
Os indícios iniciais apontados pela Procuradoria no início do ano para pedir a abertura do inquérito contra o tucano não se confirmaram. Os investigadores entendem, contudo, que no caso de surgimento de dados objetivos relativos ao senador o caso pode ser reaberto.
Para abrir o inquérito, a PGR considerou fala do agente da PF Jayme Alves Oliveira Filho - conhecido como Careca e entregador de malas do doleiro Alberto Youssef. Ele disse ter entregue em 2010 R$ 1 milhão a uma pessoa que não se identificou e, tempos mais tarde, soube que ganhou a eleição em Minas Gerais. Ao ser confrontado com uma foto de Anastasia pelos investigadores, disse que o parlamentar se parece com quem recebeu o dinheiro enviado por Youssef. O doleiro negou em depoimento ter enviado propina ao ex-governador de Minas Gerais.
Até o momento, contando com o caso de Anastasia, dos 25 inquéritos existentes no Supremo contra políticos, a PGR já apresentou solução para três. No caso das investigações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do senador Fernando Collor (PTB-AL), Janot optou pela solução oposta e ofereceu uma denúncia - acusação formal.
O arquivamento exclui o PSDB do rol de partidos com parlamentares investigados na Lava Jato pela PGR entre as apurações conhecidas atualmente. Há pedidos de investigação feitos pela equipe de Janot com base em delações recentes, como a do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, que permanecem ocultas no Supremo Tribunal Federal e aguardam decisão do relator do caso, o ministro Teori Zavascki.
A PGR tem até o dia 31 deste mês para apontar caminhos que devem ser seguidos em cada um dos inquéritos. Podem ser propostas novas denúncias, arquivamentos ou pedidos de prorrogação da investigação.
O advogado de defesa de Anastasia, Maurício Campos, disse à reportagem que o pedido de arquivamento era a "única solução" para o caso. Na avaliação do advogado o pedido veio "tardiamente mas é bom que tenha chegado". Campos classificou ainda as declarações de Careca como "esdrúxulas" e disse que Youssef foi categórico ao negar que não havia pagamento a Anastasia.