4/05/2014

Estação Cocal

POLÍTICA

Alta dos juros é o custo de equívocos do próprio governo 


Editorial)


O Globo

As taxas básicas de juros foram elevadas para 11% ao ano na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). É um patamar pouco acima do que vigorava (10,75%) quando a presidente Dilma tomou posse em 1º de janeiro de 2011.
É pouco provável que os juros recuem até o fim deste ano, pois a inflação continua trilhando por uma trajetória perigosa, quase próxima ao teto (6,5%) da meta estabelecida previamente pelo próprio governo.
Na primeira metade do mandato da presidente Dilma, os juros declinaram, mas tiveram de voltar a subir no ano passado devido aos desequilíbrios provocados por equívocos da política econômica.
O governo Dilma não poderá então, nas eleições de outubro, colher dividendos políticos dessa trajetória dos juros. Ao contrário, é bem possível que seus adversários explorem tal trajetória, comparando-a a uma confissão de fracasso.


No entanto, o governo teria mais a perder se tentasse influenciar o Banco Central na tomada de decisões sobre os juros. A percepção de perda de poder aquisitivo se evidencia quando a inflação se acelera e o risco de que isso possa ocorrer se mantém.
Sem possibilidade de continuar recorrendo a artificialismos, como o “congelamento” de tarifas de transportes ou dos preços da energia elétrica e de combustíveis, só resta agora ao governo deixar que o Banco Central execute sua tarefa de combater a inflação com os instrumentos de que dispõe (entre os quais a taxa de juros é um dos mais poderosos).
A economia brasileira não estaria submetida a uma pressão tão forte da inflação — e a presidente Dilma poderia estar tirando proveito político e eleitoral desse quadro — se o governo tivesse dado contribuição mais efetiva, retirando lenha da fogueira que alimenta a alta dos preços. Essa contribuição teria de vir de uma política fiscal mais responsável.
No entanto, o governo se viu seduzido pela tese que a economia brasileira daria “lição” ao mundo, passando incólume pela crise financeira internacional. A ilusão de que havia descoberto uma fórmula mágica para contornar a crise, reforçando a demanda doméstica, fez com que o governo incentivasse mais o consumo, quando o momento indicava que a política econômica deveria ser redirecionada para investimentos.
A política de estímulo ao consumo comprometeu o equilíbrio das finanças públicas, conquistado a duras penas, e não deu os resultados esperados. O crescimento econômico permaneceu anêmico e a inflação não deu sinal de recuo. A imagem da economia ficou abalada, culminando com o rebaixamento do seu conceito na avaliação de risco.
Reverter esse cenário exigirá tempo e persistência, virtude que não é habitual na política em ano eleitoral. E, pior: compromete o desempenho econômico do país em 2015.

Estação Cocal

A pesquisa Datafolha, divulgada neste sábado (5), aponta que a presidente Dilma Rousseff (PT) tem 38%, seguida por Aécio Neves (PSDB), com 16%, e por Eduardo Campos (PSB), com 10% das intenções de voto. Candidatos de outros partidos registraram 6% de preferência do eleitorado.
Com isso, houve queda frente ao patamar da última pesquisa Datafolha, divulgada em 22 de fevereiro pelo instituto, quando a candidada do PT, a presidente Dilma Rousseff, tinha 44% das intenções de voto e venceria no primeiro turno. Naquele momento, Aécio tinha 16% e Eduardo Campos 9% das intenções de voto.
Deste modo, apesar da queda da presidente Dilma Rousseff na pesquisa de intenção de votos divulgada pelo Datafolha neste sábado (5), os outros candidatos não apresentaram crescimento. Mesmo com a queda nas preferências do eleitorado, Dilma continuaria se reelegendo no primeiro turno.
De acordo com a pesquisa Datafolha, em cinco cenários, a única candidata que poderia levar as eleições para presidente para um eventual segundo turno seria Marina da Silva, com 27% das intenções de voto - o que representa uma elevação de 4% em relação ao levantamento de fevereiro deste ano.
O Datafolha informou ainda que somente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem se mostrado avesso a tentar novamente a cadeira presidencial, tem desempenho melhor do que Dilma Rousseff.
Segundo o levantamento do Datafolha, a queda na aprovação da presidente Dilma Rousseff em relação à última pesquisa está relacionada com a deterioração das expectativas de inflação, com o emprego e com o poder de compra da população. Ao mesmo tempo, a pesquisa também mostra que, hoje, para 63% dos entrevistados, a presidente faz menos pelo país do que eles esperavam - contra 34% há pouco mais de um ano atrás.
O Datafolha informou que realizou 2.637 entrevistas em 162 municípios do país em 2 e 3 de abril. A margem de erro é de dois pontos para cima ou para baixo. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral com o código BR 00064/2014.


Fonte: Com informações do G1
Publicado Por: Fábio Carvalho

Estação Cocal





Mão Santa diz: 'sou pré-candidato' e 'testa' popularidade até no shopping



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O ex-senador Mão Santa (PSC) garante que será pré-candidato a governador nas eleições deste ano. Segundo ele, engana-se quem pensa que ele está apenas com discurso sendo jogado fora.
Por todo este sábado (05/04) ele fez uma espécie de 'teste' de sua popularidade. Andou pelo Shopping da Cidade, Ceapi e Riverside. Eu o encontrei no Riverside, onde ele almoçava com a mulher, Dona Adalgisa Moraes Sousa. Passei a questioná-lo:
180graus: O senhor vai mesmo ser candidato?
Mão Santa: Sim. E com chance de ganhar. Quem quer é o povo. É um chamamento.
180graus: O senhor está fazendo corpo a corpo?
Mão Santa: Não. Eu to é namorando. Tu num tá vendo a minha Adalgisa aqui não, hein?! (Risos). Mas eu to ouvindo o povo. Eles até cantam quando me veem. Assim: "Essa mão é santa eu sei..."
180graus: E o senhor tem apoio de outros partidos?
Mao Santa: Má rapaz... É claro. Tem o PPS, o PTdoB parece que vem, o do Saraiva, tem gente do G12 que quer... Allisson, tu é um jornalista inteligente. Tu sabe que eu apareço em tudo que é pesquisa em segundo lugar...
180graus: E se o senhor não se viabilizar para ser candidato a governador, vai ser candidato a uma vaga na Assembleia, Câmara ou Senado?
Mão Santa: (esbravejando) O quêêê??? Eu vou ser candidato é a governador rapaz, tu não ta me entendendo não?!
180graus: ok senador. Obrigado.
Mão Santa: tu vai ver. Bote lá no seu 180graus: Mão Santa vem ai! Atentai bem!
Repórter: Allisson Paixão
Publicado Por: Nataniel Lima

Estação Cocal

Governador Zé Filho se reúne com Robert Rios e Firmino Filho para avaliar secretariado

"Estamos aguardando o deputado Robert Rios para discutir um nome para Segurança", frisou o governador do Piauí.

GERMANA CHAVES, DO GP1
Atualizada em 05/04/2014 - 15h08
Durante reunião com secretários e lideranças na residência oficial nesse sábado (05) o governador Zé Filho disse que aguarda o deputado estadual Robert Rios (PDT) para definir amanhã (06) o nome para ocupar a secretaria de Segurança Pública do Estado.

Imagem: Juliana Barros/ GP1Governador Zé Filho se reúne com Robert Rios e Firmino Filho para avaliar secretariado (Imagem:Juliana Barros/ GP1)Governador Zé Filho se reúne com Robert Rios e Firmino Filho para avaliar secretariado 

Imagem: Germana Chaves/ GP1Governador Zé Filho se reúne com Robert Rios e Firmino Filho para avaliar secretariado (Imagem:Germana Chaves/ GP1)Governador Zé Filho se reúne com Robert Rios e Firmino Filho para avaliar secretariado 

“Todas as indicações são do governador, mas claro que temos que ouvir os nossos aliados para avaliarmos os nomes mais indicados. Por isso, estamos aguardando o deputado Robert Rios para discutir um nome para Segurança”, disse o governador.

Quando questionado se a SASC permaneceria sob indicação do PSDB, Zé Filho informou que também deve ter uma reunião com o prefeito de Teresina Firmino Filho (PSDB) para tratar sobre o assunto. “Vamos conversar com o prefeito Firmino Filho, pois a SASC deve ser indicada pelo PSDB”, frisou o governador do Piauí.

Imagem: Brunno Suênio/GP1Governador Zé Filho se reúne com Robert Rios e Firmino Filho para avaliar secretariado (Imagem:Brunno Suênio/GP1)Governador Zé Filho se reúne com Robert Rios e Firmino Filho para avaliar secretariado 

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4/04/2014

Estação Cocal

'Vamos tirar do papel obras que viraram chacota', promete José Filho

Novo governador do Piauí prometeu retirar do papel projetos parados (Foto: Catarina Costa/G1)
Durante o seu discurso de posse nesta sexta-feira (4) na Assembleia Legislativa, em Teresina, o novo governador do Piauí José Filho (PMDB) prometeu tirar do papel obras estruturantes que já viraram motivo de chacota. Segundo ele, projetos como o Porto de Luís Correia, revitalização da ferrovia do litoral e BR-222 devem ser finalizadas nos nove meses de mandato.
O novo gestor citou também a obra da Transcerrados que, segundo ele, depende mais dos esforços do governo federal para ser concluída. José Filho frisou continuar com os projetos de Wilson Martins e apresentar soluções para o que não vem dando certo, como exigir da Eletrobras melhoria no setor elétrico do estado.
"Temos estradas, escolas, quadras e outras obras quase concluídas e os demais projetos o ex-governador Wilson Martins afirmou que estão com recursos garantidos, como o Rodoanel e a duplicação das rodovias 316 e 343. Todas serão finalizadas", disse.
Atual gestor agradeceu ex-governador Wilson Martins pelo aprendizado (Foto: Catarina Costa/G1)Atual gestor agradeceu ex-governador Wilson
Martins pelo aprendizado (Foto: Catarina Costa)
José Filho destacou também não medir esforços para diminuir as desigualdades e diferenças sociais no estado. Ele prometeu governar para todos, principalmente para os mais humildes e afirmou entrega absoluta para o cargo.
Ainda na solenidade de posse, o governador convidou o povo para vigiar os passos da sua gestão e assumiu incentivar o empreendedor, garantindo infraestrutura e insenção de impostos. "Temos tudo para ser um dos melhores estados do Nordeste. O Piauí não precisa de divisão e violência", comentou.
Por: G1

Estação cocal


Pela primeira vez, governador Zé Filho diz: 'Meu candidato é Marcelo Castro

Zé Filho, concedeu a sua primeira entrevista coletiva aos meios de comunicação


Após a sua posse, o novo governador Zé Filho (PMDB) concedeu a sua primeira entrevista coletiva aos meios de comunicação durante solenidade no Palácio de Karnak nesta sexta-feira (04/04) e pela primeira vez declarou total apoio a chapa governista encabeçada por Marcelo Castro (PMDB) e que tem o ex-prefeito Silvio Mendes (PSDB) como pré-candidato a vice e o agora ex-governador Wilson Martins (PSB) como pré-candidato a senador.
A entrevista foi breve, mas finalmente ele aceitou falar abertamente com toda a imprensa. Desde a semana passada Zé Filho era procurado, mas não apareceu para dar entrevistas e pouco apareceu publicamente. Também evitou falar do problema de saúde, após cirurgia na perna e sua diabetes. O novo governador falou sobre as expectativas para a sua gestão e como o ‘blocão’ vai ser conduzido por ele, agora como o principal condutor do chamado 'time de Wilsão'.
Zé Filho explicou que as especulações em torno do secretariado serão confirmadas ou não neste sábado, dia 5 de abril, após uma longa reunião com todos os nomes. Já definidos, segundo ele, todos só serão revelados após os últimos acertos deste sábado: “Às 10h faremos a nossa primeira reunião. A equipe já está formada agora é só dar os rumos”. Segundo ele os aliados da base governista terão sim participações na sua gestão e as insatisfações já declaradas, deverão acabar. Mesmo sendo muito difícil acomodar a todos, ele tentará fazer essas adequações para que não haja nenhum embate entre os partidários. "No que depender de mim vamos cumprir todos os acordos firmados até agora. Vou tentar acomodar e conduzir o bloco de aliados".
'MEU CANDIDATO É O MARCELO CASTRO'
Mas o que mais chamou a atenção durante a entrevista, foi que pela primeira vez o governador declarou abertamente apoio a chapa da base. "Devo conduzir o bloco de aliados para que possamos ajudar o meu candidato que é o Marcelo Castro", enfatizou. Foi aplaudido pela multidão que se encontrava no Palácio de Karnak. Embora Zé Filho diga que dará 'sustentação' a candidatura de Marcelo, ele deixa bem claro que não vai usar do seu poder de governador para ‘alavancar’ a chapa. "Não vamos usar a máquina em prol de qualquer candidatura”. Destaca ainda, que as suas prioridades devem ser a continuidade de uma boa gestão, concluindo o que foi deixado, inclusive as obras. “A segurança e educação continuarão a ser a nossa prioridade, e importantes obras como o rodoanel irão continuar", comentou o governador Zé Filho.
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Publicado Por: Larice Sena

Estação Cocal

Solenidade

Governador Zé Filho dá posse aos primeiros secretários de sua administração

Durante coletiva no Salão Azul do Karnak, Zé Filho anunciou reunião às 10h deste sábado (05).

GERMANA CHAVES, DO GP1
Atualizada em 04/04/2014 - 17h01
Imagem: Thiago AmaralSolenidade de posse no Palácio de Karnak (Imagem:Thiago Amaral )Solenidade de posse no Palácio de Karnak
Imagem: Thiago AmaralSolenidade de posse no Palácio de Karnak (Imagem:Thiago Amaral)Solenidade de posse no Palácio de Karnak
Imagem: Thiago AmaralSolenidade de posse no Palácio de Karnak (Imagem:Thiago Amaral)Solenidade de posse no Palácio de Karnak

Numa prestigiada solenidade no Palácio de Karnak, Antônio Moraes de Souza Filho, Zé Filho (PMDB) recebeu a faixa de governador das mãos de Wilson Martins (PSB). Na ocasião, o novo governador nomeou os cinco primeiros secretários de sua administração que vai até o final deste ano. Os novos secretários já assinaram o termo de posse.
Imagem: Thiago AmaralSolenidade de posse no Palácio de Karnak (Imagem:Thiago Amaral)Solenidade de posse no Palácio de Karnak
Imagem: Thiago AmaralSolenidade de posse no Palácio de Karnak (Imagem:Thiago Amaral )Solenidade de posse no Palácio de Karnak
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Imagem: Thiago AmaralSolenidade de posse no Palácio de Karnak (Imagem:Thiago Amaral )Solenidade de posse no Palácio de Karnak
Imagem: Thiago AmaralSolenidade de posse no Palácio de Karnak (Imagem:Thiago Amaral)Solenidade de posse no Palácio de Karnak

Durante coletiva no Salão Azul do Karnak, Zé Filho também anunciou reunião às 10h deste sábado (05). O objetivo é avaliar e definir nomes dos demais membros que comporão cargos na administração estadual.
Imagem: Thiago AmaralSolenidade de posse no Palácio de Karnak (Imagem:Thiago Amaral)Solenidade de posse no Palácio de Karnak
Imagem: Thiago AmaralSolenidade de posse no Palácio de Karnak (Imagem:Thiago Amaral )Solenidade de posse no Palácio de Karnak
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Novos secretários

Secretário de Governo: Freitas Neto

Secretário de Administração: João Henrique Sousa

Secretário da Fazenda: Mário Lacerda

Secretário de Planejamento: Felipe Mendes de Oliveira

Secretário de Comunicação: Tony Trindade
Imagem: Thiago AmaralSolenidade de posse no Palácio de Karnak (Imagem:Thiago Amaral )Solenidade de posse no Palácio de Karnak
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