11/26/2016

Estação Cocal


Maia diz que votação na Câmara não terá emenda que anistia caixa dois

Polêmica surgiu durante análise de pacote de medidas contra a corrupção.
Presidente da Câmara esteve com Michel Temer no Palácio do Jaburu.

Do G1, em Brasília
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse neste sábado (26) que a votação no plenário sobre o pacote de medidas contra a corrupção não terá emenda que possa anistiar caixa dois (uso de recursos não declarados à Justiça Eleitoral).
Na quinta-feira (24), a votação acabou adiadapara esta terça-feira (29) após vir à tona uma articulação que previa a apresentação de uma emenda nesse sentido para livrar quem tivesse feito caixa dois em eleições passadas.
“Não haverá nada que venha a anistiar nenhum tipo de crime. Não haverá nenhum texto que irá anistiar ninguém de corrupção ativa, corrupção passiva, peculato ou lavagem”, afirmou Maia após deixar uma reunião com o presidente da República, Michel Temer, no Palácio do Jaburu, em Brasília.
Nos bastidores da Câmara, chegou a circular um texto de uma emenda que previa livrar em todas as esferas quem tivesse praticado caixa dois.
Reunião
Segundo Maia, o encontro com Temer serviu para tratar das pautas prioritárias para o governo que tramitam no Congresso, como a proposta de emenda à Constituição (PEC) que institui um teto para os gastos públicos e a proposta de reforma da previdência, além do pacote anticorrupção.

Para este domingo, Temer convocou o presidente da Câmara e o do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para darem uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto com o objetivo de mostrar que o governo está trabalhando para enfrentar a crise econômica e garantir que não há disposição de aceitar anistia para crimes vinculados às eleições.
Maia admitiu, porém, que que existia mesmo um texto nesse sentido, mas afirmou que tinha o apoio apenas de uma minoria.

“Aquela emenda nunca teve apoio majoritário dos partidos políticos. Ela pode ter existido, mas ela nunca teve assinatura de nenhum líder, nunca foi consenso em nenhuma reunião em que eu participei e, certamente, se alguém a apresentasse como emenda no plenário, haveria apenas um resultado, que é a sua derrota”, disse.
Mais cedo, o presidente do Senado chegou a divulgar uma nota em que afirma que não colocará em votação qualquer projeto que envolve anistia de campanhas eleitorais.
Se por um lado Maia garante que a anistia ao caixa dois não será votada, ele não está tão certo quanto à sugestão de permitir que juízes e membros do Ministério Público possam ser enquadrados no crime de responsabilidade, como defende boa parte dos partidos.
“Se alguém apresentar a emenda, terá que ser votado. Eu acho que não é o ambiente adequado neste projeto. [...] Acho, inclusive, que tem uma discussão se, na verdade, não deveria ser por emenda constitucional. Talvez seja até inconstitucional esse encaminhamento por projeto de lei”, ponderou.
Para ele, a eventual aprovação de uma medida neste sentido só irá gerar “apenas desgaste na relação entre os poderes na República”.
Comissão
A comissão especial aprovou na quinta-feira um parecer que torna caixa dois crime, mas não faz menção específica sobre o que acontece com quem tiver adotado essa prática em eleições passadas. Com isso, ficariam valendo as regras vigentes, em que quem comete caixa dois é enquadrado em outros crimes, como prestação de contas falsa e lavagem de dinheiro.

A intenção de parte dos parlamentares na Câmara é incluir uma emenda ao texto explicitando que a pessoa não poderá ser punida por caixa dois no período anterior à entrada em vigor da nova lei.

Estação Cocal

Morte de Fidel Castro é destaque na imprensa em todo o mundo

O jornal americano Washington Post afirmou: 'Ditador cubano, um dos líderes mais repressores do mundo, morre aos 90'.








A morte do ex-presidente cubano Fidel Castro é destaque na imprensa em todo o planeta. 
Estas são algumas das principais manchetes da imprensa internacional: o jornal americano Washington Post afirma: “Ditador cubano, um dos líderes mais repressores do mundo, morre aos 90”; o New York Times diz: “Fidel Castro, cubano revolucionário que desafiou os Estados Unidos, morre aos 90”; para o canadense Globe and Mail, “O século 20 carrega a marca indelével de Fidel Castro”; o francês Le Monde afirma: “Fidel Castro morreu, Cuba sobrevive”; “Trump fulmina Castro brutal”, diz o Times, de Londres.
Em 2006, a revista Forbes calculou que o líder cubano teria US$ 900 milhões, a maior parte em contas na Suíça. Seria uma fortuna muito maior do que a atribuída à rainha Elizabeth II, do Reino Unido, a única chefe de Estado que permaneceu no poder mais tempo do que Fidel Castro.
Fidel repudiou a informação e disse que renunciaria se a revista provasse o que publicou: "Não possuo um único dólar", ele afirmou.
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Trajetória de Fidel Castro marcou a segunda metade do século 20

Quase três quartos da população cubana só conheceram um governante.











Fidel Castro teve uma trajetória que marcou a segunda metade do século 20. Quase três quartos da população cubana só conheceram um governante na vida.
Fidel Castro Ruz nasceu em 1926. Aos 13 anos, já demonstrava a disposição rebelde. Liderou uma greve de lavradores no canavial do pai, um latifundiário. Dizia-se chocado com o contraste entre a vida confortável que tinha e a miséria da população.
Formou-se em direito na Universidade de Havana e se lançou candidato a deputado nas eleições de 1952. O partido dele liderava as pesquisas, mas a votação foi cancelada quando o general Fulgencio Batista deu um golpe militar e assumiu o poder. Fidel Castro passou a defender a luta armada. 
Em 26 de julho de 1953, ele e o irmão Raúl comandaram um ataque ao quartel de Moncada. Oito revoltosos morreram no combate. Oitenta foram executados pelo exército. Os dois irmãos foram presos. No julgamento, Fidel fez o primeiro grande discurso, chamado “A história me absolverá”. Ironicamente, era uma defesa da liberdade de expressão contra um regime opressor.
Dois anos depois, Fidel e Raúl foram anistiados. Exilaram-se no México, onde criaram o movimento guerrilheiro 26 de Julho, com a ajuda do argentino Ernesto Che Guevara.
No fim dos anos 50, de volta a Cuba, Fidel, Raúl e Che Guevara iniciaram combates de guerrilha contra as forças do ditador Fulgencio Batista nas montanhas de Sierra Maestra. Em dezembro de 1958, o general presidente fugiu.
Em fevereiro de 1959, Castro prestava juramento como primeiro-ministro e formava o primeiro governo marxista do Ocidente.
 Fidel Castro chegou ao poder derrubando um ditador. Mas logo instalou um regime que também ficou marcado pela repressão.
Durante a ditadura de Fulgencio Batista, 20 mil pessoas foram executadas em Cuba. Ao assumir o poder, Fidel fez o mesmo.
Fidel Castro tinha prometido eleições livres. No poder, mudou o discurso e assumiu o perfil de ditador. Argumentou que a união nacional seria comprometida pela disputa entre partidos rivais, e passou a mandar prender os opositores. Muitos acabaram mortos no paredão ou “paredón”.
Segundo o historiador americano Thomas Skidmore, foram 550 execuções nos primeiros seis meses do regime. O britânico Hugh Thomas estima que em 1970 o número chegava a 5 mil.  A Fundação Cubano-Americana, um grupo de exilados cubanos nos Estados Unidos, afirma que mais de 12 mil cubanos foram executados desde a revolução de 1959. Em 2001, o governo cubano anunciou uma moratória das execuções. Mas três cubanos que sequestraram uma barca dois anos depois acabaram fuzilados.
Sindicatos perderam o direito de realizar greves, jornais independentes foram fechados e instituições religiosas perseguidas.
Cubanos contrários ao comunismo passaram a fugir para os Estados Unidos. Só nos três primeiros anos da revolução, 250 mil pessoas deixaram o país. A pequena ilha fica a apenas 140 km do estado americano da Flórida.
O maior êxodo ocorreu em 1980, quando o governo autorizou a saída dos insatisfeitos e 125 mil pessoas partiram.
Em 93, Fidel sofreu uma humilhação pessoal. A filha dele pediu asilo político aos Estados Unidos.
A proximidade de um regime comunista se tornou incômoda para os Estados Unidos. E em plena guerra fria, Cuba quase se tornou o pivô de uma guerra nuclear.
No início dos anos 50, durante a ditadura de Fulgencio Batista, investimentos estrangeiros tinham feito de Cuba uma das economias de maior crescimento na América Latina. A presença de empresas americanas havia se fortalecido. O país era o primeiro da América Latina, e quinto no mundo, em número de aparelhos de TV por habitante, por exemplo.
O governo revolucionário desapropriou terras para a reforma agrária. As propriedades rurais não poderiam ter área maior do que quatro mil metros quadrados nem pertencer a estrangeiros. Aluguéis tiveram preços cortados pela metade. Empresas de capital estrangeiro foram nacionalizadas. Boates e cassinos, que atraíam turistas, acabaram fechados.
E a ditadura comunista virou fonte de preocupação para os Estados Unidos. Documentos do governo americano revelam que operações para derrubar o regime comunista começaram a ser planejadas já em 1959.
O serviço de segurança de Fidel Castro não apresenta provas, mas afirma que a agência de espionagem americana tentou matar Fidel Castro mais de 600 vezes, até com charutos que explodiriam. Uma comissão do Senado americano revelou um plano que incluía a participação da máfia, interessada em reabrir os cassinos.
Enquanto Fidel Castro governava Cuba com mão de ferro, dez presidentes passaram pela Casa Branca. O primeiro deles, Dwight Eisenhower, impôs as primeiras sanções econômicas em resposta ao confisco de terras e à nacionalização de empresas americanas.
E a ilha de Cuba se transformou em palco da guerra fria. A União Soviética e países comunistas do Leste Europeu passaram a comprar o açúcar cubano, boicotado pelos Estados Unidos.
Durante o governo de John Kennedy, dois episódios quase transformaram a ilha no centro de uma guerra nuclear.

Em abril de 1961, mercenários e exilados cubanos tentaram invadir a ilha, na Baía dos Porcos, com apoio militar dos Estados Unidos. Financiada pelo o serviço secreto americano, a tentativa fracassada aproximou o ditador Fidel Castro ainda mais da União Soviética.
No ano seguinte, sob o argumento de proteger Cuba, a União Soviética enviou mísseis nucleares que seriam instalados na ilha. Kennedy cercou Cuba com a marinha americana, e o mundo esteve à beira de uma guerra entre as duas superpotências. No fim, o premiê soviético Nikita Kruschev mandou retirar os mísseis, depois de receber de Kennedy a promessa de não invadir Cuba. Meses depois, mísseis americanos eram retirados de bases militares na Turquia, perto da União Soviética.
 Depois da revolução, Cuba passou por transformações sociais e graves crises econômicas.
No governo, Fidel reprimiu impiedosamente a oposição ao regime. Mesmo assim, o carisma e os programas sociais o tornaram um governante popular em Cuba, com grandes avanços na saúde e na educação.
Antes da revolução, 23,6% da população não sabiam ler e escrever. Nas áreas rurais, a situação era pior: 61% das crianças não frequentavam escolas. Fidel convocou estudantes das cidades a irem para o campo ensinar, e erradicou o analfabetismo.
A maioria dos seis mil médicos de Cuba trabalhava na capital, Havana, em clínicas particulares. Fidel ordenou que fossem espalhados pelo país. Mas metade preferiu fugir. E, para substituí-los, Fidel criou três novas escolas de medicina. Com mais acesso à saúde pública, o índice de mortalidade infantil se tornou o mais baixo entre os países em desenvolvimento.
Mas a economia estagnou. O país não produzia, e os cubanos sobreviviam com o mínimo. A ajuda soviética aliviava o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos. Mas essa dependência teve um preço.
O fim da União Soviética, em 1991, pôs a ilha de Fidel Castro em crise. Sem dinheiro para a manutenção de máquinas agrícolas, por exemplo, a produção de açúcar e tabaco caiu. Sem o maior parceiro comercial, agravou-se o desabastecimento. A falta de combustível provocou paralisações na indústria. A Venezuela de Hugo Chávez passou a fornecer metade do combustível usado em Cuba.
Cuba passou a estimular a recepção de turistas e legalizou o dólar, para facilitar a remessa de dinheiro de parentes de cidadãos cubanos que viviam no exterior.
 A revolução cubana influenciou movimentos de esquerda em vários países. Mas, nos últimos anos, as preocupações com a saúde de Fidel dominaram as manchetes.
De Cuba, o ditador se tornou uma espécie de exportador de revoluções. Uma influência que foi sentida principalmente nos países em desenvolvimento.
Cuba treinou guerrilheiros do Brasil nos anos 1960 e 1970. Com apoio soviético, soldados cubanos lutaram ao lado da facção marxista na guerra civil de Angola.
A visita ao Chile de Salvador Allende, em 1971, alarmou os militares, preocupados com a influência comunista de Fidel. Dois anos depois, Allende foi deposto por um golpe militar que levou Augusto Pinochet ao poder.
Cuba também ajudou o movimento sandinista a derrubar a ditadura de Anastasio Somoza na Nicarágua, em 1979.
Na América Latina de hoje, os principais seguidores de Fidel são o venezuelano Nicolás Maduro e o boliviano Evo Morales.
Fidel se tornou também conhecido pelo prazer que tinha em falar em público. Em 1960, fez o discurso mais longo da história da assembleia geral da ONU: quatro horas e meia.
Em 2001, depois de sete horas de discurso, passou mal. Mas no mesmo dia voltou à televisão para completar a fala.
As preocupações com a saúde de Fidel passaram a se agravar em 1998, quando surgiram boatos, logo desmentidos pelos médicos, de que ele teria problemas no cérebro.
Em outubro de 2004, tropeçou e caiu após um discurso. Fraturou o joelho e o braço direitos. Dois meses depois, voltava a andar.
Em 2005, agentes da CIA afirmaram que Fidel Castro sofria de mal de Parkinson. Ele negou. Em julho de 2006, uma infecção intestinal fez com que Fidel fosse hospitalizado e submetido a uma cirurgia.
Passou em 2008 o comando do país ao irmão, Raúl, que começou uma série de reformas econômicas.
Desde então, apareceu poucas vezes na TV cubana, geralmente no hospital, quando recebia visitas de líderes estrangeiros.
Mesmo depois da reaproximação com o inimigo de sempre, seguiu criticando os Estados Unidos.
Em abril, no congresso do Partido Comunista, com a voz frágil, disse que a hora dele estava próxima.
A última aparição foi numa homenagem pelo aniversário de 90 anos, em agosto passado.
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11/15/2016

Estação Cocal

TEMER DISCUTE SUCESSÃO NA CÂMARA EM ENCONTRO COM MAIA
ROSSO, IMBASSAHY, JOVAIR E MANSUR ESTÃO NA LISTA

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RECEITA FEDERAL DEPOSITA AMANHÃ PENÚLTIMO LOTE DE RESTITUIÇÕES DO IR
SERÃO LIBERADAS TAMBÉM RESTITUIÇÕES DOS EXERCÍCIOS DE 2008 A 2015
















A Receita Federal vai depositar amanhã (16) as restituições do Imposto de Renda Pessoa Física de 2,25 milhões de contribuintes, totalizando R$2,75 bilhões. Neste penúltimo lote de 2016, serão liberadas também restituições dos exercícios de 2008 a 2015 de declarações que deixaram a malha fina.
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone, no número 146. O Fisco disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones que facilita a consulta às declarações e à situação cadastral no CPF. O último lote regular está programado para dezembro. Depois, serão liberados lotes residuais em 2017. O contribuinte deve consultar a página da Receita, serviço e-CAC, para verificar o extrato da declaração. No endereço, é possível saber se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.Caso o valor da restituição não seja creditado, o contribuinte poderá ir a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento – telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para pessoas com deficiência auditiva) – para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. (ABr)

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Concurso de prefeitura do PI oferece 62 vagas e salários de até R$ 5,9 mil

Certame oferece vagas para todos os níveis de escolaridade.
Inscrições estão abertas até o dia 9 de dezembro.

Do G1 PI

Prefeitura de Bom Princípio do Piauí
Inscrições
Até 9 de dezembro
Vagas
62
Salário
Entre R$ 880 e R$ 5.928
Taxa
Entre R$ 60 a R$ 100
Provas
8 de janeiro
O concurso da prefeitura de Bom Princípio do Piauí está com as inscrições abertas para o preenchimento de 62 vagas para todos os níveis de escolaridade. Os salários variam entre R$ 880,00 e R$ 5.928.00, de acordo com o cargo (confira o edital completo).
As inscrições são realizadas exclusivamente pela internet, no endereço eletrônico www.aguasconsultoria.com.br.  O candidato deve preencher a ficha e pagar a taxa ( que varia entre R$ 60 e R$ 100, dependendo do cargo pretendido). O horário máximo para fazer a inscrição será às 14h do dia 9 de dezembro de 2016.
As vagas são para diversos cargos como Médico (2), Enfermeiro PSF (1), Enfermeiro (1), Psicólogo (1), Nutricionista (1), Assistente Social (1), Engenheiro Civil (1), Profissional de Educação Física (1), Fisioterapeuta (1), Odontólogo (1), Professor nas disciplinas de Polivalência (6), Educação Física (CR), Ensino Religioso (1), Biologia (2), Língua Portuguesa (2), Língua Inglesa (CR), Matemática (CR), Geografia (CR), e História (1); Psicopedagogo (1), Supervisor Escolar (1), Agente Administrativo (5), Técnico em Informática (1), Agente Ambiental (CR), Técnico em Enfermagem (1), Técnico em Enfermagem Intervencionista do SAMU (1), Técnico em Saúde Bucal (1), Técnico em Vigilância Sanitária (1), Fiscal de Tributos (1), Agente de Endemias (1),Agente Comunitário de Saúde (5), Motorista (3), Motorista Socorrista (1), Vigia (4), Auxiliar de Serviços Gerais (6), Gari (5) e Eletricista (1).
Os inscritos irão realizar prova no dia 8 de janeiro de 2017. Haverá também prova de títulos e análise curricular.

Estação Cocal

Idosos de abrigo do PI fazem pedidos para o Natal e comovem redes sociais

Eles foram fotografados com cartazes em que fazem seus pedidos. 
Campanha visa arrecadar presentes para 26 idosos de abrigo de Picos.

Beto MarquesDo G1 PI
Pedidos são simples, mas carregados de sentimentos (Foto: Divulgação)Pedidos são simples, mas carregados de sentimentos (Foto: Divulgação)
Os 26 atendidos pelo Abrigo de Idosos Joaquim Monteiro de Carvalho, em Picos, município localizado a pouco mais de 300 km de Teresina, estão contando com uma ajuda mais que especial para deixar esse Natal mais feliz. Eles foram fotografados para uma campanha, intitulada "Faça um idoso feliz", que circula nas redes sociais em que pedem presentes simples, mas que possuem um valor imensurável para cada um deles.
Os pedidos feitos pelos idosos são os mais diversos: tem vestidos, terços, bonés, batons, aparelhos de rádio de pilha e até um pacote de balinhas estão entre os presentes solicitados. “Eu pedi um vestido e uma tiara. Eu estou precisando de um vestido bem chique para eu ficar bem elegante. Tenho 80 anos e quero andar bem bonita”, disse a aposentada Ana Pinheiro.
Organizadores da campanha ao lado de idosa  (Foto: Priscila Santos/Arquivo Pessoal )Organizadores da campanha ao lado de idosa
(Foto: Priscila Santos/Arquivo Pessoal )
Cada presente solicitado na campanha que vem circulando nas redes sociais carrega uma história. Segundo uma das  organizadoras da campanha, Priscila Santos, foi inevitável conter a emoção ao escutar o relato de vida e os pedidos de cada um deles.
“Tivemos que conversar muito com cada um. Ouvir cada história deles que ficamos emocionados. Para eles, alguém vir presenteá-los é algo muito difícil. Muitas pessoas já estão vindo conhecê-los pelas fotos. São pedidos simples, mas que nos emocionaram bastante”, disse Priscila.
Assim como qualquer organização não-governamental, o Abrigo de Idosos Joaquim Monteiro de Carvalho passa por uma série de dificuldades. Isso tem ocorrido, pois a maioria dos idosos é deixada no local com empréstimos altíssimos, dificultando, ainda, a compra de medicamentos e uma série de itens básicos de cada um.
Com a campanha, tem sido intensa a participação de pessoas que se sensibilizaram. As doações aumentaram, mas ainda são necessários gêneros alimentícios, fraudas descartáveis, material de limpeza e de higiene pessoal.
Dona Ana Pinheiro, de 80 anos, ao lado de idealizadores da campanha  (Foto: Priscila Santos/Arquivo Pessoal)Dona Ana Pinheiro ao lado de idealizadores da
campanha (Foto: Priscila Santos/Arquivo Pessoal)
No entanto, de acordo com Priscila, é importante que acompanhado das doações venham gestos de amor e carinho. “Nosso objetivo é que cada um abra os olhos, se sinta tocado e venha dar o carinho e atenção que eles precisam. A tristeza toma de conta dos idosos e quando chegamos aqui notamos que eles ficam felizes em ver a nossa presença”, reiterou.

As doações ao abrigo podem ser feitas via presencial, por conta bancária ou pelos correios.  As doações serão entregues no dia 11 de dezembro de 2016, na sede do abrigo em um momento de confraternização.

Mais informações
(89) 99933-8976
(89) 99934-7458
Dados bancários
Banco do Brasil
Associação Beneficente João XXIII (23)
Conta corrente – 2011-7
Agencia- 0254-2
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