2/27/2017

Estação Cocal

Cirurgia de Eliseu Padilha é concluída no RS sem problemas, diz hospital

Estado de saúde do ministro é estável, e ele ficará sob observação por 48h.
Segundo ministério, ele deve retornar ao Planalto na segunda-feira (6).

Do G1 RS
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, foi submetido na tarde desta segunda-feira (27) a uma cirurgia de próstata no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. No início da noite, a assessoria de imprensa da instituição divulgou uma nota informando que o procedimento foi concluído sem problemas.
O estado de saúde de Padilha é estável, e ele ficará sob observação por dois dias. A assessoria de imprensa do ministro informou que ele deve retornar ao trabalho na próxima segunda-feira (6).
Confira, na íntegra, a nota do hospital:
"O paciente Eliseu Padilha submeteu-se a procedimento urológico cirúrgico, sob anestesia geral, que transcorreu sem intercorrências. As condições gerais estão estáveis.
Ele permanecerá em sala de recuperação pós-operatória monitorado pelas próximas 48 horas.

Professores Claudio Telöken
Nilton Brandão"

O ministro está de licença médica desde segunda-feira (20), quando foi hospitalizado em Brasília. Ele passou dois dias internado por conta de uma obstrução urinária provocada por uma hiperplasia prostática benigna, que gera aumento excessivo da próstata.
Eliseu Padilha tem 71 anos e é um dos principais conselheiros do presidente da República, Michel Temer. À frente da Casa Civil, ele integra o chamado núcleo duro do governo e atua diretamente na articulação política do Palácio do Planalto.
Hiperplasia prostática
Depois dos 40 anos é comum que o homem tenha a hiperplasia benigna da próstata, um crescimento da próstata sem implicações graves, mas que pode comprometer a qualidade de vida.

A próstata aumentada pode estreitar a passagem da urina, o que pode dar vontade de ir ao banheiro a todo momento e até atrapalhar o sono do paciente.
Esse problema pode ser apenas acompanhado, tratado com medicamentos (finasterida ou dutasterida) ou, em alguns casos, até cirurgia. Nos casos em que a próstata cresce, mas não causa problemas, o homem deve fazer exames de toque retal e de sangue (conhecido como PSA) anualmente.
Yunes cita Padilha
O afastamento de Padilha ocorre no momento em que o advogado José Yunes, amigo e ex-assessor especial do presidente Michel Temer, disse em depoimento ao Ministério Público Federal que recebeu um envelope em 2014 a pedido do ministro.

Em entrevista ao blog da Andréia Sadi, por telefone, Yunes disse que o "envelope" foi deixado em seu escritório por Lúcio Funaro, doleiro ligado ao ex-deputado Eduardo Cunha e que hoje está preso pela Lava Jato.

Em depoimento à Operação Lava Jato, o ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho disse que o escritório de Yunes foi usado para repasse de dinheiro ao PMDB via Eliseu Padilha.

Os pagamentos ao PMDB haviam sido acertados em uma reunião no Palácio do Jaburu do qual participaram Marcelo Odebrecht, Temer e Padilha, que ficou responsável por receber e alocar R$ 4 milhões

Na entrevista ao blog, Yunes avaliou ter servido de "mula" para Padilha. O advogado confirmou que recebeu o envelope de Funaro em seu escritório, mas disse não ter imaginado que houvesse dinheiro dentro dele. "Seria uma descortesia e até falta de ética" violar a correspondência, argumentou.

O ex-assessor de Temer disse que não conhecia Lúcio Funaro e que nunca o havia visto no PMDB. Yunes relata, entretanto, que o doleiro comentou que estava fazendo a campanha Cunha, do PMDB, para a presidência da Câmara dos Deputados, e para mais de 100 parlamentares.

"Ele estava falando sobre política. Eu não o conhecia. Eu confesso a você que depois que ele saiu eu fui no Google e fiquei estarrecido com a figura. Eu não tinha histórico dele. Até porque ele era do mercado financeiro e eu, do imobiliário", disse Yunes ao blog.

Procurada pelo G1, a assessoria de Padilha disse que o ministro não vai se pronunciar sobre a entrevista de Yunes. O Palácio do Planalto também disse que não vai se manifestar. O G1 também procurou o advogado de Funaro, que não atendeu os telefonemas até a última atualização desta reportagem.

2/25/2017

Estação cocal

Carnaval: PRF registra mil carros por hora chegando ao Litoral do Piauí

Agentes fizeram muitos registros de ultrapassagens em locais proibidos.
'Uma viagem tranquila depende de um carro revisado', alerta PRF.

Pedro SantiagoDo G1 PI em Parnaíba
PRF registra mil carros por hora (Foto: Pedro Santiago/G1)PRF registra mil carros por hora (Foto: Pedro Santiago/G1)








Desde o início da tarde desta sexta-feira (24) que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vem registrando uma média de mil veículos passando pelo do posto de Parnaíba, no Litoral do Piauí. Cerca de 100 mil pessoas são esperadas nas praias de Luís Correia, Parnaíba, Cajueiro da Praia e Barra Grande neste período de carnaval.
"A movimentação tem sido muito grande e a PRF está presente em vários pontos entre Teresina e o litoral. Ainda flagramos muitos motoristas fazendo ultrapassagens em locais proibidos e esses têm sido multados" disse o inspetor Jonas Mata.
Fizcalização na BR-343, sentido litoral do Piauí (Foto: Pedro Santiago/G1)Fizcalização na BR-343, sentido litoral do Piauí
(Foto: Pedro Santiago/G1)
O PRF afirmou que as pessoas tem que planejar bem a viagem, realizando revisões no veículo para garantir nenhum problema mecânico.
"Tem que ser verificado freios, limpadores de parabrisas, o condutor tem que andar com CNH e a documentação do carro. Uma viagem tranquila depende de um veículo revisado e a obediência as leis de trânsito. Principalmente aos limites de velocidade e não dirigir alcoolizado", disse Jonas.
Além dá fiscalização, a PRF realizar ações preventivas como o cinema rodoviário, onde um agente dá uma palestra educacional sobre o trânsito com noções de sinalização, respeito as leis e medidas preventivas ao dirigir.

2/13/2017

Estação Cocal


Organização do Corso 2017 em Teresina estende horário de inscrição

Evento acontece no próximo sábado (18), na Avenida Raul Lopes.
Foliões podem ir até a Fundação Monsenhor Chaves de 7h30 às 17h.

Do G1 PI
Confira imagens do Corso de Teresina 2015 (Foto: G1 Piauí)Horádios de incrição para o Corso de Teresina foi estendido (Foto: G1 Piauí)







Faltando seis dias para o maior Corso do Zé Pereira do mundo, os interessados em inscrever um veículo ganharam novos horários. Os foliões podem se dirigir até a sede da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves (FMCMC) de 7h30 às 17h. A festa acontece no próximo sábado (18), na Avenida Raul Lopes, na Zona Leste de Teresina.
De acordo com Luís Carlos Alves, presidente da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, esta semana é quando a população se organiza para atender as exigências que envolvem os caminhões. Segundo um dos membros da Comissão Organizadora do Carnaval, Kleyton Marinho, a alteração visa aqueles que trabalham pela manhã e não podem se ausentar de seus trabalhos. “Muitas pessoas trabalham pela manhã e só tem horário vago na parte da tarde, então pensando nisso dividimos duas equipes para atender os dois turnos”, disse.
“É natural as pessoas deixarem para última hora, tanto pelas obrigações diárias quanto pela organização da documentação exigida para cada caminhão. Acreditamos que com essa extensão de horário das inscrições, a procura será maior”, ressaltou.
Para realizarem a inscrição, os participantes devem levar o RG do responsável e CNH do motorista do caminhão que irá desfilar, além da documentação regularizada do veículo. Só serão permitidos carros fabricados a partir de 1985. Continuando a meta estabelecida em 2016, os envolvidos terão que doar 10kg de alimentos não perecíveis, que serão distribuídos para instituições de caridade.
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Estação Cocal


Dados mostram que aumentou o número de menores infratores no PI

Em 2015 foram 554 infratores e 2016 ocorrem 579 registros contra menores.
Alguns casos chamaram a atenção pelo grau de violência.

Do G1 PI






Um dado da Secretaria de Segurança do Piauí mostra que do ano passado até agora, a quantidade de adolescentes infratores aumentou. Os números mostram que no ano de 2015, pelo menos 554 menores infratores foram apreendidos e em 2016 foram 579.
Alguns casos chamaram a atenção pelo grau de violência. Em 2016 o taxista José Wilson foi assassinado quando tentou fugir de um assalto no Centro da capital. O autor do crime seria um menor de apenas 16 anos. Em maio do ano passado quatro adolescentes foram apreendidos suspeitos de praticarem um estupro coletivo na cidade de Bom Jesus, no Sul do Piauí.
O Piauí possui apenas dois centros que deveriam ser de ressocialização, o Centro Educacional de Integração Provisória (Ceip), e o Centro Educacional Masculino (Cem), este último com capacidade para 60 internos.
A 2ª Vara da Infância e Juventude é responsável por quase todos os casos do estado envolvendo menores. No local que vive sobrecarregado trambalham um juiz, dois promotores e três delegadas, mas fica difícil para a equipe dar conta de tanto processo, já que por dia são realizadas cerca de 20 audiências.
“É preciso melhorar os órgãos responsáveis pelo acolhimento dos infratores. Eu conheço o Brasil inteiro, mas infelizmente aqui é uma mera apreensão. Se tivesse escola a altura para os menores refletirem sobre o que fez de errado isso seria diferente”, disse o juiz Antônio Lopes.
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Estação Cocal

No RS, agências estão cheias de carteiras de trabalho esquecidas

Cinco mil estão guardadas à espera dos donos há anos.
Diretor do FGTS atribui abandono à falta de perspectiva de emprego.







As agências de emprego do Rio Grande do Sul estão lotadas de carteiras de trabalho novas que os donos não vão buscar. E não foi só por esquecimento.
Em tempos de desemprego alto, as agências que fazem o encaminhamento junto ao Ministério do Trabalho estão sempre cheias.
O Leonardo fez 18 anos e correu para fazer a carteira de trabalho dele.
“Pra ver se consigo arrumar um emprego bom aí pra seguir a vida, né?”, diz Leonardo de Souza, estudante.
Muitas pessoas querem fazer a carteira de trabalho. Em uma agência no centro de Porto Alegre, são cerca de 400 atendimentos por dia. O problema é que muita gente não aparece depois para buscar o documento.
Nas agências de Atendimento ao Cidadão da capital gaúcha, quase seis mil carteiras estão guardadas em gavetas. Algumas esperam os donos há seis anos. O diretor técnico da Fundação Gaúcha do Trabalho atribui esse abandono à falta de perspectiva de um emprego e também ao aumento do trabalho informal. Só em 2016, dois mil trabalhadores passaram para esse mercado no Rio Grande do Sul e 63 mil vagas formais foram fechadas.
“O trabalhador tem que ter a sua carteira de trabalho em mãos sempre, mesmo que num determinado momento não tenha um emprego formal, mas ele tem que ter a carteira porque a qualquer momento ele pode ser chamado para uma vaga de trabalho e tendo a carteira em mãos ele tem esse documento já para ingressar na sua vaga de trabalho e tudo que depende para a aposentadoria e outras coisas mais e outros momentos a carteira de trabalho vale para isso”, explica diretor técnico da FGTS Darci Cunha.
A Patrícia garante que com ela vai ser diferente. De olho num emprego com carteira assinada, daqui alguns dias, ela está de volta para retirar o documento.
“Tem que vir buscar, né? Deus o livre porque é um trabalhão pra eles fazer, de depois não vir buscar. Ninguém é bobo, né?”, diz Patrícia Silva da Rosa, desempregada.

2/09/2017

Estação Cocal


Nova liminar suspende nomeação de Moreira Franco como ministro

Senador Randolfe Rodrigues, do Amapá, protocolou ação na sexta-feira (3).
Ação pede suspensão de Moreira Franco como ministro.

Jorge AbreuDo G1 AP
Moreira Franco (Foto: Agência Brasil)Justiça do Amapá derrubou nomeação do ministro Moreira Franco (Foto: Agência Brasil)









A Justiça Federal no Amapá concedeu liminar (decisão provisória) nesta quinta-feira (9) suspendendo a nomeação de Moreira Franco como ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República. A decisão é resultado da ação protocolada na sexta-feira (3), pelo senador da Rede-AP Randolfe Rodrigues.
À TV Globo, a AGU informou que ainda não definiu se recorrerá da decisão.
Senador Randolfe Rodrigues, da Rede (AP) (Foto: John Pacheco/G1)Senador Randolfe Rodrigues protocolando ação no
Amapá (Foto: John Pacheco/G1)
O novo ministro foi citado na delação de Cláudio Melo Filho, ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht. As delações foram homologadas pela presidente do STF, Cármen Lúcia. Os depoimentos foram encaminhados para a Procuradoria-Geral da República (PGR), que agora analisa quais pontos das delações serão investigados.
Na representação da ação, Rodrigues lembrou que em março de 2016, o STF suspendeu a nomeação do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva no cargo de ministro-chefe da Casa Civil. Ele havia sido indicado por Dilma Rousseff. O senador classificou que a nomeação de Moreira Franco por Temer é igual à indicação feita pela ex-presidente sendo "forma de obstrução ao progresso das medida judiciais".
À época, oposicionistas do governo petista acusaram Dilma de ter tentado blindar Lula de investigações da Justiça Federal do Paraná, conduzidas pelo juiz Sérgio Moro. Os dois ex-presidentes, além de outros políticos, são investigados por tentativa de obstrução da Justiça.Em entrevista a jornalistas depois da posse, Moreira Franco foi questionado sobre se a sua nomeação se assemelhava ao caso de Lula, que, investigado na Lava Jato, chegou a ser indicado à Casa Civil.
“Há uma diferença muito grande”, disse Moreira Franco. Ele argumentou que no caso de sua nomeação, há a necessidade de que a presidência seja fortalecida. "Não há absolutamente nenhuma tentativa de resolver uma crise política, um problema político, porque nós não estamos vivendo crise política”, disse. “O governo acaba de dar uma demonstração de pujança, de força, de autoridade”, completou.
O presidente Michel Temer afirmou que a nomeação de Moreira Franco para a Secretaria-Geral é "apenas uma formalização", e que ele já atuava como ministro na prática exercendo o cargo que ocupava no governo até então, de secretário-executivo do PPI.

Estação Cocal

Fachin autoriza inquérito para investigar Renan, Jucá e Sarney na Lava Jato

Foi o primeiro inquérito aberto pelo novo relator da Lava Jato no Supremo – ele substituiu Teori. Políticos negam acusação da Procuradoria-Geral da República de que tentaram obstruir operação.

O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, atendeu a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e autorizou abertura de inquérito para investigar os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR), o ex-senador José Sarney (PMDB-AP) e o ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado por tentativa de obstrução da Operação Lava Jato. Todos os políticos negam ter cometido crime.
Janot pediu aval para investigar os quatro por entender que houve embaraço à investigação de organização criminosa em razão dos fatos revelados na delação premiada de Sérgio Machado, que gravou conversas com os políticos. Numa das gravações, Jucá sugere "pacto" para barrar a Lava Jato.
Foi o primeiro inquérito aberto pelo novo relator da Lava Jato após a morte do ministro Teori Zavascki – Fachin substituiu Zavascki na relatoria. Depois da investigação, que não tem prazo para terminar, o procurador-geral tem que decidir se denuncia os suspeitos ou se pede arquivamento do caso.
Com a abertura do inquérito desta quinta-feira, Renan Calheiros responde agora a uma ação penal e a 12 inquéritos no Supremo, dos quais nove da Operação Lava Jato. Jucá é investigado em oito inquéritos no Supremo, dos quais três da Lava Jato. Sérgio Machado agora é investigado em dois inquéritos da Lava Jato, e Sarney é alvo de uma apuração (a que foi aberta nesta quinta).
Segundo o pedido de inquérito, os quatro políticos teriam atuado para construir uma ampla base de apoio político no Congresso e aprovar mudanças na lei a fim de prejudicar as investigações.
Conforme o procurador Janot, "há elementos concretos de atuação concertada entre parlamentares, com uso institucional desviado, em descompasso com o interesse público e social, nitidamente para favorecimento dos mais diversos integrantes da organização criminosa".
O procurador diz que os suspeitos cogitaram cooptar ministros do Supremo para anistiar envolvidos e cita gravação em que o senador Romero Jucá diz que é preciso "cortar as asas da Justiça e do Ministério Público".

Versões dos acusados

Todos os políticos alvos do inquérito contestam a acusação da Procuradoria-Geral da República de que atuaram para obstruir as investigações da Operação Lava Jato.
"O senador Renan Calheiros reafirma que não fez nenhum ato para dificultar ou embaraçar qualquer investigação, já que é um defensor da independência entre os poderes. O inquérito comprovará os argumentos e do senador e, sem duvida, será arquivado por absoluta inconsistência", afirmou por meio de nota a assessoria do parlamentar, líder do PMDB no Senado.
A assessoria de Jucá informou, também por meio de nota, que o senador não tentou interferir na investigação. "Em relação a abertura de inquérito pedida hoje pelo ministro do STF, Edson Fachin, o senador Romero Jucá nega que tenha tentado obstruir qualquer operação do Ministério Público e diz que a investigação e a quebra de sigilo do processo irão mostrar a verdade dos fatos", diz a nota.
A defesa do ex-presidente José Sarney afirmou que julga importante a abertura do inquérito "para comprovar que o único crime cometido foi Sérgio Machado ter feito as gravações ilegalmente".
A defesa de Sérgio Machado disse que não pode se manifestar devido ao acordo de delação premiada firmado pelo ex-diretor da Transpetro.