7/22/2016

Estação Cocal

Ministério Público do Piauí investiga PMs que perseguiram promotor

MP vai instaurar um Procedimento de Investigação Criminal.
Policiais a paisana perseguiram a atiraram contra carro de promotor em Picos.

Do G1 PI
Ministério Público do Estado do Piauí / Procuradoria de Justiça (Foto: Catarina Costa/G1 PI)Ministério Público do Estado do Piauí / Procuradoria de Justiça (Foto: Catarina Costa/G1 PI)



















A promotoria de justiça do Piauí solicitou que o Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial de Teresina (GACEP) apure os fatos que envolveram a perseguição, feita por policiais, ao promotor de justiça Eduardo Palácio Rocha, na noite do dia 20 de julho, na cidade de Picos. Após uma reunião ocorrida nessa sexta-feira (22), ficou definido que será instaurado um Procedimento de Investigação Criminal, para apuração de crimes militares.

A investigação irá apurar possíveis crimes que envolveram a atuação da Polícia Militar na abordagem ao veículo do promotor de Justiça Eduardo Palácio Rocha. A apuração ocorreu ao mesmo tempo que a investigação instaurada pelas Polícias Civil e Militar.

Outro Procedimento Administrativo será instaurado pelo GACEP para apurar, de forma ampla, o emprego de policiais militares a paisana, também conhecidos com “PM-2” na execução de atividades operacionais da Polícia Militar do Piauí.

Entenda o caso
Os policiais militares que participavam de uma blitz no povoado Torrões, no município de Picos, na noite de quarta-feira (20) atiraram contra o carro do promotor de Justiça Eduardo Plácido, que atua no município de Bom Jesus. De acordo com o comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar de Picos, tenente coronel Edwaldo Viana, nenhum disparo atingiu o carro e o promotor, já que as munições utilizadas eram balas de festim.

O comandante esclareceu que os policiais buscavam carros roubados na região quando se depararam com o caro do promotor, que não era alvo. Ainda segundo o coronel, logo após o ocorrido os policiais e o promotor foram ouvidos, e as armas apreendidas para a realização de perícia.
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Estação Cocal

Caixa reabre linha para financiar diretamente construtoras de imóveis

Banco irá liberar R$ 10 bi para linha interrompida desde maio de 2015.
Crédito só será concedido se 80% da obra já tiver sido executada.

Do G1, em São Paulo
A Caixa Econômica Federal anunciou que irá reabrir a linha de crédito destinada a financiar diretamente construtoras de imóveis. Segundo o banco federal, será liberado R$ 10 bilhões para o chamado Plano Empresário da Construção Civil, que estava fechado desde maio de 2015.

Nesta modalidade de financiamento, o banco financia o custo da obra diretamente à construtora, para que, após a conclusão do empreendimento, a dívida seja liquidada por meio da venda e do financiamento dos imóveis.

"A linha será relançada, no entanto, com um diferencial em relação ao mercado: o financiamento poderá ser concedido às construtoras para conclusão de empreendimentos que estejam com até 80% de obras executadas", explicou a Caixa.
Para esta operação, os recursos serão destinados tanto para imóveis enquadrados no Sistema Financeiro da Habitação (SFH) – aqueles com valores de até R$ 750 mil em SP, RJ, MG e DF – e de até R$ 650 mil nos demais estados, como para os do SFI (Sistema Financeiro Imobiliário), que costuma financiar imóveis acima de R$ 750 mil, sem uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS.
Em comunicado, o banco disse que a nossa linha não tem impacto nos financiamentos de habitação social. "Não estão sendo direcionados recursos de um segmento para o outro. O foco da atuação do banco em Habitação continua sendo o segmento social, com prioridade para o Programa Minha Casa Minha Vida", afirma.
O mercado imobiliário enfrenta uma forte queda no crédito para compra de imóveis. Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança em São Paulo (Abecip), o volume de empréstimos para aquisição e construção da casa própria somou R$ 18,3 bilhões nos 5 primeiros meses do ano, o que corresponde a uma queda de 52,9% na compração com igual período do ano passado. Em 12 meses, a queda é de 48,9%.

Estação cocal


Petrobras aprova compartilhar controle da BR Distribuidora

Conselho da estatal aprovou mudança no modelo de venda da subsidiária.
Propostas feitas no modelo antigo 'não atenderam aos objetivos'. 

Do G1, em São Paulo
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, nesta sexta-feira (22), alterar o modelo de venda de uma parte da BR Distribuidora. Pelo novo modelo, a Petrobras deverá compartilhar o controle de sua unidade de distribuição de combustíveis.
No ano passado, o conselho da companhiahavia aprovado a venda de pelo menos 25%da unidade de distribuição de combustíveis da estatal. Em comunicado, a empresa informa que foram recebidas três propostas, que após análise, "não atenderam aos objetivos da Companhia". Com isso, o atual processo de venda foi encerrado.
No novo processo, segundo o texto, a Petrobras deverá deter uma partipação de 49% no capital com direito a voto, mas ficará majoritária no capital total (acionistas com e sem direito a voto).
"O novo processo buscará parceiros com os quais a Petrobras compartilhará o controle da
distribuidora, numa estrutura societária que envolverá duas classes de ações – ordinárias e
preferenciais", diz a estatal. "Será condição para a conclusão da transação que questões estratégicas para a Petrobras estejam adequadamente refletidas na estrutura da parceria".

7/12/2016

Estação Cocal


Veja quem são os candidatos à presidência da Câmara

Deputados têm até as 12h desta quarta-feira para registrar candidaturas.
Eleição está marcada para as 16h; candidatos terão 10 minutos para falar.

Do G1, em Brasília
A eleição para a presidência da Câmara registrava, até o fim da tarde desta terça-feira (12), 13 candidaturas oficiais de deputados interessados em concorrer à sucessão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Os parlamentares interessados em ingressar na disputa pelo comando da Casa terão até as 12 desta quarta (13) para oficializar as candidaturas.
A eleição está marcada para as 16h desta quarta. Até uma hora antes da votação, é permitido que os candidatos registrados desistam de participar. Qualquer deputado pode lançar candidatura.
A votação é secreta e acontece pelo sistema eletrônico, onde são registrados os votos.
Para ser eleito no primeiro turno, é preciso obter a maioria absoluta dos votos.
Ou seja, considerando a presença de 257 deputados, são necessários os votos de pelo menos 129 congressistas.
Com a oficialização de candidaturas, os deputados já começaram a distribuir panfletos pessoalmente ou por meio de cabos eleitorais e a espalhar cartazes pelas dependências da Câmara.
Veja abaixo quem são os candidatos à Presidência da Câmara:
O 1ª º secretário da Câmara dos Deputados, Beto Mansur (PRB-SP), lê em Plenário o parecer da comissão especial que analisou o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff  (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)O primeiro-secretário da Câmara dos Deputados, Beto Mansur (PRB-SP) (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
Beto Mansur (PRB-SP)
Engenheiro eletrônico e empresário do setor de comunicações, exerce o quinto mandato de deputado federal. Foi prefeito de Santos por oito anos. Atualmente, é o primeiro-secretário da Câmara.

O deputado federal Carlos Gaguim (PTN-TO) (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)O deputado federal Carlos Gaguim (PTN-TO) (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
Carlos Gaguim (PTN-TO)
Administrador, tem 55 anos e também está no primeiro mandato. Foi vereador e deputado estadual no Tocantins. Governou o estado após a cassação do então governador Marcelo Miranda e do vice Paulo Sidnei pelo TSE, em 2009.

16/04 - O deputado Carlos Manato (Solidariedade/ES) discursa durante sessão que discute o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara, em Brasília (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)O deputado Carlos Manato (SD-ES) (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
Carlos Manato (SD-ES)
Médico, tem 58 anos e está no quarto mandato na Câmara. É o atual corregedor da Casa e já ocupou cargos de suplente na Mesa Diretora.

Deputada Cristiane Brasil durante discurso no plenário da Câmara (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)A deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Cristiane Brasil (PTB-RJ)
Advogada e filha do delator do mensalão Roberto Jefferson. Está no primeito mandato na Câmara.

O deputado Esperidião Amin (PP-SC) (Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)O deputado Esperidião Amin (PP-SC) (Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
Esperidião Amin (PP-SC)
Advogado e administrador, tem 68 anos e exerce o terceiro mandato de deputado federal. Foi governador de Santa Catarina por duas vezes e senador pelo mesmo estado em 1991. Amin foi prefeito de Florianópolis durante dois mandatos, em 1975 e 1989.

O deputado federal Evair Vieira de Melo (PV-ES) (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)O deputado federal Evair Vieira de Melo (PV-ES) (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
Evair Vieira de Melo (PV-ES)
Administrador de empresas, estreou na Câmara na eleição de 2014. Atualmente, é um dos vice-líderes do PV na Casa.

O deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG) fala na sessão que discute o processo de impeachment na Câmara dos Deputados, em Brasília (Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados)O deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG) (Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados)
Fábio Ramalho (PMDB-MG)
Empresário, está no terceiro mandato consecutivo na Câmara. Ele já foi prefeito do município de Malacacheta (MG), entre 1997 e 2004.

O deputado federal Fausto Pinato (PRB-SP), escolhido relator de processo que investigará o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) (Foto: Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados)O deputado federal Fausto Pinato (PRB-SP) (Foto: Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados)
Fausto Pinato (PP-SP)
Advogado, tem 39 anos e está em seu primeiro mandato. Chegou a ser eleito relator do processo contra Cunha no Conselho de Ética, mas foi substituído.

O deputado Fernando Giacobo (PR-PR) (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)O deputado Fernando Giacobo (PR-PR) (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
Fernando Giacobo (PR-PR)
Segundo vice-presidente da Câmara. Foi eleito deputado federal pela primeira vez em 2002, pelo PPS, e reeleito em 2006, pelo PL (hoje PR). Nas últimas eleições, em 2014, teve 144 mil votos.

O deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) (Foto: Ananda Borges/Câmara dos Deputados)O deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) (Foto: Ananda Borges/Câmara dos Deputados)
Heráclito Fortes (PSB-PI)
Funcionário público, exerce o quinto mandato na Câmara. Ex-integrante do DEM, foi um dos principais opositores do governo Lula no Senado. Já comandou a prefeitura de Teresina.

A deputada Luiza Erundina (PSOL-SP) (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)A deputada Luiza Erundina (PSOL-SP) (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
Luiza Erundina (PSOL-SP)
Assistente social, ela foi a primeira prefeita mulher da cidade de São Paulo. Erundina está noquinto mandato na Câmara dos Deputados.

Marcelo Castro visita Recife (Foto: Aldo Carneiro/ Pernambuco Press)O deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) (Foto: Aldo Carneiro/ Pernambuco Press)
Marcelo Castro (PMDB-PI)
Médico, 66 anos, foi ministro da Saúde do governo da presidente afastada, Dilma Rousseff. Como deputado, está no quinto mandato.

O líder do PSD, Rogério Rosso (DF), é um dos principais candidatos à presidência da Câmara (Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados)O líder do PSD, deputado Rogério Rosso (DF) (Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados)
Rogério Rosso (PSD-DF)
Aliado de Cunha, foi presidente da comissão especial do impeachment na Câmara dos Deputados. Está no primeiro mandato como deputado federal.
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Estação Cocal

Temer contradiz ministro e volta a negar atuação em eleição na Câmara

Ele disse que candidatura de Castro mostra que governo não interveio.
Mais cedo, Eliseu Padilha admitiu que Planalto trabalha por candidato único.

Filipe MatosoDo G1, em Brasília









O presidente da República em exercício, Michel Temer, declarou nesta terça-feira (12)  que a candidatura do deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) à presidência da Câmara é uma demonstração de que o Palácio do Planalto "não entrou" na disputa pelo comando da Casa.
A declaração de Temer foi dada quatro horas após o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, ter declarado que o governo "está trabalhando" para que a base aliada apoie um candidato único na corrida na Câmara para evitar qualquer "divisão" entre os partidos.
"[A candidatura do Castro] é uma demonstração de que nós não entramos na disputa da Câmara", limitou-se a dizer o presidente em exercício, após ser questionado sobre se apoiaria Castro na disputa pela presidência da Casa.Ex-ministro da Saúde no governo Dilma Rousseff, Castro votou contra o impeachment da presidente afastada.
Ele já havia registrado oficialmente a sua candidatura avulsa e agora conta com o apoio formal da bancada peemedebista.
Diante da proliferação de candidaturas e para tentar chegar a um nome de consenso, a bancada decidiu buscar um acordo para evitar um racha no partido de Temer.
Nas últimas semanas, com a possibilidade de o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciar à presidência da Câmara, o que se concretizou no último dia 7, Temer passou a ser procurado por parlamentares de diversos partidos em busca do apoio do Planalto às suas eventuais candidaturas.
Segundo relatos de assessores do presidente em exercício, Temer respondia, em todas as ocasiões, que não iria interferir no processo de eleição do novo presidente da Câmara. A avaliação do governo era a de que não podia "carimbar" o apoio a um candidato, o que poderia desgastar a relação do Executivo com partidos que integram sua base de apoio.
O Planalto passou a articular, contudo, nos bastidores, uma saída para evitar um racha na base e essa saída encontrada foi aconselhar os líderes partidários a chegar a um consenso por uma candidatura única. Nesta segunda (11), contudo, o governo passou a reconhecer que "dificilmente" a disputa será decidida no primeiro turno.
Embora o deputado Marcelo Castro seja do PMDB, partido do presidente em exercício e dos ministros responsáveis pela articulação política – Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) –, o Planalto tinha, pelo menos até esta segunda, os deputados Rogério Rosso (PSD-DF) e Rodrigo Maia (DEM-RJ) como favoritos para suceder Cunha.
Conforme assessores do governo, Rosso era visto, entre os dois, "com mais simpatia" pelo Planalto.
Base de apoio e 'medidas impopulares'
Durante um almoço com a Frente Parlamentar Agropecuária nesta terça, Temer voltou a dizer que faz um governo “quase semiparlamentarista” porque não há “uma matéria” enviada ao Congresso que não tenha sido discutida previamente com os parlamentares da base.

“E vocês sabem que, evidentemente, estou numa situação de interinidade, mas, às vezes, me esqueço disso e ajo como efetivo. Então, vou fazendo algo que me permite fazer a distinção entre o presidente da República e a Presidência da República. Uma coisa é o ocupante, outra é a instituição. Portanto, quando você assume, mesmo que interinamente, não pode deixar de executar as ações próprias da Presidência da República”, afirmou.
Temer acrescentou ainda que sua base de apoio no Congresso é “muito sólida”, mas que registra problemas “aqui e acolá, o que é natural”.
O presidente em exercício voltou a falar que tomará “mais à frente” as chamadas “medidas impopulares”, mas que, disse, “são a favor do povo, embora possam ser em desfavor momentâneo a determinado setor”.
Ao se referir a essas medidas “impopulares”, o presidente em exercício citou o déficit para a Previdência Social para o ano que vem, estimado pela equipe econômica em R$ 183 bilhões, e disse que é necessário adotar ações. “É um tema fácil? Não, não é”, disse. “Haverá resistência, mas esperamos que seja menor que aquela que costuma ocorrer em temas como este”, acrescentou.