7/22/2016

Estação Cocal

Caixa reabre linha para financiar diretamente construtoras de imóveis

Banco irá liberar R$ 10 bi para linha interrompida desde maio de 2015.
Crédito só será concedido se 80% da obra já tiver sido executada.

Do G1, em São Paulo
A Caixa Econômica Federal anunciou que irá reabrir a linha de crédito destinada a financiar diretamente construtoras de imóveis. Segundo o banco federal, será liberado R$ 10 bilhões para o chamado Plano Empresário da Construção Civil, que estava fechado desde maio de 2015.

Nesta modalidade de financiamento, o banco financia o custo da obra diretamente à construtora, para que, após a conclusão do empreendimento, a dívida seja liquidada por meio da venda e do financiamento dos imóveis.

"A linha será relançada, no entanto, com um diferencial em relação ao mercado: o financiamento poderá ser concedido às construtoras para conclusão de empreendimentos que estejam com até 80% de obras executadas", explicou a Caixa.
Para esta operação, os recursos serão destinados tanto para imóveis enquadrados no Sistema Financeiro da Habitação (SFH) – aqueles com valores de até R$ 750 mil em SP, RJ, MG e DF – e de até R$ 650 mil nos demais estados, como para os do SFI (Sistema Financeiro Imobiliário), que costuma financiar imóveis acima de R$ 750 mil, sem uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS.
Em comunicado, o banco disse que a nossa linha não tem impacto nos financiamentos de habitação social. "Não estão sendo direcionados recursos de um segmento para o outro. O foco da atuação do banco em Habitação continua sendo o segmento social, com prioridade para o Programa Minha Casa Minha Vida", afirma.
O mercado imobiliário enfrenta uma forte queda no crédito para compra de imóveis. Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança em São Paulo (Abecip), o volume de empréstimos para aquisição e construção da casa própria somou R$ 18,3 bilhões nos 5 primeiros meses do ano, o que corresponde a uma queda de 52,9% na compração com igual período do ano passado. Em 12 meses, a queda é de 48,9%.

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