9/17/2019

Igreja alemã desafia o Vaticano com debate sobre celibato e ordenação de mulheres







ANA CARBAJOSA VICENTEDANIEL VERDÚ


Roma / Berlim - 

O cardeal Reinhard Marx, durante um serviço ecumênico em Hannover, em maio.JULIAN STRATENSCHULTE (GETTY)
As tensões entre os bispos alemães e o Vaticano ameaçam causar uma grave crise na Igreja Católica. A Conferência Episcopal decidiu levar adiante o incipiente debate reformista, nascido no calor da investigação sobre abusos sexuais na Alemanha, apesar da oposição vaticana. No final de semana passado, os bispos se reuniram com representantes de organizações católicas para preparar o chamado “caminho sinodal”, um fórum em que se prevê o debate de assuntos como o papel da mulher na Igreja,  a homossexualidade e o celibato. O Vaticano alertou que tais questões cabem exclusivamente à Igreja universal e não a uma espécie de sínodo nacional. Mas a Alemanha, apesar das advertências por escrito, seguirá em frente.

O presidente de sua Conferência Episcopal, Reinhard Marx, membro do reduzido conselho que assessora o Papa nas reformas da Igreja e homem teoricamente próximo a Francisco, viajará nessa semana a Roma para defender o diálogo reformista. Mas os problemas vêm de longe e a necessidade da Alemanha de imprimir maior ade à transformação e abertura da Igreja começa a abrir fendas importantes entre a Santa Sé e a Igreja mais rica do mundo.
Uma investigação encarregada pela Conferência Episcopal alemã (DBK) documentou há um ano 3.677 casos de abusos sexuais cometidos por membros da Igreja a menores. Desde então cresce a pressão para debater e reformar as estruturas que permitiram esses abusos, a questão do celibato e o papel da mulher na hierarquia eclesiástica, por parte de bases que veem como sua Igreja perde membros rapidamente. Marx, um homem direto e brilhante, lidera essa espécie de corrente de oposição progressista.
Os bispos alemães se reuniram no final de semana passado com representantes do Comitê Central dos Católicos Alemães (ZdK, na sigla em alemão), a organização que representa 140 organizações, assim como personalidades da política e do mundo acadêmico. Após a conferência, os bispos indicaram em um comunicado que escreveram uma reposta a uma carta enviada pelo Papa em junho, em que afirmam “ter em mente a unidade de toda a Igreja, assim como a situação na região”.
Em junho, o papa Francisco escreveu uma carta dirigida aos fiéis alemães, na qual disse “compartilhar a preocupação sobre o futuro da Igreja na Alemanha” e constatou “a erosão da fé”. Mas também alertou sobre o perigo de se colocar em andamento processos que podem afastar a Igreja alemã. “A Igreja universal vive em e das Igrejas particulares, assim como as Igrejas particulares vivem e florescem em e da Igreja universal, e se encontrarem-se separadas do corpo eclesial por inteiro, se enfraquecem, secam e morrem”. Por isso, alguns setores da Santa Sé consideram que o embate está sendo dirigido diretamente a Francisco.
“A investigação dos abusos demonstrou que ocorreram crimes individuais, mas também causas estruturais dentro da Igreja que os permitiram”, diz Theodor Nolzenius, porta-voz do ZdK. O debate se divide em quatro grandes grupos de trabalho, sobre o poder e a participação na Igreja, o estilo de vida dos padres, a moral sexual e o papel das mulheres na instituição. Nolzenius diz que o caminho sinodal lançará somente recomendações e que Roma não pode se opor a um simples diálogo, mas reconhece que o processo “aumentará a pressão” tendo em vista um processo de renovação, em um momento em que a Igreja alemã perdeu mais de 200.000 membros no ano passado.
Marx recebeu no começo de setembro uma carta do chefe para a Congregação dos Bispos, Marc Ouellet, que incluía uma análise jurídica do rascunho dos estatutos do caminho sinodal fechado em junho. A missiva considerava a terceira via aberta pelo caminho sinodal contrária ao direito canônico. No Vaticano, de fato, receberam com espanto e certo mal humor a ideia original e as explicações posteriores. A Santa Sé continua considerando que o problema não foi corrigido, tal como afirmou a Conferência Episcopal dizendo que a análise se referia a uma versão antiga do texto e que sofreu modificações desde então.
Perguntada pelo EL PAÍS sobre as mudanças concretas as que se refere, a Conferência Episcopal não quer por enquanto dar detalhes do processo, mas a imprensa alemã especula com mudanças no sistema de votação do fórum. “O erro principal é que estão lidando em nível nacional com uma questão que afeta a Igreja universal. São 70 bispos, e na Igreja há 70.000. Estão forçando, atribuindo-se uma série de competências que não têm. É um assunto que afeta diretamente a unidade da fé. Não é verdade que isso mudou no novo documento”, diz um membro do alto escalão do Vaticano.
Adaptar-se ao mundo atual
No entorno do cardeal Marx considera-se que a velocidade com a qual as mudanças ocorrem não corresponde às necessidades da Igreja para se adaptar ao mundo atual. Os atritos com a Santa Sé, nesse sentido, não são novos. No ano passado a primeira bomba explodiu. Um grupo de bispos, apoiado pelo presidente da Conferência Episcopal, o cardeal Marx, abriu o caminho da intercomunicação com um documento intitulado Caminhar com Cristo sobre a pista da Unidade: Casamentos interconfessionais e participação comum na Eucaristia, um subsídio pastoral da Conferência Episcopal Alemã. Ou seja, se colocou que os companheiros e companheiras protestantes de católicos que os acompanhassem à missa também pudessem tomar a comunhão. Um passo a mais na tentativa da Igreja alemã de facilitar a convivência entre religiões e de abrir a sociedade atual para não perder a sensibilidade social.
A proposta, que chegou 500 anos depois do repúdio de Martinho Lutero à teologia sacramental católica, causou um terremoto em alguns setores da Igreja. O chefe da Congregação para a Doutrina da Fé, o espanhol Luis Ladaria, desautorizou seu conteúdo. Mas o mal-estar também chegou aos EUA, a única Igreja capaz de rivalizar com a alemã em poderio econômico. “A proposta alemã atinge o próprio coração da verdade do sacramento da eucaristia, porque por sua própria natureza, a eucaristia é o corpo de Cristo”, criticou o arcebispo da Filadélfia Charles Chaput. Apesar do pedido do Papa para que fosse detida, alguns bispos levaram a iniciativa adiante.
Na semana que vem, de 23 a 26 de setembro, o “caminho sinodal” deverá receber um exame formal por parte dos bispos na reunião de conferência episcopal de Fulda, no centro da Alemanha. Mais tarde, no final de novembro, a ZdK deverá aprová-lo. Diversas fontes consultadas dizem que, se não ocorrerem mudanças nos estatutos acordados, o processo será aprovado sem problemas.


LIBERDADE PARA DISCUTIR


Matthias Katsch, membro do conselho de vítimas de abusos sexuais, que assessora o Governo alemão sobre esses assuntos e um dos primeiros prejudicados a erguer a voz, diz que o caminho sinodal é a forma que os bispos têm de evitar a figura do sínodo e, portanto, a imposição de normas vindas de Roma. “Dessa forma, existirá mais liberdade para discutir e para incluir os representantes da sociedade civil”, afirma.

“A Conferência Episcopal levou a sério as palavras do Papa de ouvir a sociedade civil e agora encontra a rigidez jurídica da hierarquia. Uma sociedade democrática não pode permitir que não exista o direito à discussão”, diz Katsch, que na semana que vem apresentará em Fulda aos bispos as recomendações dos especialistas sobre as indenizações às vítimas de abusos. “Os bispos perceberam que há uma profunda crise na Igreja, mas em Roma não entendem a urgência”, conclui.


Viagem de Bolsonaro a ONU ainda está sob avaliação médica, diz porta-voz

(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)

Ingrid Soares

Durante coletiva na noite desta terça-feira (17/9), o porta-voz da República Otávio Rêgo Barros, afirmou que a viagem do presidente Jair Bolsonaro à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) depende de avaliação médica. Ele passará por uma reavaliação liderada pelo médico António Macedo na sexta-feira (20/9), no Hospital DF Star em Brasília, pela manhã. A previsão é de que a equipe médica se desloque de São Paulo às 7h.
"A viagem do presidente está praticamente definida, mas ainda sob análise da avaliação médica, que ocorrerá na próxima sexta-feira pela equipe do doutor Macedo. A recuperação do presidente é muito positiva, tudo indica que ele dará a confirmação e nós embarcaremos no dia 23 para Nova York", afirmou Rêgo Barros.
O porta-voz destacou ainda que o presidente apresenta melhora clínica progressiva e segue as orientações médicas quanto à alimentação, fisioterapia, ao descanso e a restrição de visitas e eventualmente, de despachos. 
Para a reunião na ONU, a previsão é de que a comitiva de Bolsonaro saia de Brasília às 8h do dia 23 de setembro com chegada prevista para as 16h em Nova York. No dia 24, antes do pronunciamento, haverá encontro do presidente Bolsonaro com António Guterres, secretário geral da ONU. Segundo Rêgo Barros, não estão previstos outros encontros bilaterais.
A partida para Brasília ooorrerá no dia 25 com escala em Dallas, no Texas, onde o presidente encontrará com representante de empresas de tecnologia. A agenda, no entanto, informa, poderá sofrer alterações.
Crise do petróleo
 Segundo o porta-voz, o presidente Bolsonaro criou um gabinete no Ministério de Minas e Energia (MME) para acompanhar as oscilações internacionais do preço do petróleo. 
“O governo instalou no Ministério de Minas e Energia um gabinete de acompanhamento da situação para manter o presidente informado e para discussão de planos de ação para conter eventuais consequências e reflexos que possam impactar no nosso país”, concluiu.


Ciro vincula tática do PT pró-Lula a série de derrotas: ‘Agora e por três ou quatro eleições’

© Foto: Leonardo Benassatto/Reuters

Leonardo Augusto



Candidato à Presidência derrotado pelo PDT em 2018, o ex-ministro Ciro Gomes afirmou que o “campo progressista” perderá as próximas três ou quatro eleições caso o que ele chama de “burocracia do PT” mantenha uma estratégia em “nome da direção imperial” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cresceu entre políticos e analistas a percepção que Ciro decidiu radicalizar o discurso de defesa da democracia e romper com a “frente de esquerda”. “Agora ninguém mais vai enganar ninguém porque o que eu tinha para dar de engolir, de ter que fazer silêncio em nome da unidade, eles acabaram de liquidar”, disse Ciro ao Estado.
Ele esteve em Belo Horizonte para participar da filiação ao PDT da professora Duda Salabert, a primeira transexual a se candidatar ao Senado, nas eleições do ano passado – ela estava sem partido desde que se desfiliou do PSOL. Abaixo, os principais trechos da entrevista, feita por telefone.
O deputado Alexandre Frota lhe pediu desculpas sobre comentários que fez contra o senhor. O pedido foi aceito?
Não vou atribuir nenhuma relevância política a isso. Mas eu aceito as desculpas e reconheço nisso um gesto humano muito nobre. Porque eu, quando erro, gosto também de pedir desculpas. Aceito as desculpas dele e bola para frente.
O PT não apoiou o sr. na eleição presidencial de 2018 e lançou um candidato próprio. Agora, o sr. já se colocou como candidato para 2022. O sr. acredita que o PT pode, na próxima eleição presidencial, apoiar um candidato de outro partido?
O PT são vários PTs. E é importante que você entenda essa premissa para o raciocínio que vou elaborar. Esta burocracia do PT e a estratégia que essa burocracia está fazendo em nome da direção imperial do Lula é certeza da derrota do campo progressista no Brasil agora e pelas próximas três ou quatro eleições. Por quê? Porque você explodiu sobre a cabeça do povo brasileiro, tal como nosso povo é, dois gravíssimos problemas. Um, a corrupção generalizada. Você pode relativizar, como petista fanático dessa burocracia faz. A segunda questão é econômica (a crise).
Ambos os lados agem da mesma maneira?
São rigorosamente as duas faces da mesma moeda. E aí você vê na caricatura. O Datafolha publica uma pesquisa em que há uma violenta deterioração da popularidade do Bolsonaro, e o Bolsonaro faz um discurso dizendo, ‘tá bom, errei em alguma coisa’, mas se vocês falarem mal de mim, o PT vai voltar. No mesmo dia, a (presidente do PT) Gleisi Hoffmann, que interpreta esse PT corrupto e incompetente, que é uma pau mandado do Lula, sem nenhum tipo de atitude crítica, simplesmente o partido mais importante do País é dirigido por essa mulher. Ela diz o quê? Que vai ser nós contra o Bolsonaro. Enquanto isso alguém ilude o Flávio Dino, alguém fala em unidade comigo, e tal.
Algum partido já conversou novamente em unidade com você? Alguém do PT?
Comigo unidade é o cacete. Unidade é na luta. E na luta em cima da mesa. Agora ninguém mais vai enganar ninguém porque o que eu tinha para dar de engolir, de ter que fazer silêncio em nome da unidade, eles acabaram de liquidar.
Quando isso foi liquidado, na eleição do ano passado?
Quando entregaram o Brasil para o Bolsonaro. Ou você acha que o Bolsonaro se elegeria sem o que o PT fez? O Bolsonaro nunca foi o candidato da direita brasileira. O Bolsonaro foi engolido pela direita brasileira porque era o cara que foi identificado pelo nosso sofrido povo como o mais tosco intérprete do antipetismo que era a força dominante. Bolsonaro interpretou de forma tosca o sentimento de medo do povo. Porque também durante 14 anos não mexemos uma linha nas instituições para enfrentar o narcotráfico, o contrabando de armas, as facções criminosas comandando o crime. E a única política que foi implantada no Brasil foi a política do encarceramento do jovem pobre, negro.
Existe alguma possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro não terminar o governo?

Acho que ele não termina o governo. Isso é um mero palpite. Espero que não seja pelo suicídio. Meu palpite, é um mero palpite, é que vai ser por renúncia. Os políticos, que de alguma forma foram negados também pelo caráter antipolítico que o Bolsonaro impôs na retórica dele, estão muito ressabiados com a bobagem que fizeram no impedimento da Dilma. Então, por exemplo, o PSDB sabe que talvez tenha se liquidado mortalmente naquele gesto burro. Se tivesse esperado o tempo fluir, até o final do mandato ruidoso da Dilma, tinha ganho as eleições. O que aconteceu, interromperam o mandato e passaram a ser corresponsáveis pelo desastre que veio daí adiante com Michel Temer e agora com o Bolsonaro. Produziram o Bolsonaro. Isso o PT também está vendo. Então a probabilidade de um impeachment hoje é pequena. Mas as energias são tão negativas e tão rápidas que não vejo como Bolsonaro termine o governo.
O que vai ser mais fácil na sua campanha em 2022, atrair apoiadores do Bolsonaro ou do PT?
Quero produzir corrente de opinião. O Brasil vai passar por muita confusão. Acho que o Brasil vai passar por momentos terríveis nos próximos seis meses. O cenário internacional está se deteriorando de forma grave. O nível de paciência do Paulo Guedes para as irracionalidade do Bolsonaro, e para a orgânica contradição do Bolsonaro com o liberalismo que o Guedes representa, tudo isso provavelmente sinaliza para uma saída do Guedes em algum momento. A deterioração da economia é um fato. O teto de gastos será atingido no ano que vem. O Bolsonaro votou a favor disso. É uma aberração. O ano que vem vai ser terrível. E isso tem um poder de combustão muito grande. De provocar novos alinhamentos na vida brasileira. Como eu calculo? Acho que o bolsonarismo doente são 15% da população. Acho que o petismo doentio são 20% da população. E o grande problema é que essa grande maioria (65%) está atomizada, sem compreensão.
O senhor veio a Belo Horizonte para participar da filiação ao PDT da professora Duda Salabert, a primeira transexual a se candidatar ao Senado, nas eleições do ano passado. Há uma tentativa de o partido se aproximar das chamadas minorias?
A professora Duda é uma figura extraordinária. Ela está saindo do PSOL. E escolheu o PDT. Isso para mim é uma grande honra. E, para nós, não é para reforçar luta identitária, é para reforçar a
militância em torno de um projeto nacional que tenha compromisso com as diferenças, com a tolerância, com a igualdade, trabalhar para que seja respeita a fé, a preferência dessa ou aquela forma de amar, porque para nós todas elas são justas.

9/11/2019

Gangue usa pitbull para decepar pênis de homem suspeito de estupro




Uma gangue mexicana usou um pitbull para torturar e mutilar um homem suspeito de estupro. Em um vídeo, ao qual o jornal Daily Mirror teve acesso, o homem aparece no chão enquanto o animal ataca sua região genital com mordidas. O caso, segundo o jornal inglês, aconteceu há cerca de um mês na Cidade do México, capital do país.
Ainda de acordo com a publicação, o homem de aproximadamente 30 anos foi atacado por ser suspeito de abusar sexualmente de uma mulher. A filmagem teria sido divulgada pelo grupo para servir de aviso a outros homens.

No vídeo, é possível ouvir a vítima pedindo para que a gangue parasse e o deixasse ir. Um dos membros do grupo, porém, cobre a boca do homem com um pano para reprimir seus gritos de socorro. Não há informações sobre o estado de saúde do homem, mas os jornais relataram que o órgão sexual da vítima acaba arrancado pelo cão. 
Torturas cruéis
Os veículos de comunicação locais informaram que "os métodos de tortura usados por organizações criminosas mexicanas aumentaram seu nível de crueldade" nos últimos anos.

Em 2015, a taxa de estupro no México foi de 12,6 casos por 100.000 habitantes, uma das mais altas do mundo. É muito possível que o número real seja ainda maior, pois muitos casos não são registrados.


Menina de 5 anos morre após ser estuprada pelo filho do padrasto




A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga um crime bárbaro ocorrido na noite de sábado (7/9), no município de Santa Maria. A vítima é uma menina de 5 anos com paralisia cerebral, que morreu após ter sido estuprada pelo filho de seu padrasto, de 18 anos. 

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Roberta Trevisan, da Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), a mãe levou a criança, ainda com vida, até o Hospital Universitário de Santa Maria. Porém, apesar dos esforços médicos, a pequena não resistiu e morreu.

Como a garotinha vivia em uma casa com muitas pessoas, a polícia interrogou todos os moradores, até que um jovem de 18 anos, meio-irmão da vítima, confessou o estupro. Ainda segundo a delegada, o homem disse que não tinha a intenção de matar a menina.

A investigadora disse ainda que o material genético do assassino confesso foi coletado para confirmar a autoria do crime. O resultado saiu na manhã desta segunda-feira (9/9), confirmando a autoria do estupro. Além disso, um laudo apontou que a menina morreu em decorrência de asfixia, provavelmente ocorrida durante a violência sexual.

Criança muito vulnerável
Roberta Trevisan diz que a menina era extremamente vulnerável devido à paralisia cerebral e que outros moradores da casa podem ser acusados, caso seja comprovado que alguém tentou acobertar o crime.

"A criança não caminhava, então sempre precisava de cuidados. Todos que moravam na casa ajudavam. O estupro ocorreu dentro do berço da menina, durante a madrugada e, de acordo com o culpado, todos estavam em casa, dormindo", conta a delegada. "É inacreditável que ninguém tenha visto, ainda mais com a gravidade dos ferimentos. Nós estamos investigando se não há mais ninguém envolvido", completa.

Sob forte comoção na cidade, o corpo da menina foi enterrado nesta segunda-feira. O acusado do crime está preso na Penitenciária Estadual de Santa Maria.

*Estagiária sob supervisão de Humberto Rezende


Denúncias devem complicar situação de Luis Miranda no TSE




Coluna Brasília-DF
Aliados do deputado Luis Miranda (DEM-DF) consideram que o maior problema do parlamentar será a rejeição das contas de campanha pelo TRE, que agora está no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A estratégia vem sendo protelar ao máximo para chegar a junho de 2022. Agora, diante das denúncias, vai ficar difícil.
… e para o partido
O DEM vive um drama interno. Se expulsar Miranda, perde a vaga na Câmara, uma vez que o suplente é Laerte Bessa, do PL (antigo PR). Porém, os caciques da legenda não estão confortáveis e já cobraram explicações.
Quanto às denúncias de golpe…
A estratégia é dizer que nada está relacionado ao mandato parlamentar, portanto, não deve ser objeto de análise nem pelo partido nem pela Câmara, afinal, trata-se de um negócio que faliu e de sócios que se sentiram lesados. Falta combinar com os “russos”. No meio do plenário, não param as conversas do tipo, “olha aí a nova política!”
Chama o Mário!!!/ Luis Miranda (DEM-DF) chamou o gerenciador de crises, Mário Rosa, para ajudar na estratégia de recuperação da imagem. O trabalho será árduo. A cada declaração, Miranda parece perder apoios e terreno.
Porta arrombada/ Na semana passada — antes da divulgação da reportagem do Fantástico com as pessoas que se sentiram lesadas em sociedades com Miranda nos Estados Unidos —, o deputado deixou o consultor esperando por duas horas e não foi conversar com ele. Só ontem que Mário entrou no circuito.


Nas entrelinhas: Limites do conservadorismo




“A democracia brasileira inspira cuidados e exige muita responsabilidade dos atores políticos, sobretudo daqueles que se colocam no campo conservador, mas têm apreço pelas liberdades”
Uma tuitada do vereador carioca Carlos Bolsonaro (PSL), sempre ele, assombrou o mundo político de segunda para terça-feira: “Por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos… e se isso acontecer. Só vejo todo dia a roda girando em torno do próprio eixo e os que sempre nos dominaram continuam nos dominando de jeitos diferentes!”, escreveu. O comentário provocou reações do presidente em exercício Hamilton Mourão e dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), além de repulsa generalizada na sociedade civil. Diante da repercussão, o filho do presidente Jair Bolsonaro, que se recupera de uma nova cirurgia, tirou por menos e disse que apenas estava tentando explicar as dificuldades para fazer as reformas.
A desculpa seria aceitável se não houvesse uma sequência de atitudes, declarações e decisões administrativas do próprio presidente Jair Bolsonaro com forte viés autoritário, que, de certa forma, corroboram a sensação de que temos um chefe do Executivo pouco comprometido com as instituições democráticas. Nesse aspecto, a nossa democracia depende muito mais da robustez e prestígio de suas instituições, que, de certa forma, foram desgastadas pela crise ética que na última década se instalou no país, e sobretudo da correlação de forças políticas na sociedade. Quanto a isso, embora a polarização política direita versus esquerda favoreça as vertentes autoritárias, indiscutivelmente o campo democrático ainda é majoritário.
Há que se distinguir essas ideias reacionárias e de caráter golpista do pensamento conservador de setores da sociedade que apoiaram a eleição de Jair Bolsonaro, mas não estão nem um pouco dispostos a embarcar numa aventura autoritária. Nesse aspecto, convém ressaltar a declaração firme e objetiva do vice-presidente Hamilton Mourão, um militar de carreira: “Vou repetir para você: pacto de gerações, democracia, capitalismo e sociedade civil forte. Sem isso, a civilização ocidental não existe”. Existe um amplo consenso nacional quanto a isso. Entretanto, ele sofre desgaste, por isso, precisa ser permanentemente atualizado e renovado.
Na verdade, vivemos uma situação nova: não existe mediação na polarização direita versus esquerda a partir de um governo que busque o apoio do centro. Essa foi a lógica de todos os governos anteriores, à esquerda ou à direita. Entretanto, o governo Bolsonaro não se propõe a isso, ele se posiciona como o principal eixo da extrema direita e é aí que mora o perigo. Beneficia-se de um amplo apoio existente na sociedade às ideias neoconservadoras, que não são necessariamente vocacionadas à adoção de um regime autoritário, porém, criam condições mais favoráveis para que esse tipo de projeto viceje livremente.
Responsabilidade
Desde os anos 1980, existe uma forte corrente política neoconservadora mundial, que inclusive protagonizou governos neoliberais muito bem-sucedidos, como o de Margareth Tatcher, na Inglaterra, e de Ronald Reagan, nos Estados Unidos, sem que, por isso, esses países renegassem a democracia. O que defendem os neoconservadores? Em primeiro lugar, uma política econômica orientada para valorizar o capital e colocar em marcha o processo de acumulação, mesmo que para isso tenha que manter uma alta taxa de desemprego; em segundo, a redução dos custos de legitimação do sistema político, o combate à “inflaçao de reivindicações” e mais “governabilidade”; em terceiro, a fragilização do movimento cultural e dos seus artistas e intelectuais críticos, em benefício da cultura alicerçada na família tradicional, na religião e no patriotismo.
Essas tendências sempre existiram no Brasil. Desde a redemocratização, porém, somente se tornaram hegemônicas após o colapso do governo de Dilma Rousseff, com o fracasso de sua “nova matriz econômica”, o que a levou ao impeachment, e a desestabilização do governo tampão de Michel Temer, em razão das denúncias do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. Uma tempestade perfeita, digamos assim, inviabilizou qualquer possibilidade de sucesso tanto da esquerda como das forças de centro nas eleições passadas.
Havia uma expectativa de que o novo presidente da República deixasse de lado a retórica ultraconservadora da campanha eleitoral e buscasse ampliar a sua base de sustentação com alianças ao centro, em razão do apoio que recebeu dessas forças no segundo turno, mas não foi o que ocorreu. O que prevaleceu foi a natureza disruptiva de seu governo. O resto é consequência.
Entretanto, o Brasil dispõe de instituições democráticas legitimadas por um processo constituinte e faz parte do eixo ocidental da ordem mundial, não há uma rota irreversível em direção ao autoritarismo. A democracia brasileira, porém, inspira cuidados e exige muita responsabilidade dos atores políticos, sobretudo daqueles que se colocam no campo conservador, mas têm apreço pelos direitos humanos e pelas liberdades.


Ramos se apresenta a líderes partidários em gesto pela construção de uma maioria no Congresso





RODOLFO COSTA

O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, amplia nesta quarta-feira (10/9) o processo de articulação política. Conforme o Blog antecipou, ele se reúne na tarde de hoje com os líderes na Câmara do DEM, Elmar Nascimento BA), PL, Wellington Roberto (PB), do Republicanos, Johnathan de Jesus (RR), do PTB, Pedro Lucas Fernandes (MA), e do Podemos, José Nelto (GO). A reunião prevista com o líder do PP, Arthur Lira (AL), foi adiada. No horário do almoço, ele esteve com a bancada do PSDB, na casa do líder da legenda, Carlos Sampaio (SP). “A minha intenção é me apresentar com calma a eles”, declarou ao Blog nesta quarta-feira (11/9).
 As reuniões foram agendadas pelo líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO). Os dois vêm trabalhando a quatro mãos para conduzir a construção de uma base para o governo. Além das reuniões desta quarta, com PSDB, DEM, PL, Republicanos e PTB, Vitor Hugo marcou outras três reuniões, com as bancadas do PSL, do Podemos e do Patriota. 
 O objetivo de Ramos é se apresentar a algumas dessas lideranças para estreitar laços e construir um bom relacionamento. O ministro lembra que assumiu o cargo em 4 de julho, mas contextualiza que, para se adaptar plenamente às funções e gerir a pasta, levou cerca de 30 dias até “tomar pé” da situação. “Estou realmente na função há um mês. E vi a necessidade de buscar um contato direto (com os líderes)”, destacou.
 Dos líderes com quem Ramos se reúne nesta terça, Nelto é exceção à regra. Ele havia se encontrado em outras oportunidades com o ministro, inclusive com a bancada do partido. Agora, foi a vez de estreitar o contato com outros líderes. “A minha intenção é me apresentar com calma a eles, que eu antes não tinha tido tempo. Quero conversar, dizer qual o procedimento que eu espero em termos do meu trabalho. Dizer qual a expectativa de contar, não digo nem com o apoio, mas com a compreensão nas pautas necessárias para o bem do Brasil”, sustentou.
Prioridades 
A reforma tributária, o pacto federativo e o pacote anticrime estão entre as agendas necessárias defendidas por Ramos. Embora controversa, mesmo a proposta de criação do Imposto sobre Transações Financeiras (ITF), tributo defendido pela equipe econômica que sugere a taxação de saques e depósitos em dinheiro, bem como operações de débito e crédito, pode ser debatida. 
O ministro sinalizou que, com uma boa comunicação e articulação política, é possível chegar a um convencimento. “Exatamente. E principalmente para os congressistas, né, que vão aprovar ou não”, ponderou. Ramos ressaltou, no entanto, que a matéria ainda será alvo de discussão com o ministro da Economia, Paulo Guedes. 
 “O que sei e posso dizer, e que é lógico, o presidente (Jair Bolsonaro) está lá acamado (em São Paulo), se recuperando, graças a Deus está tudo bem… não sei exatamente o que o Paulo Guedes pretende, mas o presidente já deixou claro em mais de uma vez que não é favorável a nenhum imposto. Mas tem que conversar com o ministro da Economia e o presidente”, destacou. 
Estudos
Em 22 de agosto, Bolsonaro admitiu à imprensa, na saída do Palácio da Alvorada, que ouviria a opinião de Guedes sobre o ITF. “Se desburocratizar muita coisa, diminuir esse cipoal de impostos, essa burocracia enorme, eu estou disposto a conversar. Não pretendo, falei que não pretendo, recriar a CPMF”, alertou. Nesta quarta-feira (11/9), com a exoneração do secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, a própria equipe econômica ainda vai debater como proceder com o controverso tema. 

A verdade, no entanto, é que o governo, de fato, não pretende recriar a polêmica Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O tributo, criado no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, era um imposto inflacionário e regressivo, que penalizava as classes mais pobres. Como incidia sobre movimentações, as empresas acabavam repassando o aumento de custos para o preço final de produtos e serviços. 

Diferenças
O ITF, embora tenha aspectos semelhantes, ele não está sendo proposto como mais um tributo a ser pago pelas famílias e empresas na cadeia tributária. É verdade que a ideia seja criar um imposto que incida sobre operações de ponta a ponta, tanto por quem paga, quanto por quem recebe, e, com isso, as companhias poderiam, também, repassar o custo, como na época da CPMF. Entretanto, a equipe econômica de Guedes defende o tributo como uma fonte de receita para desonerar as folhas de pagamento e, assim, fomentar a cadeia produtiva e gerar empregos. 

Na proposta estudada pela equipe econômica, o IMF substituiria gradativamente a contribuição patronal sobre os salários, ou seja, a folha de pagamentos, além da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), e, também, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Como a legislação veda que o governo zere um tributo sem uma contrapartida fiscal, o novo tributo seria pago para estimular os setores produtivos a criar emprego e renda.


9/10/2019

Prefeitura de Parnaíba vai realiza o Festival de Talentos no teatro Municipal




A Secretária de Desenvolvimento Social e Cidadania (Sedesc), Adalgisa Moraes Sousa, disse neste último final de semana que a Prefeitura de Parnaíba, através da Sedesc, vai realizar no final deste mês um Festival de Talentos, com o objetivo de descobrir habilidades artísticas entre os participantes, que são os jovens que frequentam as atividades dos Centros de Referência de Assistência Social – CRAS

Ela disse que já estão sendo selecionadas as pessoas que têm algum talento. Inicialmente – segundo ela –“estávamos pensando em apresentar um festival de dança, mas surgiram pessoas dizendo que gostavam era de cantar e daí surgiu a ideia de um festival diversificado, para descobrir talentos, onde as pessoas podem dançar, cantar ou apresentar o que elas sabem fazer de melhor” – esclareceu.

PASSEIO AOS PONTOS HISTÓRICOS
A Secretária também falou sobre um projeto que está tendo continuidade este ano que são passeios aos pontos históricos da nossa cidade com o pessoal que integra os CRAS. Esses passeios já foram realizados com sucesso em anos anteriores.
Ela esclareceu que as pessoas que atingem a maior idade deixam de frequentar o Projovem e passam a participar de outras atividades. Mas o pessoal que está na faixa de 14 a 18 anos está participando desses passeios.
Ela disse também que esses jovens talvez já tenham passado vários vezes por esses locais mas não sabem da história deste ou daquele monumento e, partir dessas visitas, todos passam a conhecer melhor a história da cidade.

Fonte: Blog do Bsilva


Médico morre em grave acidente com carreta carregada de cimento na BR-343



Roberta Aline/ Cidadeverde.com
O médico Tovar Vicente da Luz, 36 anos, que faleceu em grave acidente na BR-343, na entrada de Teresina, será velado na funerária Pax União, na Avenida Miguel Rosa em Teresina a partir das 14h. O sepultamento está previsto para às 17 horas no cemitério Jardim da Ressurreição, na zona Sudeste da capital.
O Hospital Flávio Santos, um dos locais onde o médico trabalhava, emitiu nota de pesar informando que todas as unidades estarão fechadas nesta terça-feira (10) "por motivo de falecimento do querido médico e excelente profissional".
Um grave acidente na BR-343, na entrada de Teresina, matou o médico otorrinolaringologista Tovar Vicente da Luz, 36 anos, no início da manhã desta terça-feira (10). A gravidade da colisão frontal deixou destroços do carro do médico espalhados na rodovia. O acidente envolveu ainda uma carreta carregada de cimento.
Segundo nota da PRF divulgada à imprensa, o veículo de passeio invadiu a faixa contrária colidindo frontalmente com a carreta. "O condutor do veículo de carga prestou todas as informações aos policiais e não apresentava indícios de ingestão de bebida alcoólica", informou a PRF.
Ele foi levado pela PRF para a Central de Flagrantes para os procedimentos cabíveis.
Amauri Luz, primo do médico, conta que soube do acidente por familiares que viram o caso pelos meios de comunicação.
"Soube por um outro primo que viu na televisão sobre um acidente próximo à Fazenda Real e estavam dizendo que era o Tovar. O desespero bateu logo. A gente nunca quer acreditar que é verdade. A gente acha que aconteceu, mas que está bem. Começamos a ligar para os familiares e os telefones ocupados, aí a gente começou a ver que algo grave tinha acontecido", disse o primo que esteve no local do acidente. 

Segundo ele, Tovar morava em Teresina e se dirigia para plantão médico na cidade de Altos, distante 37 km da Capital. 
"Ele atendia em Parnaíba, Altos, Valença e Teresina. Hoje saiu de casa e ia para Altos. Sempre viajava, mas graças a Deus nunca havia acontecido nada. Infelizmente, hoje teve essa tragédia que vitimou meu primo Tovar e toda a família. Pra gente foi uma catástrofe, uma desgraça muito grande", completou o primo. 
O corpo do médico foi retirado do local por volta das 9h40, após perícia do Instituto Criminalística.

O impacto do acidente foi tão forte que pedaços do corpo do médico eram vistos pela rodovia. O veículo ficou totalmente destruído e com partes da fuselagem espalhadas por trecho da BR. O corpo foi levado para o IML (Instituto Médico Legal). 
Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com
O médico otorrinolaringologista Tovar Vicente da Luz, 36 anos, morreu em um grave acidente com um veículo de carga na BR-343, em frente ao condomínio Fazenda Real, em Teresina. A vítima ficou presa às ferragens e destroços do carro ficaram espalhados pela rodovia.

A colisão ocorreu por volta das 6h30, desta terça-feira (10). O carro de passeio ficou totalmente destruído. Equipes do Corpo de Bombeiros e Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão no local. No veículo foi encontrado um jaleco com o nome do médico.
Foto: Reprodução Instagram Tovarrluzz

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) as primeiras informações dão conta que uma ultrapassagem indevida tenha dado causa à colisão do tipo frontal. 

O carro do médico saiu da pista no sentido Teresina-Altos. Já a carreta- que estava carregada de cimento- tombou no acostamento no outro lado da rodovia.
Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com
"A única pessoa que foi vítima foi esse médico que estava só. Já localizamos um familiar para fazer a identificação do corpo. Aqui é um trecho de altíssima velocidade. Já demandamos por melhorias [...] é um trecho mal sinalizado com grande fluxo de veículos. Toda vez que tem acidente é de grandes proporções", informou Hélio Cipriano, policial rodoviário federal.A PRF ainda não confirma quem teria dado causa à ocorrência. 

O motorista da carreta- que não teve a identidade revelada- saiu ileso. 



Graciane Sousa
gracianesousa@cidadeverde.com
Com informações Gorete Santos (TV Cidade Verde)


Policiais de Camocim capturam fugitivo da penitenciária de Parnaíba




Policiais militares do Raio de Camocim realizaram mais uma excelente ação, tiraram de circulação um forasteiro que estava em Camocim há mais de dois anos praticando crimes. Everton Silva de Oliveira, 25 anos, vulgo "Maranhão”, natural do Maranhão, fugiu da Penitenciária Mista de Parnaíba Juiz Fontes Ibiapina no ano de 2016 e desde então reside em Camocim.
Crimes em Camocim
Em Camocim o indivíduo é suspeito pela prática de vários crimes (ameaça, roubo, invasão de domicílio e danos materiais) e quando acontecia de ser preso sempre dava o nome de seu irmão Elvis Silva de Oliveira. Na verdade o elemento não fornecia seu nome verdadeiro porque a polícia iria descobrir que ele era foragido da Penitenciária Mista de Parnaíba, no Piauí.
Denúncia
Os policiais militares da equipe Raio 01 receberam uma denúncia que o indivíduo estaria em Camocim a mais de dois anos cometendo delitos e usando o nome de seu irmão. Já durante a manhã desta segunda-feira (09), por volta das 11h, os militares foram até a residência do suspeito, localizada na Rua Mário Monteiro, bairro Boa Esperança, e lá o localizaram. Após uma breve e proveitosa conversa o elemento confessou que em Camocim usava o nome de seu irmão durante suas ações delituosas além de ser foragido da penitenciária de Parnaíba.
Recambiado para Parnaíba
O indivíduo foi conduzido para a DPC de Camocim onde o caso foi apresentado ao delegado plantonista que diante dos fatos o enquadrou por crime de falsa identidade. Uma equipe de agentes penitenciários do Piauí se deslocaram para Camocim e conduziram Maranhão para a Penitenciária Mista de Parnaíba, unidade que ele teria fugido em 2016.
Fonte: Camocim Polícia 24h | Por José Wilson | Jornal da Parnaíba