A
Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga um crime bárbaro ocorrido na noite
de sábado (7/9), no município de Santa Maria. A vítima é uma menina de 5 anos
com paralisia cerebral, que morreu após ter sido estuprada pelo filho de seu
padrasto, de 18 anos.
De
acordo com a delegada responsável pelo caso, Roberta Trevisan, da Delegacia de
Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), a mãe levou a criança,
ainda com vida, até o Hospital Universitário de Santa Maria. Porém, apesar dos
esforços médicos, a pequena não resistiu e morreu.
Como
a garotinha vivia em uma casa com muitas pessoas, a polícia interrogou todos os
moradores, até que um jovem de 18 anos, meio-irmão da vítima, confessou o
estupro. Ainda segundo a delegada, o homem disse que não tinha a intenção de
matar a menina.
A
investigadora disse ainda que o material genético do assassino confesso foi
coletado para confirmar a autoria do crime. O resultado saiu na manhã desta
segunda-feira (9/9), confirmando a autoria do estupro. Além disso, um laudo
apontou que a menina morreu em decorrência de asfixia, provavelmente ocorrida
durante a violência sexual.
Criança
muito vulnerável
Roberta
Trevisan diz que a menina era extremamente vulnerável devido à paralisia
cerebral e que outros moradores da casa podem ser acusados, caso seja
comprovado que alguém tentou acobertar o crime.
"A
criança não caminhava, então sempre precisava de cuidados. Todos que moravam na
casa ajudavam. O estupro ocorreu dentro do berço da menina, durante a madrugada
e, de acordo com o culpado, todos estavam em casa, dormindo", conta a
delegada. "É inacreditável que ninguém tenha visto, ainda mais com a
gravidade dos ferimentos. Nós estamos investigando se não há mais ninguém
envolvido", completa.
Sob
forte comoção na cidade, o corpo da menina foi enterrado nesta segunda-feira. O
acusado do crime está preso na Penitenciária Estadual de Santa Maria.
*Estagiária sob supervisão de Humberto Rezende
*Estagiária sob supervisão de Humberto Rezende
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