7/31/2014

Estação Cocal

Dilma diz que 'muitos' conspiram contra o financiamento à indústria

Candidata à reeleição, presidente não apontou os supostos conspiradores. Ela falou em evento da Confederação da Indústria com presidenciáveis.
31/07/2014 - 08:23
 Ela disse ainda que a gestão influenciou a formação técnica com foco na inovação
Ela disse ainda que a gestão influenciou a formação técnica com foco na inovação
Foto: g1
  A presidente Dilma Rousseff afirmou na tarde desta quarta-feira (30), para uma plateia deempresários do setor industrial, que há uma conspiração contra a concessão de financiamentos públicos pelo governo federal.
Segundo ela, há propostas pelas quais o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal deixariam de financiar a atividade industrial. Dilma não nomeou os supostos conspiradores.
Candidata à reeleição, ela fez a declaração na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, durante o evento "Diálogo da Indústria com Candidatos à Presidência da República", do qual participaram pela manhã os presidenciáveis Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB).
"Vocês sabem que há propostas nas quais BNDES, Banco do Brasil e Caixa deixariam de financiar nessas condições a indústria. É fato que muitos conspiram aberta e envergonhadamente contra o financiamento público. As críticas se originam dos mesmos que criticam desonerações, compras governamentais e a existência da política industrial", declarou.
Segundo a presidente, o governo atuou para resgatar a política industrial e deu como exemplo ações voltadas para a indústria naval.
"Uma das marcas dessa mudança é termos resgatado a política industrial numa perspectiva estruturante, superando fortes preconceitos. Durante muito tempo disseram que o Brasil precisava de política industrial. Nossa experiência com a indústria naval, que renasceu com a decisão tomada em 2003 e permanentemente reiterada ao longo do tempo, mostrou toda a potencialidade política das compras governamentais, e nós podemos e devemos fazer uma política em favor da indústria brasileira."
A presidente lembrou que a política industrial de seu governo permitiu "forte desoneração" de tributos e o aumento das compras governamentais. Ela disse ainda que a gestão influenciou a formação técnica com foco na inovação. Segundo Dilma, o governo retomou o estabelecimento de marcos regulatórios e os investimentos em infraestrutura.
Para Dilma, a indústria não pode ser "deixada ao sabor das situações do mercado".
"Em meu governo, mantivemos diálogo constante com a CNI. Não obviamente concordamos com tudo, mas traçamos os proncipais eixos da política industrial com base nesse diálogo. E vamos continuar fazendo o embate técnico e o embate político para a competitividade da economia."
A presidente disse aos empresários que, desde 2008, o mundo enfrenta "uma das mais graves crises econômicas" e que a indústria é "um dos setores que mais sofre", principalmente, segundo ela, quando a crise começa em países desenvolvidos.
"Vemos hoje sinais modestos de recuperação em economias avançadas, mas talvez seja cedo para celebrar o fim da crise que esperamos com ansiedade."
Segundo Dilma, o governo preparou o país para retomada do crescimento após a crise. "Não só nos protegemos da crise – para aqueles que criticam toda esta política –, como preparamos a base para a retomada do crescimento. Nós não desorganizamos a economia como se fazia no passado", declarou.
Durante a conversa, ao ser informada de que havia esgotado seu tempo para uma das respostas, Dilma disse: "Minha situaao é diferenciada, tenho que mostrar o que fiz. Eu fiz e sou capaz de fazer. Não se iludam, não. Nós nos gostamos."
Pessimismo e profecias
Dilma afirmou que, durante o período eleitoral, análises "pessimistas" podem gerar "consequências graves". "A pior coisa que pode acontecer com a pessoa, empresário, quando tem que enfrentar desafio ou uma crise, em qualquer atividade, em especial na atividade econômica, a pior coisa é ficar pessimista. O pessimismo tem o condão de ter consequências graves. Expectativas pessimistas bloqueiam as realzações", disse.
Ela mencionou como exemplo "profecias" sobre a economia e sobre o país, como questionamento à capacidade do Brasil de realizar a Copa, possibilidade de racionamento de energia ou uma "crise cambial de condições avassaladoras".
Ao ouvir de um empresário pergunta de um empresário sobre o ritmo das obras de infraestrutura, a presidente afirmou que não está "feliz". "Queria dizer que não estou feliz com a questão do ritmo de investimentos. Nós passamos todo o tempo acelerando esses investimentos. Agora, nós somos herdeiros de uma situação ruim do ponto de vista público e privado", afirmou.
Segundo ela, não havia planejamento de longo prazo antes do governo do antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. "Quando chegamos ao governo, em 2003, quero lembrar que o crédito de longo prazo ia de cinco a sete anos. Quero ver fazer uma hidrelétrica em cinco ou sete anos."
A presidente anunciou ainda a sanção, no próximo dia 7, da que amplia a Lei Geral da Microempresa.
Em coletiva de imprensa após a fala a empresários, Dilma disse haver uma 'tempestade" quando se fala em "tarifaço" após as eleições, em referência à possibilidade de aumento, por exemplo, das tarifas de luz depois do pleito. Ela, no entanto, não chegou a negar de forma incisiva a possibilidade de aumento de tarifas.
“Esss história do tarifaço é mais um movimento no sentido de instarurar pessimismo, expectativas negativas, comprometendo o crescimento do país. O que uma empresa pensa quando passam a falar que vai haver racionamento? Eu não posso investir porque vai ter restrição da energia, então eu restrinjo a produção", declarou.
Sobre as críticas de adversários em relação ao elevado número de ministérios em seu governo, Dilma mencionou o papel de pastas que foram criadas nos últimos anos, como a Secretaria de Política para as Mulheres e a de Igualdade Racial. Ela também afirmou que pode discutir o assunto com os candidatos caso eles apontem quais pastas eles acreditam que devem ser cortadas.
“Agora eu discuto os ministérios do meu governo atual. Eles existem pelo seguinte motivo: se eu não tivesse a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, não teria conseguido reforma com micro e pequena empresa como foi no caso dessa lei de simplificação do Simples Nacional”, disse Dilma.
Ela também defendeu a importância de discutir a questão racial, de política para as mulheres e de funcionamento de portos em âmbito ministerial. “Qual é o ministério que querem acabar? Me digam qual é que eu discuto concretamente”, concluiu a presidente.
Direitos trabalhistas
Após pergunta de empresário sobre propostas para reduzir o gasto das empresas com judicialização dos direitos trabalhistas, Dilma defendeu mudanças na legislação para ampliar a negociação coletiva sobre direitos de trabalhadores.
"Eu acredito que não se fará reforma trabalhista se não se fizer um diálogo próximo entre empresários, trabalhadores e Congresso. Hoje não há condições políticas sem partir dessa premissa. [...] Temos que ter objetivo de atualizar o marco regulatório para condições do século 21. A principal coisa que temos que propor é a negociação coletiva", declarou.
Ela frisou que há "garantias" dos trabalhadores que "ninguém terá condições de rasgar", como o 13º salário e a hora extra.
Ela disse ainda que o governo não é contra a terceirização desde que não haja "precarização" do trabalho. "O governo não é contrário à terceirização. Tem empresas públicas que dependem da terceirização. Não temos nenhuma visão preconceituosa, mas sempre que falarmos de terceirização é prudente falar em não precarizar o trabalho."
Reforma política
A presidente Dilma Rousseff voltou a defender a realização de um plebiscito para realização de reforma política no Brasil. Após as manifestações de junho do ano passado, ela enviou ao Congresso uma proposta de plebiscito sobre temas como, financiamento de campanha e coligações.
"Eu não tenho dúvida que o Brasil precisa de uma reforma política. Não só concordo e acho que só faremos uma reforma política de tivermos a participação popular nessa reforma. [...] Acho fundamental dentro do processo de modernização do Estado brasileiro."

Estação Cocal

Condenação

Ex-prefeito de Coronel José Dias José Alencar é condenado por improbidade

A ação civil pública foi ajuizada pelo Ministério Público do Estado em agosto de 2011.

WANESSA GOMMES, DO GP1
Atualizada em 31/07/2014 - 08h46
O juiz de Direito Thiago Coutinho de Oliveira julgou procedente ação e condenou o ex-prefeito de Coronel José Dias, José Alencar Pereira, por improbidade administrativa. A decisão é do dia 7 de julho. A ação civil pública foi ajuizada pelo Ministério Público do Estado em agosto de 2011.
Imagem: ReproduçãoEx-prefeito José Alencar(Imagem:Reprodução)Ex-prefeito José Alencar
Segundo a denúncia, José Alencar quando prefeito de Coronel José Dias (de janeiro de 2005 a dezembro de 2008) não apresentou não apresentou ao Tribunal de Contas do Estado os balancetes mensais relativos ao segundo semestre de 2008, bem como o balanço geral do referido ano, contrariando o disposto no art. 33 da Constituição do Estado do Piauí e prejudicando profundamente o município.

O ex-prefeito apresentou alegação de que "cumpriu todas as obrigações que motivaram a propositura da ação, deforma que não há as inadimplências enunciadas". O réu sustentou ainda que "a) a petição inicial seria inepta; b) inexiste dolo em sua conduta, uma vez que o atraso nas prestações de contas se deu por deficiência de serviços especializados na região; c) não houve qualquer prejuízo ao erário".

"Ante o exposto, na forma do art. 269, inciso I, do Código de Processo Civil, julgo procedente a pretensão autoral para, reconhecendo a prática de ato de improbidade administrativa ofensivo aos princípios da Administração Pública (art 11, inciso VI, da Lei nº 8.429/92), condenar o réu José Alencar Pereira ao pagamento de multa civil em montante correspondente a 5 (cinco) vezes o valor da remuneração por ele percebida quando da ocorrência dos fatos, devidamente corrigido pelos índices oficiais de atualização monetária", diz trecho da decisão do juiz.

O ex-prefeito foi condenado ainda ao pagamento das custas processuais, bem como ao pagamento de honorários advocatícios, no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), na forma.

Ainda segundo o juiz, após o trânsito em julgado o nome do réu deverá ser inserido no Cadastro Nacional de Condenados por Ato de Improbidade Administrativa, além de comunicar a sentença ao Tribunal Regional Eleitoral.

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Recomendação

Promotor Regis Marinho expede recomendação à prefeitura de Teresina

Foi determinado que sejam implantadas ações integradas, mediante convênio ou acordo de cooperação técnica.

FRANCYELLE ELIAS, DO GP1
Atualizada em 31/07/2014 - 09h04
O Ministério Público do Estado do Piauí, através do Promotor de Justiça da 30ª Promotoria, Regis de Moraes Marinho, decidiu recomendar a implantação de algumas ações após a instauraração de inquérito civil público com o objetivo de apurar as condições de preservação do parque “Floresta Fóssil do Rio Poti”, localizado na Avenida Cajuína. A recomendação foi assinada pelo promotor no dia 28 de julho.

Foi recomendado ao prefeito de Teresina, Firmino Filho, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEMAR, e à UNIÃO, através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, que sejam implantadas “ações integradas, mediante convênio ou acordo de cooperação técnica, no sentido de executar, efetiva e materialmente, o Plano de Gestão, Conservação e Manejo do Parque Floresta Fóssil do Rio Poti, elaborado pelo IPHAN, com a composição de um conselho gestor para o parque, composto pelos seguintes órgãos”:

• IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional;
• ICMBIO – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade;
• DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral;
• SEMAR – Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos;
• SETUR – Secretaria de Estado do Turismo;
• FUNDAC – Fundação Cultural do Piauí;
• SEMAM – Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos;
• SEMDEC – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo;
• SEMPLAN – Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão;
• UFPI – Universidade Federal do Piauí;
• UESPI – Universidade Estadual do Piauí;
• E Associação de Moradores do Bairro Ilhotas

O promotor determinou então que uma resposta por escrito deverá ser fornecida em um prazo de dez dias úteis. Determinou ainda que a analista da 30ª Promotoria de Justiça, Isadora de Almendra Freitas Costa da Rocha, oficie as partes recomendadas sobre a determinação.

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Keywords: prefei

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Justiça condena Wellington Dias por propaganda eleitoral irregular

O Juiz Auxiliar da Propaganda Eleitoral Sandro Helano Soares Santiago, determinou ao candidato a governador Wellington Dias que não disponibilize links em seu site oficial no Senado Federal que remetam às páginas pessoais que contenham propaganda eleitoral, e o condenou ao pagamento de multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). A decisão é de segunda-feira (28) e está disponível no Diário de Justiça desta quinta-feira (31).
Imagem: DivulgaçãoCandidato Wellington Dias(Imagem:Divulgação)Candidato Wellington Dias
A Representação por propaganda eleitoral irregular foi formulada pela Coligação "Piauí no Coração", encabeçada por Zé Filho contra o candidato Wellington Dias e a sua vice Margarete Coelho.

Na sentença, o juiz entendeu que houve propaganda irregular, sendo nítida a intenção do candidato Wellington Dias em obter vantagem dessa divulgação, caracterizando promoção pessoal e divulgação de sua campanha em desrespeito à legislação eleitoral, haja vista que o site oficial redirecionava para página pessoal do parlamentar que além de divulgar sua imagem e seus atos, levavam do site oficial do senador Wellington Dias às páginas do Twitter e Facebook.

Escrito por Rauristênio Bezerra em 30/07/2014 às 19h35

Estação Cocal

PT trabalha para fortalecer campanha do deputado federal Assis Carvalho

Sem desprezar os cálculos pessimistas anunciados pelos adversários, o Partido dos Trabalhadores no Piauí monta estratégia para conseguir a renovação do mandato do deputado federal Assis Carvalho, que nas análises aparece disputando uma terceira vaga com o petebista Paes Landim. Um petista de alta influência na campanha confidenciou que Carvalho tem o que mostrar porque conseguiu com o seu trabalho em Brasília resultados importantes socialmente falando.

Petistas mais realistas avaliam que a campanha de Rejane Dias, mulher do senador Wellington, tem penetrado mais profundamente no partido e em outros setores do eleitorado. Existe a esperança de que a coligação consiga eleger pelo menos quatro deputados federais situação que beneficiaria Assis sem mais atropelos.

Imagem: Germana Chaves/GP1Assis Carvalho(Imagem:Germana Chaves/GP1)Assis Carvalho
Para o PT é importante a renovação do mandato do deputado Assis Carvalho, um homem altamente fiel a Wellington Dias e preparado para assumir as lutas mais difíceis do partido, sem falar no seu amplo leque de articulação em Brasília. A preocupação reside na avaliação de que a coligação eleja apenas três deputados federais. Neste caso, estariam tranquilas Rejane Dias e Iracema Portella. Assis, sempre no cálculo pessimista de "fazer só três", iria se bater com Paes Landim ou Silas Freire.

O ponto positivo para Assis Carvalho é que o seu nome ultrapassa as divisas petistas em função dos relacionamentos de amizade que conseguiu construir ao longo dos mandatos que exerceu na Assembléia Legislativa e na Câmara Federal. O deputado petista tem a seu favor o fato de ter trabalhado para destinar recursos para prefeituras não petistas, como a de Teresina, dirigida por Firmino Filho, que é do PSDB.
Keywords: assis carvalho

Escrito por Feitosa Costa em 31/07/2014 às 07h14

Estação Cocal

Wellington se mantém na liderança em nova pesquisa do Instituto Amostragem

30 de Julho 2014 as 21:09
Wellington Dias
Foto: Moisés Saba
O candidato do PT ao Governo do Estado, senador Wellington Dias, se mantem na liderança na disputa pelo Governo do Estado com uma pequena variação negativa, na nova pesquisa do Instituto Piauiense de Opinião Pública (Amostragem), realizada entre os dias 23 a 26 de julho, em relação à pesquisa anterior realizada pelo instituto para o Sistema Integrado de Comunicação Meio Norte, realizada entre os dias 17 a 20 de julho.
A nova pesquisa, feita com 800 eleitores em 35 municípios de todas as microrregiões piauenses, aponta que Wellington Dias tem 53,12% das intenções de voto estimuladas; o governador Zé Filho, candidato do PMDB à reeleição, tem 14,75% das intenções de voto estimuladas, empatado tecnicamente com o candidato do PSC ao Governo do Estado, Francisco de Assis de Moraes Souza, o Mão Santa, que obteve 12,38% das intenções de voto estimuladas.
O candidato do PSTU ao Governo do Estado, Daniel Solon, tem 0,75% das intenções de voto estimuladas; a candidata do PCO a governador, Lourdes Melo, tem 0,12% das intenções de voto estimuladas; o candidato do PSOL, Maklandel Aquino, tem 1% das intenções de voto; e o candidato do PPL ao Governo do Estado, Neto Sambaíba, obteve 0,25% das intenções de voto estimuladas.
Os eleitores que não sabem e não opinam representam 11,62% e os que querem votar branco e nulo são 6% do total.
Na pesquisa do período de 17 a 20 de julho, Wellington Dias tinha 53,65% das intenções de voto e comparado com a nova pesquisa tem uma oscilação negativa de 0,53 pontos percentuais.
Mão Santa que tinha 12,40% na pesquisa anterior sofreu uma variação negativa de 0,2 pontos percentuais.
Zé Filho tinha 17,06% das intenções de voto estimuladas na última pesquisa e sofreu uma variação negativa de 2,31 pontos percentuais.
Daniel Solon tinha 1,14% das intenções de voto na pesquisa feita pelo Instituto Amostragem nos dias 17 a 20 de julho e sofreu uma variação de 0,39 pontos percentuais.
Lourdes Melo tinha 0,70% das intenções de voto na pesquisa anterior e sofreu uma variação negativa de 0,58 pontos percentuais.
Maklandel Aquino tinha 0,26% das intenções de voto no levantamento eleitoral anterior e teve uma variação positiva de 0,74 pontos percentuais.
Neto Sambaíba tinha 0,44% na pesquisa feita uma semana antes e teve uma variação negativa de 0,44%.
Todas as variações dos candidatos, positivas ou negativas, estão dentro da margem de erro da pesquisa do Instituto Amostragem, que é de 3,39% para mais e para menos.
Os eleitores que querem votar nulo e branco eram 5,28% na pesquisa anterior, e teve uma variação positiva de 0,72 pontos percentuais.
Os eleitores que não sabem ou não opinam somavam na pesquisa anterior 9,06%, com uma variação positiva de 2,56 pontos percentuais.
A pesquisa do Instituto Amostragem foi registrada no dia 22 de julho de 2014, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Piauí com o Protocolo de número PI 00075/2014.
Wellington Dias lidera em todas as microrregiões do Piauí e Zé Filho tem melhor situação no litoral piauiense
O candidato do PT ao Governo do Estado, Wellington Dias, lidera nas intenções de voto estimuladas para governador em todas as microrregiões do Piauí, aponta nova pesquisa do Instituto Amostragem.
O candidato do PMDB à reeleição ao Governo do Estado, Zé Filho, tem sua melhor performance no Litoral Piauiense.
Na microrregião de Teresina, Wellington Dias tem 51,48% das intenções de voto estimuladas; Zé Filho tem 13,92% e Mão Santa, 14,77% das manifestações de voto estimuladas.
Na microrregião Litoral Piauiense, Zé Filho tem 28,21% das intenções de voto estimuladas; Wellington Dias tem 29,49% e Mão Santa, 16,67%.
Na microrregião de São Raimundo Nonato, Wellington Dias tem 63,89% das intenções de voto estimuladas; Zé Filho tem 11,11% e Mão Santa, 8,33% das manifestações de voto estimuladas.
Na microrregião de Picos, Wellington Dias tem 54,90% das intenções de voto estimuladas; Zé Filho tem 11,76% e Mão Santa, 12,50% das manifestações de voto estimuladas.
Na microrregião de Floriano, Wellington Dias tem 54,84% das intenções de voto estimuladas; Zé Filho tem 9,68% e Mão Santa, 9,68% das manifestações de voto estimuladas.
Na microrregião do Baixo Parnaíba Piauiense, Wellington Dias tem 54,29% das intenções de voto estimuladas; Zé Filho tem 12,94% e Mão Santa, 11,76% das manifestações de voto estimuladas.
Na microrregião de Campo Maior, Wellington Dias tem 58,06% das intenções de voto estimuladas; Zé Filho tem 16,13% e Mão Santa, 14,52% das manifestações de voto estimuladas.
Na microrregião do Médio Parnaíba Piauiense, Wellington Dias tem 67,57% das intenções de voto estimuladas; Zé Filho tem 13,51% e Mão Santa, 10,81% das manifestações de voto estimuladas.
Na microrregião de Valença do Piauí, Wellington Dias tem 53,33% das intenções de voto estimuladas; Zé Filho tem 23,33% e Mão Santa, 13,33% das manifestações de voto estimuladas.
Na microrregião do Alto Parnaíba Piauiense, Wellington Dias tem 45,45% das intenções de voto estimuladas; Zé Filho tem 27,27% e Mão Santa, 18,18% das manifestações de voto estimuladas.
Na microrregião de Bertolínia, Wellington Dias tem 36,36% das intenções de voto estimuladas; Zé Filho tem 9,09% e Mão Santa, 18,18% das manifestações de voto estimuladas.
Na microrregião de Alto Médio Gurgueia, Wellington Dias tem 77,27% das intenções de voto estimuladas; Zé Filho tem 4,45%; Mão Santa, 9,09% das manifestações de voto estimuladas; e Maklandel Aquino tem 4,55% das intenções de voto estimuladas.
Na microrregião de Chapadas do Extremo Sul, Wellington Dias tem 66,67% das intenções de voto estimuladas; Zé Filho tem 19,05% e Mão Santa, não pontua.
Na microrregião de Pio IX, Wellington Dias tem 68,75% das intenções de voto estimuladas; Zé Filho não pontua e Mão Santa, 6,94% das manifestações de voto estimuladas.

7/29/2014

Estação Cocal

Santander avisa a clientes que economia pode piorar se Dilma subir nas pesquisas

REDAÇÃO
Sexta-Feira 25/07/14

Informativo com análise de conjuntura econômica foi distribuído para clientes com renda acima de R$ 10 mil; banco pediu desculpas

O banco Santander fez um alerta a seus clientes mais ricos: se a presidente Dilma Roussef se estabilizar nas pesquisas de opinião para as eleições de outubro ou voltar a subir a bolsa irá cair, os juros subir e o câmbio se desvalorizar. Ou seja, a economia vai se deteriorar.
O alerta foi dado nos extratos de julho do banco Santander para os clientes do segmento Select, que tem renda de mais de R$ 10 mil por mês. Esse posicionamento tem sido comum entre analistas do mercado financeiro e os mercados têm refletido essa mesma análise.
A cada divulgação de pesquisa eleitoral, os mercados reagem para cima se for negativa para a presidente Dilma. Mas até agora não se tinha visto um posicionamento institucional com esta opinião.
A divulgação pela imprensa do alerta enviado aos clientes no extrato de julho gerou um mal-estar geral no banco. Em sua página principal da internet, a instituição colocou um comunicado dizendo que apenas 0,18% de seus clientes receberam esse tipo de extrato e que o texto não reflete a posição da instituição.
“O referido texto feriu a diretriz interna que estabelece que toda e qualquer análise econômica enviada aos clientes restrinja-se à discussão de variáveis que possam afetar a vida financeira dos correntistas, sem qualquer viés politico ou partidário. Sendo assim, o Banco pede desculpas aos clientes que possam ter interpretado a mensagem de forma diversa dessa orientação, e reitera sua convicção de que a economia brasileira seguirá sua bem-sucedida trajetória de desenvolvimento”, diz o banco no comunicado.
ABAIXO, A RESPOSTA DIVULGADA NO SITE DO BANCO 

Estação Cocal

Skaf ironiza polêmica sobre palanque com Dilma: ‘Sabe de nada, inocente’

REDAÇÃO
Segunda-Feira 28/07/14

Candidatou montou peça publicitária veiculada em seu perfil no Facebook

Ricardo Brandt
Atualizado às 22h30 - O candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, Paulo Skaf, ironizou nesta segunda-feira, 28, a polêmica gerada sobre a presença da presidente Dilma Rousseff em seu palanque. Resistindo à associação de sua imagem com a da petista, o candidato publicou em sua página do Facebook um vídeo com a legenda “A posição da minha coligação é vencer o PT e o PSDB”.
Na peça, de 16 segundos, Skaf aparece em um trem do metrô, sentado, segurando um aparelho de telefone celular nas mãos. Um som de mensagem de texto toca e explode na tela a frase: “Skaf, e esse papo de apoiar o PT?”.
O peemedebista sorri e simula responder à pergunta: “Sabe de nada, inocente …”. Seguem três figuras (emoticons) de macacos, um tampando a boca, outros os ouvidos e outro os olhos.
Skaf, segundo colocado nas pesquisas, com 16% das intenções de voto, decidiu calar-se sobre como abrirá espaço em seu palanque para Dilma, desde que começaram as investidas do PT. O partido tem como candidato o ex-ministro Alexandre Padilha (4% das intenções de voto), mas investe no palanque do PMDB, para expor Dilma e evitar que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) vença a corrida estadual no 1.º turno.
O peemedebista e seu marqueteiro Duda Mendonça – responsável pela campanha presidencial vitoriosa de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 – vão resistir até quando puderem na associação com Dilma, por temerem o efeito negativo, segundo membros da equipe do candidato.
O PT e o governo federal têm alta rejeição no Estado. A presença dos petistas a seu lado também pode desagradar ao empresariado embarcado em sua campanha – Skaf é presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) há dez anos e está licenciado.
No sábado, em visita à cidade de Franca, no interior paulista, Skaf afirmou que “se apoiasse o PT, seria maluco.”
A peça publicitária publicada na rede social nesta segunda foi um tentativa de Duda de dar fim à polêmica. Ela toma emprestado o bordão publicitário “Sabe de nada, inocente…”, do cantor Compadre Washington, do grupo É o Tchan, em resposta a petistas que declararam nos últimos dias que Skaf seria ingênuo ou mal assessorado ao não se aproximar de Dilma. O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), classificou a atitude como um erro de análise de Skaf.
Temer. Maior responsável por viabilizar a candidatura de Skaf e de conseguir uma aliança que lhe desse o maior tempo de TV, o vice-presidente Michel Temer já confirmou que Dilma terá espaço na campanha, mas tem ouvido de prefeitos e lideranças do PMDB a insatisfação com o comportamento de Skaf.
Uma dessas lideranças, ouvidas em reservado pelo Estado, afirmou que Temer cobrou de Skaf um posicionamento e lembrou que esconder Dilma seria esconder sua própria candidatura de vice na chapa.

Estação Cocal

"Governo está se servindo do povo e não serve ao povo", critica Mão Santa

29/07/2014 • 07:23
Por Dulce Furtado e Karla Danielle
Fotos: Wilson Nanaia
Vídeo: Marcelo Silva


O quarto candidato ao governo do Estado, entrevistado pelo Portal AZ, foi o ex-senador Mão Santa (PSC). Durante a entrevista o candidato falou sobre saúde pública, segurança, economia, dentre outros assuntos. Mão Santa (foto) afirmou também que os últimos governantes não têm governado para o povo.



“O governo está se servindo do povo, se servindo. Cobrando impostos. O povo está exausto, está pagando impostos demais. Olha, eu vejo, eu ando. Eu fui na feira e converso: “Senador, eu cheguei aqui duas horas da manhã”, duas horas esse pessoal de feira! Como trabalham, como pagam impostos! E não tem a segurança, estão com medo. Não tem a Saúde quando precisam. Então são poucos se aproveitando, se servindo do povo e não servem ao povo.”, enfatizou.

O ex-senador chamou atenção ainda para a questão da mão de obra qualificada como meio de melhorar a economia no Estado. Para Mão Santa a qualificação do homem do campo, por meio dos cursos técnicos oferecidos pelo Emater (Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí), são de grande importância.

Confira abaixo a entrevista na íntegra
 
01. Qual sua avaliação do cenário político atual?

O povo é assim, o povo é alegre, mas antes disso você viu que o povo foi à rua, foi testemunha, então pesquisas disseram o que o povo afirmou; 97% dos brasileiros não acreditam em partidos e nos seus líderes. Isso é bom? Não é. Isso é muito triste, por que é pra acreditar, o partido e o líder político é que permeia os recantos do povo para o governo que deve servir o povo. Então, teve essa calma que somos cristãos, nós somos alegres, nós somos bons, até para independência não teve morte; “Independência ou morte”, essa é a nossa história. Mas aí vem essa eleição e eu queria pedir permissão para recordar um dos homens mais importantes, Juscelino Kubitschek, um médico como eu, sorridente, alegre, otimista, até casado ele foi, mas ele enquanto estava com os amigos dele, assessores, ele estava ali, gostaria de está no meio da rua, mas estava ali, presidente com suas formalidades. Então o povo é o bom da democracia, foi ele que fez, mas de vez em quando o povo para e pensa, esse lado é meu e eu vou mudar as coisas, eu mostro isso e vejo que o povo brasileiro, naquela bondade dele, ele foi enganado, mas defendia o governo do povo, pelo povo, para o povo. Então, eu olhando assim para o povo, estou lembrando do Juscelino. Que ele vai reagir em manifestações, estou vendo resultados, o povo está consciente, porque a democracia é tão boa que as vezes rico quer tomar pra si e chama plutocracia, ladrões! Mas aí o povo diz é meu, e muda as coisas quando a sociedade vai para o caos. O Piauí não está inventando. Bem aí na França, que é um muito importante para a história da democracia,- Liberdade, Fraternidade -, você viu que ela teve o apoio e depois caiu. Argentina bem aí, essa Argentina do papa Francisco, eu vou é muito namorar com Adalgisa lá, que quando são quatro horas da manhã ninguém mexe na gente; custo de vida barato, você pega moto, táxi que parece com um mototáxi, o preço. Uma faculdade de medicina lá custa R$ 500,00. Então a Argentina teve Peron, os militares tiraram, eles já estavam era na Espanha, a Europa já tinha morrido como Izabelli então não tava nem aí, está entendendo? Aí chamaram ele de novo, o presidente Peronio Lima, volta para ressuscitar Argentina. A Rússia que você está vendo agora, muito atual, Putin, está uma confusão doida na Rússia. E o Piauí também, no momento do caos, o povo para e olha assim; é por isso que nós vamos ganhar a eleição, nós vamos ganhar a eleição por isso. Mas isso aí é um desejo; por quê? Por que isso aí é o povo do Piauí, olhou e refletiu: desses, qual mais sofrido, qual o honesto, qual o que luta, qual o descente, qual que é a cara da família, que é um governo de família? É o Mão Santa. Um partidinho pequeno, você vê aí, todas as forças querendo esconder o Mão Santa nas pesquisas, nas chapas. Não adianta, é uma vontade, isso dá uma revolta popular, não dava para ir. No partidinho que a gente tem, os candidatos crescendo, todos os dias crescendo, todo dia aumentando e eu vi nas ruas, eu sinto o carinho, o apresso. Esse fim de semana ele (candidato ao Senado Gustavo Henrique) nos acompanhou, esse líder da juventude, grande advogado, ele viu, nós fomos em cinco cidades, a história de Amarante está acabada, os hospitais estão tudo abandonado e o povo tem saudade; que não era assim. Nós fomos em Palmeirais, o povo se lamenta. Nazária ..., fomos ali na festividade de Demerval Lobão e também o hospital está acabado. Então fechou-se muitos hospitais, muitas escolas; eu te daria um exemplo que é muito importante: Buriti dos Lopes, aquele hospital, eu era deputado estadual, foi construído pelo ex- governador Lucídio Portela, agora eu era prefeito, filho de seu Arcoverde ele foi estadualizado, mas tirando o de Parnaíba, ele é o melhor de todo o Norte. Era, estrutura física, todos os governadores cuidaram dele, eu cuidei muito e os outros também, tinha cirurgias cesarianas, essas coisas de urgência, uma apêndice, meu diretor me lembrando, Dr. Emanuel, que está fechado já faz uns três anos. Então você vai ver a confusão, o povo de Buriti dos Lopes, as cidades dessas que criei, Caxingó. Então, dezenas de hospitais fecharam, escolas fecharam. No meu governo uma budega, uma casa de comércio, uma indústria não se fechou, então é isso que o Piauí quer? E as indústrias floresceram, foi com meu secretário de Indústria e Comércio, o maior crescimento industrial, e as indústrias estão aí, negócio de mentira não, a maior indústria que tem, é uma fábrica de cimento Nassau. Lá em Fronteira, a maior indústria que alavancou o cerrado, 27 fábricas de castanha. Piscicultura começou com a gente, então foram secretários de Indústria e Comércio, brilhante senador João Vicente no meu governo e alí ele tinha outras ambições políticas e foi se candidatar, ficou meu irmão Antônio José de Moraes de Souza, então elas floresceram, só de castanha foram 27, não tinha nenhuma, algumas agora estão fechadas. Então é isso que o povo do Piauí nos convoca, para reconstruir o Estado. Eu vou te dar um exemplo, eu aprendi com Dr. Lucídio Portela, eu tratava com respeito, eu era deputado dele; não vai ter nada, não vai acontecer nada sem EMATER. EMATER são aqueles técnicos agrícolas pro campo. Não vai melhorar a vida de ninguém, por que você sabe que eles não tiveram estudo, eles não sabem o que dá naquele solo, então a EMATER está desgraçada, só isso seria motivo de enforcar muita gente, a EMATER era funcional ao campo, nós chegamos hoje a ter soja, arroz, a ter mandioca, a melancia, a fruticultura. A EMATER querida acabaram, acabaram, destruíram. Eu era deputado, quando eu vi tinha acabado. Rapaz o respeito que eles tinham! Porque o agrônomo, - atentai bem o que eu vou dizer -, o agrônomo é o melhor profissional para desenvolver o Estado, porque ele é um pouco veterinário, é um pouco médico, eles iam tirar do asfalto botando no campo, aí EMATER está arrasada, converso com os funcionários da EMATER. Eu vou fazer um reencontro, ela vai ser dirigida por um deles, um técnico, um agrônomo. O que é que transformaram hoje? Cada secretário teria o objetivo de eleger uma pessoa, não é pra isso. O governo está se servindo do povo, se servindo. Cobrando impostos, o povo está exausto, está pagando impostos demais. Olha, eu vejo, eu ando. Eu fui na feira e converso: “Senador, eu cheguei aqui duas horas da manhã”, duas horas esse pessoal de feira, como trabalham, como pagam impostos! E não tem a segurança, estão com medo, não tem a Saúde quando precisam. Então são poucos se aproveitando, se servindo do povo e não servem ao povo. Olha a violência, olha a saúde, só pra quem tem dinheiro, não é verdade? Olha a educação pública acabada, privada, olha os velhinhos aposentados estão morrendo, enganaram eles! Tem um fator previdenciário que rapa 40% deles, aí fizeram esse empréstimo consignado que passa da lei, tem velhinho aposentado que está recebendo ¼ do salário. A lei não permite, mas os bancos emprestam. Isso foi bom, esses empréstimos, para os bancos. Eu não vi um banco no Brasil falar; já vi na Europa, nos Estados Unidos. Está todo mundo endividado, converse com os velhinhos aposentados. E as crianças não tem mais a creche e a mocidade desesperançada está indo embora, nós somos 4 milhões de piauienses, um milhão já foi embora, daí se diminui número de deputados federais, estaduais, e vai diminuir. Eles não botaram agora por causa da lei, por que tem uma condição que tem que ser um ano antes. Então, eles indo embora, eles vieram para o cerrado ao meu chamamento. Eu trouxe 300 famílias de volta lá para Bom Jesus. As terras estão tudo na pilantragem, é cartório falseando. Isso tem que acabar, nós temos que reconstruir o estado do Piauí.

02. Que pontos o senhor considera negativo e positivo no estado hoje?

O negativo eu tenho que fazer o governo governar. O governo não está governando, está servindo aos poucos. Usando cada secretaria para eleger, têm outras que é para eleger pai e filho. Não estou aqui para estampar, estou para reconstruir, para mudar, eu estou fazendo minha obrigação. O eleitor tem que fazer a dele, o eleitor tem um dever: é pegar os setes candidatos, analisar, vasculhar mesmo, todos os dias da existência, todas as contas bancárias, todas as dívidas e ir lá na cidade dele perguntar, escolher o melhor para o Piauí, para os seus filhos. É obrigação do eleitor ver o melhor, o que está mais preparado para os seus filhos. Você está novinha, está bonitinha, mas vai ter filhos, tem que pensar neles por que no jeito que está aí... . Olha, não tem mais creche. Eu vivia visitando creche, o pai e a família tem que trabalhar, os dois tem que deixar a criancinha com segurança para começar. Eu só vejo, passando nos lugares, ‘cadê aquela creche? Fechou, fechou!’.



03. Se pudesse mudar os pontos negativos, como faria?

Eu vou corrigir tudo, todos os pontos negativos. O Piauí sabe que eu fiz muito, muito, muito. O Alberto Silva disse que eu fui o melhor governador deste Estado, publicamente ele declarava, e nós estamos muito mais experientes, nós vamos fazer muito mais. Governar pra mim não é pra eleger cada secretária como está aí. Façam assim, vocês sabem mais do que eu, não vou continuar com essas mesmices de doze anos. Nós vamos mudar este Estado, botar os valores cristãos. Nós temos valores. Falar a verdade, a honestidade, a dignidade. As mentiras não têm esses valores cristãos. Não vamos plantar mentiras, corrupções, desesperança na mocidade que vai se embora, nós vamos fazer os valores de nossa tradição prevalecer.

04. Qual sua proposta de governo para o Estado? E como o senhor chegou a estas propostas?


As minhas propostas são o seguinte: pra onde você vai leva a sua formação profissional. Você, quando for prefeita, governadora e isso será muito bom, você vai levar sua formação jornalística. Eu sou médico cirurgião, tudo que o Mão Santa fez, ele terminou; todas as obras que começou. O cirurgião está nele, existe uma ciência de administrar, eu também me formei. Então, nunca faltou comando no meu governo; planejar, orientar e ter controle. O cirurgião, ele rapidamente se dedica em planejar o pré-operatório, a operação em si, o pós-operatório é o controle. O que quero dizer, é que o cirurgião tem a formação de um administrador mais sintético, por isso que dá certo. Juscelino Kubitschek é um exemplo de cirurgião; no Piauí está aí um médico cirurgião, Dirceu Mendes Arcoverde, e nós aqui. Então, nós vamos com esses princípios fazer um governo; governar. O governo não está governando. Existem várias ilhas, cada um andando em seus benefícios para se eleger. Tem repartições que está elegendo pai e filho. Eu só vou pelo amor ao Piauí, o povo do Piauí, quem ama cuida. E eu estou consciente, que nesse exato momento, que o povo me chama – como a Peron-, para botar o que tem na bandeira, ‘Ordem e Progresso’.

05. Nas ruas, o que as pessoas reclamam e/ou pedem de melhorias?

Reclamam muito, muito, muito. O Ulisses Guimarães dizia: ‘Ouça a voz, das ruas’’, é só que eu tenho feito. Primeiramente, eu acho isso uma barbárie, isso não é sociedade, eu ando com essa mulher aqui (Adalgisa), - minha namorada -, nós vamos ali para Montevidéu, quatro horas da manhã e sentamos na praia, Buenos Aires. Isso é barbárie, aqui só tem um lado, o Piauí errou foi aí, ficou 50 deputados estadual, era pra ter 30, tudo do mesmo lado. Não diz a verdade, isso é barbárie, ninguém anda apontando. Eu estou falando bem aqui... os vizinhos, a segurança. Todo mundo sabe que eu sou mais preparado, porque eu também peguei época difícil. Quando eu governei, o Estado tinha um crime organizado, o chefe deles foi preso no meu governo, mas minha prisão só durava 30 dias. Ele está hoje na cadeia, e o Piauí deve consagrá-lo, o promotor Afonso Gil, porque hoje ele (ex-coronel Correia Lima) está preso por processos jurídicos que foram feitos por Afonso Gil. A minha (pedido de prisão) só durava 30 dias. Mas pedi, não pedi? Fui um homem que deu um basta no crime organizado. O Piauí sabe que eu aproveitei as oportunidades de preparar a segurança. Já está tudo definido, ninguém vai inventar. Onde que só tem civilizações, se tiver um soldado para 250 habitantes? Tem cidades do Piauí que não tem um soldado, quando digo: é militar, civil, da prefeitura, exército. Tem cidades que não tem, eu vou te dar um exemplo pra ficar muito real, por que busco a verdade. Um amigo meu de Gilbués, lá no Sul, ele me disse que não tem mais dinheiro no final de semana. Deve ter uns 10 mil habitantes, só tem dois soldados. Uma cidade de 10 mil habitantes, cada mil é quatro, vai ter 40. Então nós vamos atingir essa meta. Vamos fazer concursos para atingir essa meta. Nós não queremos ser civilizado, para termos tranquilidade? A saúde é outro grande embate, a saúde pública, a privada não dou conta, mas eu defendi. Esse Hospital Getúlio Vargas, nós fizemos anexo com pronto socorro. Por quê? Porque eu cheguei lá, - eu andava lá de noite -, e teve um dia que eu contei 75 piauienses fora dos leitos, nos corredores, eu de madrugada contei. Vou fazer um pronto socorro e fiz com 75 leitos. Fecharam para fazer mal ao Mão Santa, acabaram com o povo, criaram outro, devia o município de Teresina ter outro, não fechar o que Estado já tinha. Tinha 75 leitos, eu que botei, pelo menos naquele tempo foi o máximo. Fecharam. Está certo que o município tenha outro, mas fechar aquele! Por isso você ver o caos na saúde. No meu governo não fechou um hospital público. Muitos deles notaram; pessoas, companheiros, sem afinidade nenhuma com a saúde, desprezando os próprios funcionários da saúde, médicos que estudam seis anos, mais de seis anos pós-graduado. Eu lhe dei o exemplo bem aí de Buriti dos Lopes, mas agorinha eu passei em algumas cidades que não estão funcionando, como canto do Buriti que há três, quatro anos, só está 10% funcionando, não atende mais, não opera mais. Nós vamos fazer as coisas públicas funcionarem. O governo vai governar!

06. A questão energética e de distribuição de água tem sido um grande problema no estado, como o senhor pretende chegar a uma solução?

Muito fácil! O governo tem que ser acreditável. Eu peguei uma situação energética difícil, essa empresa está falida, peguei, nós reestruturamos. No Maranhão nenhuma cidade pagava para a Cepisa, com medo dos poderes políticos. Eu cobrei tudo, mandei foi pagar e todos os estabelecimentos do governo pagavam a Cepisa. Se não pagar, vai entrar no caos que está. Todo mundo pagava, o secretário tinha que pagar sua escola, secretário de Fazenda que ia pagar seus postos e mais investir muito em dinheiro. No meu governo tinha uns programas de dinheiro internacional PAP, depois mudou nome, mas é a mesma filosofia, então eu estimulava. Os prefeitos estão sendo beneficiados com programa de energia elétrica, para manter recursos na Cepisa. O Luz Santa, nós estudamos, eu contei na época e governei com tanta grandeza que eu botei um presidente na Cepisa, engenheiro, eu botei por que ele era amigo do presidente, Fernando Henrique Cardoso, tinha sido senador junto, João Lobo não tinha votado em mim não, olha minha visão, ele era senador do PFL, então conhecia o Fernando Henrique, eu não tinha votado no Fernando Henrique, eu votei no PMDB, mas tinha moral, me tratou com respeito, e eu a ele. Então nós botamos dinheiro lá, esse aí, era todo mês. Então o grande devedor deles está aí. Eles faliram, não pagam uma secretária. Está uma zorra! Quando tiver faltando energia e água consequência do governo. Essa Agespisa não fui eu que criei e nem o tratamento da água. O tratamento, eu fiz o projeto, mas quem fez foi Dirceu, Alberto Silva, mas que levou água para o povo pobre de Teresina fomos nós. Levamos para mais de 70 bairros, água canalizada para o povo pobre. Fui eu, e não foi só aqui. Nos interiores todos, nós fizemos parceria para levar o mínimo. Por isso que o povo do Piauí está dizendo, queremos Mão Santa de volta, quando Mão Santa voltar, tudo vai melhorar.


07. O Piauí hoje aparece como menor PIB do nordeste, o que o senhor pretende fazer para mudar esse quadro?


Nós mudamos no nosso governo, nós passamos todos os índices do Maranhão. Primeiro é fundamental, - eu vi o respeito que o Dr. Lucídio tinha pelo EMATER -, (faz uma reportagem na EMATER, conversa, chama um engenheiro da EMATER, chame), esse negócio de piscicultura, foi o nosso governo. Alevinos? Foi tudo os homens da EMATER, eles eram devotados. Estão acabando com a EMATER, acabou toda produção de agricultura, não tem esse negócio de agricultura familiar. Eles (agricultores) não têm conhecimento, eles não sabem sobre o solo, o que deve ser plantado, a época, a semente, o adubo, a mudança do solo, o calcário, então diminuiu o PIB. Por quê? Quer que eu lhe dê um exemplo? Quando eu governei o estado, eu trouxe a piscicultura, peixe só era pescado no rio e no mar. Eu fui lá Equador e tavam usando essa carcinicultura (técnica de criação de camarões em viveiros), uma cidade muito menor que Luís Correia, era lá uma produção de camarão. Você olha no mapa e eu raciocinei: é o mesmo vento do Piauí e se dá lá... . E eu trouxe. Lá na minha casa no Coqueiro tem uma. Nós trouxemos de lá as sementinhas, pra entender assim, do camarão. Tinha 16 fazendas de camarão, hoje se tiver quatro ou cinco. Exportou camarão, por que camarão é gostoso, é caro. Exportaram! Foi quase a cera de carnaúba do Piauí, que a cera, meus avôs viveram de cera, cera de carnaúba do Piauí. Mas caiu de novo por isso: falta de tecnologia. Então caiu o PIB, para você ser rico, tem que ter riqueza de alguma coisa. O nosso gado está acabado, você pode ver nas músicas bumba meu boi, ‘’Manda buscar um boi do Piauí’’, hoje não tem mais. É isso, acabaram a EMATER.

08. Fala-se também que o estado está quebrado financeiramente, como solucionar isso?


Está, sabe porque está? Eu vejo por vocês, a imprensa, dizer que o governador tirou R$ 2 bilhões, o outro tirou R$ 2 bilhões, é dinheiro muito. Então não é você que vai pagar não, são seus netos. Então meu primeiro raciocínio, se eles tiraram, é porque o bicho não está equilibrado, não é verdade? Ou então, muita irresponsabilidade no que dá. Os dois últimos governantes são dozes anos, por isso que eu sou contra. Tiraram mais de R$ 4 bilhões, que está aí as obras inacabadas e não sei o quê. O povo se transformou na grande riqueza, gente que não tinha nada hoje são milionários, poucos. Mas a maioria não teve uso desse dinheiro, então você tem que ter austeridade, uma regra que eu boto: ninguém pode gastar mais do que ganha, você tem que viver daquilo que você ganha, ter austeridade.

09. Este ano está sendo aplicada a Lei da Ficha Limpa, como o senhor analisa esta questão?

Olha, isto o poder judiciário disse que foi uma evolução, mas o poder judiciário tinha todos os meios de punir, então isso é essencial, eu acho que agora melhorou. Porque surgiu o Pelé da Justiça, Joaquim Barbosa, que meteu um bocado de gente na papuda, que era os maiores donos. Eu dizia lá no Senado da República, olha são tudo aloprados. Com 60 dias, eu chamei o Zé Dirceu, era o diabo, com 60 dias, daí você vem corromper do meu mandato, tirar. O Ministério Público mandou eu tomar posse. Por duas vezes, por corrupção eleitoral. Mas eu sou otimista, surgiu aí o Pelé da Justiça, que aquilo é simbólico. Uma das coisas mais importantes, hoje tem justiça internacional que vem reconhecer o governante. Isso que o Joaquim Barbosa fez, foi muito importante. Assim como o julgamento de Nuremberg, simbólico! A gente tem que ter justiça nesse país.


10. Qual o seu diferencial dos outros candidatos?

O diferencial é a vida toda. São 70 anos trabalhando até hoje. Acredito em Deus, no amor, no trabalho. Está aqui o cartão que comprova que atendo na Santa Casa de Misericórdia, eu estou atendendo. Vocês sabem quanto é o valor da consulta no SUS? Por isso que eu sou contra. É R$ 4,50, hoje não estou atendendo, porque não pode. Pela lei vão dizer que estou trocando consulta por voto, mas pra você ver, por isso que o sistema de saúde está acabado. Os médicos são ocupados, eu sou aposentado, R$ 4,50 o valor de consulta. Eu tenho uma vida vasculhada, sofrida, que esses partidos botaram pra me acabar. Tirou tudo, tirou mandato, mas nós estamos aí, na política a gente ressuscita, como Cristo ressuscitou. Ele tirou o mandato de quem fazia oposição, mas o povo resgatou. O povo agora vai nos julgar. Então eu estou muito satisfeito, que eu serei julgado pelo o povo do Piauí.

11. Faça uma avaliação dos demais candidatos ao governo.


Olha, eu acho que tem uns aí que é a mesma coisa há 12 anos. É um grupo que se instalou 12 anos, que eu votei. Surgiu uma onda vermelha, todo mundo foi e eu votei, mas me arrependi e vi. Eles estão lá, são os mesmos, os mesmos costumes, as mesmas maneiras, então há 12 anos é a mesmice. Eu sou o Mão Santa, a mudança do que está aí. Isso é comum e tem outros candidatos que tem o direito, professores universitários que são candidatos, tem outro, que cada um eu creio, tem suas ideologias, suas vontades. Mas eu só tenho a oferecer o nosso sofrimento, a nossa experiência, a nossa visão. Todos têm. Agora esse grupo que está há 12 anos é a mesma coisa, é o que é responsável; que eu não concordo com isso e fui coerente, nunca concordei. Aliás, estou pagando muito caro por corrupção eleitoral, tomaram meu mandato de senador, eu fui um bom senador, o Piauí sabe. O Brasil sabe, podem telefonar. O Brasil todo. Obrigado!