7/08/2014

Estacao Cocal

A importância do reconhecimento

07/07/2014 • 15:15
Por Josenildo Melo

Reconhecer é um ato importante. A importância do reconhecimento consiste em valorizar, ajudar, entender e compreender o trabalho efetuado. O poder está a subir a cabeça de alguns? Governar é procurar, sobretudo agregar, unir, fortalecer a conquista de espaços conquistados. O mal de todo e qualquer governo é começar a dar credibilidade a quem não lhe estendeu a mão no momento em que mais precisava. É preciso não confundir quem acredita por acreditar e quem se aproxima meramente por interesses mesquinhos e comerciais. A importância do reconhecimento é salutar!

Andar de avião é confortável. Preencher o tempo com bajuladores de plantão e somente ouvir algo agradável aos ouvidos pode obscurecer a mente e fazer esquecer aliados de primeira hora. Quem vive de passado não é somente museus. Santo Agostinho já preconizou que sempre é bem melhor ouvir e reconhecer quem alerta do que quem meramente adula e fala ou escreve somente aquilo que se quer ouvir ou ler. O poder leva dias pra se conquistar e manter, mas, no entanto leva minutos ou segundo para não compreender. A natureza humana é muito volátil; sempre é bom manter a vigilância constante sob atos, ações, manobras a ser executadas. Afagar e reconhecer também é governar!

Nenhum governo em toda a história política mundial conseguiu sobreviver sem apoio institucional e ideológico das grandes instituições. Os homens magoados, chateados, que estão sem o merecido reconhecimento é um perigo eminente para todo e qualquer governo. Todo e qualquer governante precisa cultivar momentos de solidão para melhor refletir ações empreendidas por seus assessores direto. Chamar alguém pelo nome é importante, dar um telefone é importante, responder a um email é importante, mas mais do que tudo isso é reconhecer de fato e de direito o esforço empreendido na construção de tudo aquilo em que não chegaram sequer a acreditar. O ser humano não é fácil de lidar com ele. Na solidão e reflexão ao menos de 10 (dez) minutos por dia pode se empreender ações que valem muito mais do que viver cercado meramente de elogios dos puxa sacos.

Governar é algo sério. Todo governo chega o momento de que somente a autoridade de governar já não move, comove e muito menos alimenta a alma dos seguidores. Chegou a hora de melhor aproximar-se de quem realmente contribui desejando algo melhor pro bem da coletividade e não somente o crescimento desordenado de seus veículos de comunicação. Governar é uma arte e na arte de governar a vigilância deve ser constante na avaliação de quem contribui ou não com metas estabelecidas e a serem implementadas. Nenhuma formação de opinião pública por si só se sustenta. 

Chegou a hora da criação de um Conselho Político para melhor avaliar os passos a serem dados nos atos de governar. Conhecemos governos que chegou ao ponto de ter pessoas escaladas somente para valorizar e reconhecer o esforço de muitos que espontaneamente incorporaram o discurso do novo, da jovialidade e de um futuro melhor. Governar é estar atento para que o não reconhecimento não comece a minar ações, atitudes e desencadear um processo contínuo de inconformismo e desconstrução de imagem de tudo que foi construído até o presente momento!

A importância do reconhecimento vai desde as ações políticas até o contato permanente e contínuo com quem realmente faz a cabeça do povo e da população. Não existe opinião pública por si só; a opinião pública é verdadeiramente construída diariamente por quem de fato possui o espaço e poder de construir algo. Quem constrói opinião pública? Produtores, redatores, Jornalistas, repórteres, emissoras de rádio e TV, jornais, PORTAIS, revistas, colunistas, comentaristas; a imprensa propriamente dita. Dentro da Lei e da ética a importância do reconhecimento dos profissionais da Imprensa se faz necessário e importante de forma equitativa e igualitária em todo e qualquer governo.

Em política ninguém nunca pode tornar-se verdadeiramente todo poderoso. Os críticos começam a serem bem vindos, pois é através deles que os atos de governar são bem mais redefinidos e verdadeiramente construídos e de forma equitativa e igualitária. Governar é uma arte e nem sempre na arte de governar a esperteza plena constitui governo sólido e verdadeiramente popular. Chegou a hora de aconselhar-se politicamente e melhor adequar e reordenar os rumos dos atos de melhor governar!
É bíblico: “quem não ouve em privado passa a receber criticas ácidas em público”.

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