Registro eletrônico não será obrigatório para 146 mil professores das universidade Foto: Cléber Júnior / Agência O Globo/19-07-2016 |
BRASÍLIA — O Ministério
da Economia informou, nesta segunda-feira, que irá implementar nos
próximos 12 meses um sistema de ponto eletrônico para 410 mil
servidores públicos federais. Atualmente, o controle é feito com registro em
papel. A medida começou a ser aplicada para os funcionários da
Advocacia-Geral da União (AGU), da Agência Nacional de Cinema (Ancine) e da
Universidade Federal de Tocantins.
O sistema de ponto
eletrônico, segundo o governo, também irá permitir a adoção do banco de horas
para compensar a jornada extra. A adoção do banco de horas será feita pelos
dirigentes dos órgãos e entidades, caso seja do interesse da administração.
As horas extras deverão ser
autorizadas pela chefia e computadas como crédito. A medida não prevê pagamento
pelas horas extras.
O registro eletrônico não
será obrigatório para 146 mil professores das universidades públicas federais e
servidores com funções comissionadas de nível 4 ou superior. Esses servidores
comissionados são, por exemplo, secretários dos ministérios.
“Esse projeto visa
substituir o registro manual pelo eletrônico, dentro das metas do Ministério da
Economia de modernizar a administração pública a partir da transformação
digital do governo federal”, disse, em nota, o secretário de Gestão e
Desempenho de Pessoal, Wagner Lenhart.
Segundo ele, haverá uma
redução expressiva do número de profissionais que trabalham com gestão de
pessoas e são responsáveis por esse controle.
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