1/07/2014

Estação Cocal

07/01/2014 - 21h40
 
Ex-senador do Piauí

"Ele [Wellington Dias] tem que aprender que não se governa um governante", diz Heráclito Fortes

O ex-senador disse ainda que Wellington Dias adiantou o processo sucessório para tentar pressionar Wilson Martins a apoiar a candidatura do PT ao Governo.

GERMANA CHAVES, DO GP1
Atualizada em 07/01/2014 - 21h40
O ex-senador do Piauí e pré-candidato a uma vaga de deputado federal nestas eleições, Heráclito Fortes (PSB) comentou a conjuntura política atual, após a exoneração do PT e do PTB do Governo do Estado
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Heráclito Fortes(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Heráclito Fortes

Para Fortes, o senador Wellington Dias agiu de forma incorreta quando tomou a decisão de antecipar o processo eleitoral ainda em 2013. Heráclito acredita que com essa atitude Wellington tentou pressionar o governador a apoiar a candidatura do Partido dos Trabalhadores ao Palácio de Karnak. 

“O Wellington Dias antecipou o processo eleitoral quando anunciou aliança com PTB e PP, dois partidos adversários do PSB. Ele [Wellington Dias] tem que aprender que não se governa um governante. Wilson Martins já mostrou que é um homem de personalidade e coerente com que diz e faz. Acredito que Wellington tentou antecipar os fatos pensando que poderia pressionar o governador a apoiar a candidatura do PT”, avaliou o socialista.

Para o ex-senador apenas dois correligionários do PT agiram de forma correta ao saírem do Governo antes da exoneração do partido.

“O PT duvidou do governador, mas se deu mal e viu o resultado. Os únicos sensatos nessa historia foram o Merlong Solano e o Antonio Neto que tiveram a coragem de sair do Governo antes de serem exonerados”, disse.

O ex-senador ainda lembrou da conjuntura nacional já que Eduardo Campos (PSB) é adversário direto da presidente Dilma Rousseff (PT) que vai para reeleição. “Ainda temos a conjuntura nacional, pois o PT e o PSB são adversários. O Eduardo Campos é nosso candidato na corrida pela presidência do Brasil. Os fatos são diferentes de quadro anos atrás. Esse processo é como um filho que a gente cria, mas quando ele chega a maturidade segue o cominho que quer”, destacou.

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