1/08/2014

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Eleições 2014

Heráclito Fortes diz que Wellington Dias levou uma "canetada legítima" de Wilson Martins

Heráclito finalizou declarando que não existe "blocão", mas sim uma aliança política.

JULIANA BARROS, DO GP1
Atualizada em 08/01/2014 - 16h07
Em entrevista ao Jornal do Piauí, da TV Cidade Verde, o ex-senador Heráclito Fortes, falou na tarde desta quarta-feira (08) que aprova e aplaude a chapa montada pelo governador Wilson Martins.

“Eu aprovo e aplaudo a chapa montada pelo governador Wilson, por que ninguém governa governante. Wellington Dias quis isolar o governador Wilson e para toda ação tem uma reação. O PT está tentando colocar para a população que foi traído pelo governador, mas isso não aconteceu. Wellington tem que ser fiel a Dilma e Wilson ao Eduardo Campos, dessa forma não tinha como os dois ficarem no mesmo palanque”, afirmou Heráclito.

Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Heráclito Fortes(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Heráclito Fortes
De acordo com o ex-senador, o PT não está preparado para ser governo e muito menos preparado para não ser governo. “Temos um fato concreto, o PT não está preparado para ser governo e muito menos para não ser governo, agora fica com o papo de que foi traído, de que foi isolado. Em relação à saída dos cargos, Wellington afirmou que foi “tratorado”, eu diria “canetada” e uma “canetada legítima”. Agora o que resta ao PT é dizer que houve traição e dizer que quem vai assumir em abril [Zé Filho] vai trair o governador Wilson. As mesmas pessoas que dizem que o Zé Filho vai trair Wilson, dizem também que Wellington vai trair João Vicente”.

Para o ex-senador a chapa do Wilson foi uma chapa de lógica e de sobrevivência. “O que ficou decidido é Marcelo Castro e Sílvio Mendes para o governo e Wilson como senador, mas se ele não sair, porque ele pode decidir ficar, fica a vaga de senador para o PSB. O que eu sei é que o próprio Zé Filho tomou a iniciativa e disse que estava aberto para assumir ou não e caso assuma, apoiar a chapa. O que aconteceu é que tiveram a elegância de deixar o governador Wilson decidir”.

Heráclito finalizou declarando que não existe “blocão”, mas sim uma aliança política. “Não existe “blocão”, não da forma depreciativa, o que existe é uma aliança política para fazer com que o Piauí continue crescendo. Não como o governo de “enganação” como foi o de Wellington, que as obras prometidas só foram finalizadas no governo de Wilson”.


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