Relembre casos de repercussão em que Márcio Thomaz Bastos atuouAdvogado e ex-ministro da Justiça morreu nesta quinta-feira (20/11), aos 79 anos
Publicação: 20/11/2014 09:47 Atualização: 20/11/2014 10:19
Márcio Thomaz Bastos, 79 anos |
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Entre ações do advogado quando esteve à frente do Ministério da Justiça, destacam-se a aprovação do Estatuto do Desarmamento, em 2003; e a aprovação da Emenda Constitucional n° 45, conhecida como a Reforma do Poder Judiciário, em 2004.
Bastos atuou durante os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, como presidente do Conselho Federal da OAB. Em 1990, após derrota de Lula nas eleições presidenciais, aproximou-se do Partido dos Trabalhadores (PT). Ele também foi um dos redatores do pedido de impeachment do então presidente Fernando Collor (1990-1992). Em 1996, fundou o Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), que é uma organização da sociedade civil.
Clientes de repercussão
A lista de atuações de Bastos em processos judiciais é extensa, tem mais de 700 julgamentos. Ele atuou em casos de grande repercussão como a defesa de Antônio Carlos Magalhães, a morte de Chico Mendes, na acusação dos assassinos do cantor Lindomar Castilho e do jornalista Pimenta neves.
Thor Batista
No currículo do ex-ministro também constam casos como o de Thor Batista, filho do empresário Eike Batista. O garoto atropelou um ciclista de 30 anos na BR-040, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. O acidente ocorreu em 30 de março de 2012.
Em entrevista sobre a contratação do advogado de defesa, Eike chegou a dizer que "contrata só os melhores". Em 2013, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou Thor a prestar serviços comunitários e o pagamento de uma multa de R$ 1 milhão.
Carlinhos Cachoeira
Em 2012, Márcio Thomaz Bastos atuou na defesa do contraventor Carlinhos Cachoeira. Acusado de liderar esquemas de jogos ilegais, Cachoeira foi preso pela Polícia Federal durante as investigações da operação Monte Carlo. Em julho daquele ano, no entanto, Bastos abandonou o caso.
José Roberto Salgado
Também em 2012, Bastos participou do julgamento da Ação Penal 470, conhecida como mensalão. O ex-ministro atuou como advogado do ex-dirigente do Banco Rural José Roberto Salgado, condenado 14 anos e 4 meses de prisão por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas.
Índio Galdino
Família do índio pataxó Galdino Jesus dos Santos |
Casos impopulares como a defesa dos jovens acusados de incendiar o índio Galdino, em Brasília, e de universitários da Universidade de São Paulo que mataram um calouro de medicina afogado compõem a lista de casos assumidos pelo ex-ministro.
Com informações da Agência Brasil.
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