1/15/2015

Estação Cocal

Ministério Público investiga secretaria estadual da Educação

Nos primeiros dias de seu mandato, o Governador visitou o almoxarifado da secretaria estadual da Educação e encontrou vários livros destruídos, além de tablets.

WANESSA GOMMES, DO GP1
O Ministério Público do Estado do Piauí instaurou procedimento preparatório para investigar ato de improbidade administrativa no âmbito da secretaria estadual da Educação consistente no abandono de materiais escolares e alimentos destinado às escolas públicas, ocasionando possível dano ao erário.
Imagem: DivulgaçãoPromotora Leida Diniz(Imagem:Reprodução)Promotora Leida Diniz
Para instaurar o procedimento a promotora Leida Maria Diniz considerou notícia veiculada na mídia, no início do corrente ano, apresentando inspeção realizada no almoxarifado da Secretaria de Educação do Estado do Piauí que constatou a eventual existência de alimentos com prazo de validade vencido, livros com período de uso já defasado e equipamentos eletrônicos correndo risco de dano.

Se comprovadas, as irregularidades podem ensejar dano ao erário, bem como consistem em violação aos princípios da moralidade administrativa, da igualdade e da legalidade.

A portaria nº 002/2015 foi assinada na última terça-feira (13).

Inspeção

Nos primeiros dias de seu mandato, o governador Wellington Dias realizou uma visita ao almoxarifado da secretaria estadual da Educação (Seduc) localizado no bairro Dirceu Arcoverde
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Wellington olha livros estragados(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Wellington olha livros estragados
Durante a visita, o governador encontrou vários livros que deveriam ter sido entregues nas escolas de Teresina e do interior ainda em 2014, também encontrou livros destruídos, documentos de prestação de contas das escolas jogadas no chão e com muita poeira.

Também foram encontrados alimentos, alguns com a data de validade para fevereiro deste ano, além de tablets e até vários ar-condicionados que não foram usados, porque a rede elétrica das escolas que deveriam ter recebido os aparelhos, não conseguem suportar a carga. Um dos armazéns está até mesmo sem porta e com goteiras que causaram alagamentos em algumas áreas.

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