2/04/2016

Estação Cocal

Por Martín Fernandez

O ex-presidente da CBF José Maria Marin aceitou pagar mais US$ 200 mil (cerca de R$ 800 mil) para manter-se em prisão domicilar enquanto aguarda seu julgamento nos EUA. Marin é acusado de embolsar milhões em propina nos contratos de transmissão da Copa América, Copa Libertadores e outros torneios organizados pela Conmebol.

O pagamento de US$ 200 mil em dinheiro vivo será feito em substituição a uma carta de crédito no valor de US$ 2 milhões que o cartola deveria apresentar até esta sexta-feira. Marin teve dificuldade para conseguir a carta de crédito tanto com bancos brasileiros quanto com bancos americanos. Por isso sua defesa propôs - e as autoridades americanas aceitaram - o pagamento de US$ 200 mil em "cash".

No documento em que propõe a troca, a defesa de Marin cita a crise econômica do Brasil para justificar a demora em conseguir a carta de crédito. 

- Nós estávamos trabalhando para conseguir a carta, mas em função das condições econômicas do Brasil, tornou-se impossível. Conforme relatado pela Bloomberg em 21 de janeiro de 2016, "a economia [do Brasil] afundou em uma recessão tão profunda que o banco Goldman Sachs chama de uma" depressão econômica total" - escreve o advogado americano de Marin, Charles Stillman.
carta-marin-fianca-200


Nenhum comentário:

Postar um comentário