3/23/2016

Estação Cocal

Confira quem são os piauienses que foram citados na lista da Odebrecht

Papéis foram apreendidos na “Acarajé” e planilhas listam nomes, valores e apelidos

Documentos apreendidos pela Polícia Federal listam possíveis repasses da Odebrecht para mais de 200 políticos de 18 partidos políticos. É o mais completo acervo do que pode ser a contabilidade paralela descoberta e revelada nesta terça-feira (22/03) pela força-tarefa da Operação Lava Jato.
As planilhas estavam com Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura, e conhecido no mundo empresarial como “BJ''. Foram apreendidas na 23ª fase da operação Lava Jato, batizada de “Acarajé”..
Como eram de uma operação de um mês atrás e só foram divulgados públicos agora pelo juiz federal Sérgio Moro, os documentos acabaram não sendo mencionados no noticiário sobre a Lava Jato.
As planilhas são riquíssimas em detalhes –embora os nomes dos políticos e os valores relacionados não devam ser automaticamente ser considerados como prova de que houve dinheiro de caixa 2 da empreiteira para os citados. São indícios que serão esclarecidos no curso das investigações da Lava Jato.
Os documentos relacionam nomes da oposição e do governo: são mencionados, por exemplo, Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR), Humberto Costa (PT-PE) e Eduardo Campos (PSB), morto em 2014, entre vários outros.
A maior parte do material é formada por tabelas com menções a políticos e a partidos.
Várias dessas planilhas trazem nomes, cargos, partidos, valores recebidos e até apelidos atribuídos aos políticos.
Algumas tabelas parecem fazer menção a doações de campanha registradas no TSE. Há CNPJs e números de contas usadas pelos partidos em 2010, por exemplo.
Parte significativa da contabilidade se refere à campanha eleitoral de 2012, quando foram eleitos prefeitos e vereadores. As informações declaradas no SPCE (Sistema de Prestação de Contas Eleitorais, do TSE) desse ano não correspondem às dispostas nas tabelas. Na planilha acima, por exemplo, as siglas OTP e FOZ aparecem assinaladas ao lado de diversos candidatos, mas nem Odebrecht TransPort nem Odebrecht Ambiental (Foz do Brasil) realizaram doações registradas naquela eleição.
Em 2012, a Construtora Norberto Odebrecht doou R$ 25.490.000 para partidos e comitês de campanha e apenas R$50 mil para uma candidatura em particular –a de Luiz Marinho, candidato do PT à prefeitura de São Bernardo do Campo (SP).
Em 2014, a soma de doações da construtora foi de R$ 48.478.100, divididos entre candidaturas individuais e comitês dos partidos. Em 2010, o total foi de R$ 5,9 milhões, apenas para partidos e comitês de campanha.
PIUIENSES NA LISTA
Numa das planilhas constam o nome do prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), nela consta que o 'LOCAL' era TER (Teresina) e na coluna 'SG MAIO 12' conta o valor 150,0. Na coluna 'PROJ 2014' conta o valor 350,00 e no 'TOTAL' 500,00.

A assessoria do prefeito informou á reportagem do 180 que não recebeu nenhuma doação da Odrebrecht, mas que o PSDB nacional teria recebido. Já o PSDB fez doações para as candidaturas nos municípios na ultima eleição, incluindo ele.
O PSDB nacional vai se manifestar sobre o caso, já que foi citado várias veze, e só após isso o prefeito de Teresina deve divulgar um esclarecimento oficial.
cats.png
Na lista também consta, segundo o UOL, o nome do governador Wellington Dias (PT), anotado à caneta, deputado federal Heráclito Fortes (PSB), veja aqui.
111.png

Nenhum comentário:

Postar um comentário