Presidido no Piauí pelo
deputado estadual Júlio Arcoverde, uma espécie de irmão de criação de Ciro
Nogueira, o Partido Progressistas, e o MDB, que tem como principais lideranças
o deputado estadual Themístocles Filho e o senador Marcelo Castro, chegaram a um
entendimento no final da última semana.
O líderes partidários concordaram que não indicarão nomes para qualquer cargo no interior do estado se entre esses cargos não estiverem o comando dos hospitais regionais.
O líderes partidários concordaram que não indicarão nomes para qualquer cargo no interior do estado se entre esses cargos não estiverem o comando dos hospitais regionais.
O acordo é resultado de uma
série de reuniões entre deputados do MDB e do Progressistas, que começaram a
discutir o assunto desde quando aliados de Assis Carvalho, presidente estadual
do PT, começaram a difundir a informação de que todas as direções regionais de
hospitais seriam indicadas pelo deputado federal Assis Carvalho. A reação foi
imediata.
EXCLUSIVAS
Critérios políticos
Os dois partidos querem a observância dos critérios políticos pré-estabelecidos, segundo os quais, quem primeiro indica no interior é o grupo político mais votado.
Os dois partidos querem a observância dos critérios políticos pré-estabelecidos, segundo os quais, quem primeiro indica no interior é o grupo político mais votado.
A segunda indicação de
cargos no interior é feita pelo grupo que obteve a segunda maior votação para
deputado estadual.
Caso emblemático
Em Oeiras o Hospital Regional Deolindo Couto é dirigido por um indicado do deputado federal Assis Carvalho, mas na eleição passada o seu candidato a deputado estadual, Dr. Francisco, só obteve 2 mil votos naquele município.
Em Oeiras o Hospital Regional Deolindo Couto é dirigido por um indicado do deputado federal Assis Carvalho, mas na eleição passada o seu candidato a deputado estadual, Dr. Francisco, só obteve 2 mil votos naquele município.
Respeito aos critérios
Como os critérios
estabelecem que o mais votado faz a primeira indicação e o primeiro cargo
cobiçado geralmente é o hospital regional, o grupo de B. Sá Filho, que teve 7
mil e 600 votos, quer indicar a nova direção.
Segunda indicação
Respeitado os critérios
pré-estabelecidos, como querem os partidos da base não-petistas, em Oeiras, Dr.
Francisco, com seus 2 mil votos, teria direito a fazer a segunda indicação de
cargo estadual no município.
20% do primeiro
Os critérios
pré-estabelecidos mostram ainda que só indica para cargo no município aquele
grupo que obteve pelo menos 20% da votação do primeiro colocado.
Fora dos critérios
Presidente estadual do PT, o
deputado federal Assis Carvalho não quer que os critérios políticos
pré-estabelecidos prevaleçam para a indicação dos diretores dos hospitais
regionais.
Tudo ou nada
Partidos altamente decisivos
na quarta eleição de Wellington Dias, MDB e Progressistas não aceitam a
imposição de Assis Carvalho e dizem que se os hospitais não estiverem na lista
dos cargos para serem escolhidos por critérios, não indicarão nenhum outro
cargo.
Perde um bocado
Se seguidos rigorosamente os critérios políticos pré-estabelecidos, o deputado federal Assis Carvalho perderá pelo menos três importantes hospitais regionais: Oeiras, Esperantina e Floriano.
Se seguidos rigorosamente os critérios políticos pré-estabelecidos, o deputado federal Assis Carvalho perderá pelo menos três importantes hospitais regionais: Oeiras, Esperantina e Floriano.
Declaração de guerra
O deputado federal Assis
Carvalho declarou guerra principalmente ao grupo de B. Sá, em Oeiras, mesmo
tendo passado por um procedimento cardíaco recentemente.
Contra Wellington
Assis Carvalho declarou que o grupo de B. Sá não votou em outubro passado em Wellington Dias para governador, apoiando Luciano Nunes, candidato do PSDB.
Assis Carvalho declarou que o grupo de B. Sá não votou em outubro passado em Wellington Dias para governador, apoiando Luciano Nunes, candidato do PSDB.
Resposta de B. Sá
A resposta do grupo comandado por B. Sá, ex-prefeito e ex-deputado federal, foi rápida e técnica: seus aliados divulgaram um áudio em que o líder de Oeiras, num comício de encerramento que reuniu mais de 6 mil pessoas, pede votos com determinação para o filho, para o candidato a deputado federal Mainha, para Ciro Nogueira e para Wellington Dias, destacando as qualidades do candidato a governador.
A resposta do grupo comandado por B. Sá, ex-prefeito e ex-deputado federal, foi rápida e técnica: seus aliados divulgaram um áudio em que o líder de Oeiras, num comício de encerramento que reuniu mais de 6 mil pessoas, pede votos com determinação para o filho, para o candidato a deputado federal Mainha, para Ciro Nogueira e para Wellington Dias, destacando as qualidades do candidato a governador.
E o Haroldo, ninguém viu?
Esquecido enquanto a Polícia do Piauí e a do Ceará caçavam os assaltantes de bancos de Campo Maior, Haroldo Araújo, o "Terror do Baixo Parnaíba", continua à solta.
Esquecido enquanto a Polícia do Piauí e a do Ceará caçavam os assaltantes de bancos de Campo Maior, Haroldo Araújo, o "Terror do Baixo Parnaíba", continua à solta.
Pacto com o capeta
A cada fuga espetacular de
Haroldo, aumenta a crença espalhada por aqueles que o viram nascer no interior,
de que ele "tem pacto com o capeta".
Fonte: Carta Piauí.
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