Depois do acordo entre
governo e Congresso para recriação dos ministérios das Cidades e da Integração
Nacional, a escolha do nome do novo ministro divide o presidente da Câmara dos
Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o PP, partido que lidera o bloco da maioria
na Câmara, informa o repórter Nilson Klava, da GloboNews.
O jornalista Camarotti informa que, após conversar com líderes de vários partidos do chamado "centrão", o presidente da Câmara vem trabalhando pela indicação do atual secretário de Transportes de São Paulo, Alexandre Baldy, para o ministério das Cidades. Baldy já ocupou a pasta durante governo Temer, também por indicação de Maia.
O presidente da Câmara articulou o nome de Baldy diante da sinalização que recebeu de líderes do governo de que o Planalto está disposto a ceder o espaço a uma indicação vinda do Congresso, como uma sinalização de aproximação, uma espécie de afago nos parlamentares, já de olho na reforma da Previdência.
O acordo costurado nos bastidores foi o seguinte: o governo recriaria os dois ministérios em substituição ao do Desenvolvimento Regional. Em troca, o Congresso manteria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sob o comando do Ministério da Justiça, de Sérgio Moro.
Só que, mesmo depois do governo ceder, o que se viu na comissão que discute a reforma administrativa da Esplanada dos Ministérios foi a obstrução liderada pelo deputado Artur Lira. O líder do PP está irritado com o desgaste que o partido pode sofrer por uma indicação que não considera partidária.
"O problema é que Baldy é indicado por Maia, mas ao mesmo tempo é do PP. Quer dizer, o desgaste todo vai para o partido e não para Maia quando falarem que o 'Centrão' votou a Previdência depois de ganhar espaço no governo", disse um deputado.
O jornalista Camarotti informa que, após conversar com líderes de vários partidos do chamado "centrão", o presidente da Câmara vem trabalhando pela indicação do atual secretário de Transportes de São Paulo, Alexandre Baldy, para o ministério das Cidades. Baldy já ocupou a pasta durante governo Temer, também por indicação de Maia.
O presidente da Câmara articulou o nome de Baldy diante da sinalização que recebeu de líderes do governo de que o Planalto está disposto a ceder o espaço a uma indicação vinda do Congresso, como uma sinalização de aproximação, uma espécie de afago nos parlamentares, já de olho na reforma da Previdência.
O acordo costurado nos bastidores foi o seguinte: o governo recriaria os dois ministérios em substituição ao do Desenvolvimento Regional. Em troca, o Congresso manteria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sob o comando do Ministério da Justiça, de Sérgio Moro.
Só que, mesmo depois do governo ceder, o que se viu na comissão que discute a reforma administrativa da Esplanada dos Ministérios foi a obstrução liderada pelo deputado Artur Lira. O líder do PP está irritado com o desgaste que o partido pode sofrer por uma indicação que não considera partidária.
"O problema é que Baldy é indicado por Maia, mas ao mesmo tempo é do PP. Quer dizer, o desgaste todo vai para o partido e não para Maia quando falarem que o 'Centrão' votou a Previdência depois de ganhar espaço no governo", disse um deputado.
*Com informações do G1
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