5/31/2014

Estação Cocal

A verdade que levou o PMDB a ficar parecendo cego em tiroteio

Postado por Tomaz Teixeira em 30 de maio de 2014 às 01:21 


 Uma crise política tomou conta da base governista que decidiu apoiar um candidato do PMDB. A grande verdade é que tanto Marcelo, quanto Zé Filho, prometeram apoiar o outro.

Vamos aos fatos: ora quem não lembra das sucessivas vezes em que Marcelo Castro, Presidente do PMDB, dizia que o candidato seria Zé Filho, se Wilson saísse e Zé Filho passasse a ser o governador. Por várias vezes o povo viu  Marcelo Castro, assim se comprometer.
Também é fato estranho a desistência de Zé Filho, passando a apoiar Marcelo, pois Wilson não sairia mais para ser senador. Também é público que Wilson só sairia, se fosse com a certeza de que Marcelo fosse o candidato. Agora, cabe uma pergunta: de quem foi essa armação? Parece ter sido de Wilson Martins. Sendo assim o ex-governador é o responsável direto pela crise do PMDB.
O correto seria ter sido mantido o pacto de que: se Wilson renunciasse, o candidato seria o vice Zé Filho, pois investido no cargo de governador, era mais do que lógico que seria ele o candidato até porque, o próprio Marcelo assim se pronunciava na televisão e na grande imprensa.
Uma outra tese não poderia ser descumprida, a de que, se Wilson ficasse no Karnak, o candidato da base governista, passaria a ser o deputado Marcelo Castro, com o apoio decidido de Wilson Martins.
A grande verdade, é que fizeram uma sacanagem com o vice-governador Zé Filho, quando disseram que Wilson somente sairia, se Zé Filho fechasse com a candidatura de Marcelo, mesmo ele Zé Filho assumindo o governo. O que ganhou mesmo Wilson ao intervir na cozinha do PMDB, tramando a saída de Zé Filho, para impor a candidatura de Marcelo e quebrando o acordo e pacto inicial? Estava assim quebrado o acordo de que um apoiaria o outro, desde que naquelas conjecturas de um apoiar o outro nas duas situações citadas e acordadas.
Zé Filho que tinha o sonho de ser governador, jogou com sabedoria e maquiavelismo, disse que aceitava apoiar Marcelo, pois se dissesse o contrário, Wilson não lhe passaria a caneta de governador. Ao assumir o governo do estado, Zé Filho se sentia engessado, quando via a poderosa caneta na sua mão, mas uma trama diabólica estava lhe tirando a possibilidade e o direito de ser candidato. Zé Filho se fez de morto para depois pegar o coveiro, no caso Wilson Martins, o pai dessa trama diabólica e traiçoeira.
Nunca deveriam ter mudado o pacto do inicio. Se Wilson saísse, com Zé Filho assumindo, esse seria o candidato natural. Se o governador Wilson, permanecesse no Karnak, o candidato seria o Marcelo Castro.
Mudaram o pacto e quando mudaram um perdeu a confiança no outro. Zé Filho estava acuado, mas a vontade de ser candidato sendo o governador estava mais do que latente. Daí, Marcelo e Wilson, não poderiam impor essa manobra diabólica e ambiciosa, dando um canto de carroceria, num governador jovem e cheio de impulsos e coragem.
Zé Filho ainda era inquirido a declarar todos os dias que apoiaria Marcelo como havia conduzido Wilson Martins.
Como houve a quebra do pacto, em estando com a poderosa caneta de governador, Zé Filho, depois de ouvir aqueles que o querem candidato a governador, decidiu cobrar de Wilson e Marcelo o cumprimento do pacto inicial, ou seja: com a saída de Wilson, claro que Zé Filho com a caneta, seria o candidato da base governista.
Trama, publicações de matérias capciosas, denegrindo a imagem do governador, num grande portal da cidade e tantas outras manobras, que para um governador aceitar, seria preciso ser mesmo uma grande lesma.
Se Zé Filho quebrou a palavra empenhada naturalmente porque que do contrário, Wilson não lhe passaria o governo. Com a caneta na mão, Zé Filho apenas está cobrando o cumprimento do acordo inicial, pois esse, costurado por Wilson Martins, de que só sairia se o candidato fosse Marcelo, levou  Zé Filho a acordar, que estavam lhe metendo o famoso acordo de Oeiras. Ele com o boga e os “amigos’ autores da trama com aquilo bem durim, durim, como dizia em sua campanha Wilson Martins.
Em suma: o jogo está empatado. Marcelo 1 x 1 Zé Filho. Agora vai uma pergunta não só para Marcelo Castro, mas para toda a base pmdbista entre deputados e secretários: se alguém estivesse na posição de Zé Filho, abdicaria do direito lógico e indiscutível de ser o candidato? Marcelo sentado na cadeira e com a caneta na mão, apoiaria Zé Filho? Claro que não! Não só ele, mas, nenhum dos pmdbistas, aceitariam esse tipo de imposição.
Agora é voltar ao pacto inicial, honrando os compromissos anteriormente acordados e assumidos.
Por isso, o grande articulador e intrometido na cozinha do outro, que levou o PMDB a passar por essa trama diabólica é o governador Wilson Martins, que quis administrar a cozinha do PMDB, daí essa celeuma que precisa acabar e saírem unidos, para a difícil disputa contra o candidato do PT Wellington Dias, que, enquanto a base governista se desarticula, ele sobe firme nas pesquisas. Juízo gente, vamos respeitar a prioridade, de quem tem o direito de ser o candidato, no caso o governador Zé Filho como previa o acordo inicial.
A situação seria também favorável à Marcelo se Wilson, tivesse continuado no Karnak. Querer tirar o direito de Zé Filho de ser o candidato é de um contra senso, que choca a lógica e o respeito ao companheirismo, que é, para todos os efeitos, o governador do estado e com o direito de pleitear a sua reeleição.
É a nossa sincera opinião de hoje doa a quem doer.    
  

Decisão de Zé Filho continua gerando séria 
crise na base governista. E agora?


zé filho e marceloDesde ontem o PMDB do Piauí está vivendo o que se pode chamar de terremoto político. O abalo sísmico atingiu os dois lados do partido, o lado -A liderado pelo Presidente do partido no Piauí deputado federal Marcelo Castro e candidato a governador; e o lado- B, liderado pelo governador Zé Filho que surpreendeu o mundo político piauiense com sua intempestiva candidatura. Intempestiva sim, pois de tantas declarações afirmando apoiar a candidatura de Marcelo, decide reverter e avançar em sua decisão para decididamente, ser candidato indo para a convenção do partido.
Desde ontem que os bombeiros do partido não fazem outra coisa a não ser evitar que esse terremoto que causou um abalo sísmico de proporções ainda não avaliadas pela escala Richter, mas, pela escala política dentro do partido, ora dono do Poder Executivo do Piauí até 31 de dezembro.
As conjecturas são  muitas. De um lado o deputado Marcelo Castro, sem armamento competitivo para enfrentar a artilharia do governador. É como se de um lado o governador tendo a caneta poderosa que pode ser vista como uma bomba atômica e o Presidente do PMDB apenas com mísseis balísticos, que mesmo assim poderá fazer sérias baixas antes da explosão da bomba atômica do governador.
Diante de tão sério impasse merece algumas conjecturas e análises do quadro ora delineado e vivido no Piauí.
Vamos agora  às perguntas para naturalmente o povo assimilar e também responder:
a)    – Será que, quando Zé Filho dizia que apoiaria Marcelo, estava apenas ganhando tempo,  sondando as bases do partido, para devolver ao ex-governador Wilson Martins e ao deputado Marcelo, que também dizia que o candidato seria Zé Filho, caso assumisse o governo do estado, devolvendo assim o que ele também assimilou como uma manobra traiçoeira para puxar o seu tapete?
b)    – Se Marcelo dizia em todos os canais de televisão e jornais, que Zé Filho seria o candidato, caso assumisse o governo do estado, por que aceitar a imposição de Wilson Martins, de que somente sairia para ser candidato, se Zé Filho aceitasse Marcelo como o candidato da aliança governista.
c)     – Para analistas, Zé Filho foi obrigado a dizer que sim, que aceitaria a candidatura, mesmo sabendo que essa sua posição contrariava a sua família, os amigos e grande grupo de seguidores seus dentro do PMDB.
d)    – Será que Wilson e Marcelo levaram para a balança, os riscos de que essa imposição seria uma desfeita contra o vice, tirando Zé Filho do sonho de ser candidato a governador? Será que eles acreditaram que diante dessa manobra macabra e para os seguidores do governador uma traição ou ambição, impondo um candidato roubando o sonho do seu vice de ser governador e candidato à reeleição?
e)     – Será que Marcelo e Wilson Martins, não tiveram a sensibilidade ou inteligência política de analisarem que Zé Filho apenas se fez de morto para pegar o coveiro por trás? Ou o governador pensou que Zé Filho, iria cair da rede e ficar brincando com varandas, como uma criança sem poder de reação?  Na verdade, o tiro saiu pela culatra e terminou atingindo o seu amigo do lado, Presidente do PMDB e que dizia na TV todos os dias, de que Zé Filho assumindo, era o candidato do PMDB.
f)       – O que levou Marcelo e Wilson, a tentarem puxar o tapete de Zé Filho e impondo para o novo governador, o que se pode chamar de o famoso acordo de Oeiras?
g)    –  Ou será que Zé Filho apenas devolveu para Marcelo, o mesmo estilo e declarações de que apoiaria a candidatura de Zé Filho, caso assumisse o poder e mudando depois de idéia, usando a força das tratoradas de Wilson Martins, quis botar Zé Filho numa camisa de força?
h)    – Será que eles acreditaram que Zé Filho não tinha têmpera, dignidade e amor próprio, com tamanha imposição para poder Wilson sair do governo, deixando a sua manobra política “aceitada” por Zé Filho, até enquanto pegaria a caneta?
i)       –Alguém com consciência política e com isenção de partidarismo, sem querer agradar os dois lados, assim analisaria: O Zé Filho apenas devolveu para o Marcelo e Wilson, o seu revide para fugir da manobra macabra imposta por quem tinha a caneta poderosa de governador?
j)       – Se Marcelo antes de Wilson renunciar, dizia que Zé Filho seria o candidato natural a governador do PMDB, com o apoio dele e de todas as lideranças, da aliança governista, o que o levou a mudar repentinamente de comportamento e opinião, usando Wilson Martins e armando essa manobra e imposição política contra o vice sem caneta? Se assim o fez, não tem porque chiar, pois Zé Filho apenas está devolvendo a mesma armação feita contra ele, quando fizeram a imposição de uma candidatura repentina que pegou todo estado de surpresa.
Zé Filho diz que foi mal interpretado e reafirma apoio a Marcelo CastroZé Filho usou a tática de que a vingança é como um  prato de comida quente, que  espera a temperatura cair, para comê-lo frio, sem queimar a língua.
CONCLUINDO: o tiro saiu pela culatra sim. Marcelo e Zé Filho estão empatados, se antes Marcelo dizia que o candidato NATURAL era Zé Filho e depois ajudou e se aliou à imposição de Wilson, tirando o sonho de Zé Filho de ser candidato, o vice que virou governador apenas devolveu em dose mais alta, o que foi feito com ele, quando não tinha a poderosa caneta.
 Convenhamos, se Marcelo e Wilson pensaram em fazer um giro e fizeram um jirau, pois o Zé Filho foi mais sábio, pois depois de ter a poderosa caneta na mão, esperou, esperou, e, devolveu para Marcelo e Wilson aquela famosa peça dura muito conhecida e chamada de “Acordo de Oeiras,” frase histórica do Doutor João Carvalho, velho líder da política da primeira capital, - que tive o prazer de com ele conviver,em memoráveis campanhas - quando, quiseram fazer com ele o que queriam  fazer agora com Zé Filho. Dizem que a história se repete ou se renova. Agora aí está a pica de volta e quem quiser  a enfie onde quiser.
É a nossa dura opinião de hoje doa a quem doer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário