Em todas as frentes
Em reunião com seu conselho político no fim da tarde desta Quarta-Feira de Cinzas, a presidente Dilma Rousseff definiu um conjunto de ações para tentar reverter o quadro de desgaste do governo, que vão desde a organização de viagens pelo país para visitar ou inaugurar obras, a retomada de conversas com a sociedade, inclusive com a imprensa e, principalmente, com os políticos aliados.
Neste roteiro está previsto até um convite para uma conversa com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, cuja eleição representou derrota para o governo.
- A presidente vai sair do casulo - traduziu um ministro.
No encontro, realizado no Palácio da Alvorada, foram avaliadas pesquisas telefônicas feitas por encomenda do PT sobre a queda de avaliação do governo e uma resposta foi muito clara: o escândalo de corrupção na Petrobras é o motivo principal do desgaste do governo e da imagem da presidente Dilma Rousseff. As medidas econômicas de ajuste fiscal não têm tanto impacto na sociedade como as denúncias de corrupção na Petrobras.
Uma das avaliações feitas foi a de que o noticiário sobre os desvios de recursos da Petrobras coincidindo com o aumento do preço da gasolina passou a ideia de que o consumidor está pagando pelo que aconteceu na petroleira. Ou seja, a conta da corrupção está sendo paga pelo cidadão.
O governo já começa, também, a se movimentar para garantir a aprovação das medidas provisórias relativas ao ajuste fiscal - novas regras para o acesso ao seguro-desemprego e mudanças nas regras para pagamento de pensão por morte. Para isso, o governo dará continuidade às conversas com os movimentos sociais, em particular, com as centrais sindicais para explicar a necessidade das medidas.
- Sempre depois do carnaval tem um recomeço das atividades; foi pensando nisso que o governo busca se organizar para enfrentar este momento - explicou um dos presentes à reunião.
- A presidente vai sair do casulo - traduziu um ministro.
No encontro, realizado no Palácio da Alvorada, foram avaliadas pesquisas telefônicas feitas por encomenda do PT sobre a queda de avaliação do governo e uma resposta foi muito clara: o escândalo de corrupção na Petrobras é o motivo principal do desgaste do governo e da imagem da presidente Dilma Rousseff. As medidas econômicas de ajuste fiscal não têm tanto impacto na sociedade como as denúncias de corrupção na Petrobras.
Uma das avaliações feitas foi a de que o noticiário sobre os desvios de recursos da Petrobras coincidindo com o aumento do preço da gasolina passou a ideia de que o consumidor está pagando pelo que aconteceu na petroleira. Ou seja, a conta da corrupção está sendo paga pelo cidadão.
O governo já começa, também, a se movimentar para garantir a aprovação das medidas provisórias relativas ao ajuste fiscal - novas regras para o acesso ao seguro-desemprego e mudanças nas regras para pagamento de pensão por morte. Para isso, o governo dará continuidade às conversas com os movimentos sociais, em particular, com as centrais sindicais para explicar a necessidade das medidas.
- Sempre depois do carnaval tem um recomeço das atividades; foi pensando nisso que o governo busca se organizar para enfrentar este momento - explicou um dos presentes à reunião.
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