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Jordânia reage ao assassinato de piloto e enforca dois prisioneiros

Mais do que uma vingança do tipo olho por olho, dente por dente, a Jordânia pretende dar uma resposta contundente ao Estado Islâmico.

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O governo da Jordânia pôs em prática nesta quarta-feira (4) a reação ao assassinato do piloto jordaniano que era refém dos terroristas do Estado Islâmico.

Horas depois do anúncio da morte de Muath al-Kasasbeh, a Jordânia enforcou dois prisioneiros iraquianos que já tinham sido condenados: um deles, era a mulher-bomba Sajida al-Rishawi, que seria libertada em troca do piloto se os terroristas cumprissem a promessa.
 
A Jordânia já fazia parte da aliança internacional que combate o Estado Islâmico. Mas agora, a população se revoltou, o pai do piloto fez um pedido e o rei Abdullah prometeu vingança.

Mais do que uma vingança do tipo olho por olho, dente por dente, a Jordânia pretende dar uma resposta contundente ao Estado Islâmico, que cresceu assustadoramente ao longo dos mais de 500 quilômetros de fronteiras com o Iraque e com a Síria.

Depois de executar prisioneiros, as forças jordanianas fizeram novos bombardeios aéreos, e agora planejam um ataque por terra, no que prometem ser uma ação devastadora contra os terroristas.

O governo jordaniano explicou que dará apoio a uma ofensiva terrestre de tropas iraquianas e rebeldes moderados da Síria. Prometeu que a resposta aos assassinos do jovem piloto virá pouco a pouco, mas, segundo eles, vai fazer tanto barulho que o mundo inteiro vai ouvir.