Caso Petrobras: oposição diz que Dilma demorou demais para agir
Demissões não mudam disposição de partidos de investigar corrupção.
Petistas esperam que a mudança aumente a confiança na empresa.
O anúncio da mudança no comando da Petrobras foi o assunto do dia, em Brasília. Na avaliação dos partidos de oposição no Congresso, a presidente Dilma Rousseff demorou demais para agir. E as demissões não mudam a disposição deles de investigar a corrupção na Petrobras.
“Se a diretoria da Petrobras tivesse sido removida há um mês e meio atrás, o Brasil teria perdido muito menos”, disse o senador José Agripino (DEM/RN).
"Ao longo desse último ano, a presidente Dilma teve todos os motivos para demitir a diretoria da Petrobras. Agora escolheu o único momento em que a presidente Graça Foster falou a verdade. No momento em que ela registra um prejuízo de ativos da Petrobras de mais de R$ 80 bilhões em razão da corrupção”, afirmou o senador Aécio Neves (PSDB/MG).
Petistas reconheceram que não havia mais como manter Graça Foster no cargo e esperam que a mudança aumente a confiança na Petrobras.
“Eu acho que as mudanças se dão para fortalecer a empresa. Não há nenhuma denúncia contra ela. São decisões de ordem administrativa que ocorrem por motivação da diretoria atual”, disse o presidente do PT, Rui Falcão.
“Eu acho que a mudança vem num bom momento, principalmente porque dá sangue novo à empresa e acho que restitui a credibilidade que ela precisa ter”, ressaltou o senador Humberto Costa (PT/PE).
A oposição quer convocar agora Graça Foster e os diretores que estão deixando a empresa para depor na nova CPI da Petrobras.
Os partidos de oposição conseguiram as assinaturas para a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito na Câmara e coletam apoio também para uma CPI mista, com deputados e senadores.
O presidente da Câmara disse que vai analisar o pedido de abertura da comissão na quinta-feira (5). Cabe a ele autorizar a criação da CPI.
"A Petrobras hoje é um assunto que tem de ser passado a limpo", afirmou o deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ).
No Tribunal de Contas da União, os processos contra a Petrobras dos últimos dois anos vão ficar sob a responsabilidade do ex-senador governista Vital do Rêgo. Ele tomou posse nesta quarta-feira (4) na vaga de José Jorge, que se aposentou.
Vital do Rêgo disse que na semana que vem leva para votação o processo que pede o bloqueio dos bens de Graça Foster e do ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli por causa dos prejuízos com a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
“Se a diretoria da Petrobras tivesse sido removida há um mês e meio atrás, o Brasil teria perdido muito menos”, disse o senador José Agripino (DEM/RN).
"Ao longo desse último ano, a presidente Dilma teve todos os motivos para demitir a diretoria da Petrobras. Agora escolheu o único momento em que a presidente Graça Foster falou a verdade. No momento em que ela registra um prejuízo de ativos da Petrobras de mais de R$ 80 bilhões em razão da corrupção”, afirmou o senador Aécio Neves (PSDB/MG).
Petistas reconheceram que não havia mais como manter Graça Foster no cargo e esperam que a mudança aumente a confiança na Petrobras.
“Eu acho que as mudanças se dão para fortalecer a empresa. Não há nenhuma denúncia contra ela. São decisões de ordem administrativa que ocorrem por motivação da diretoria atual”, disse o presidente do PT, Rui Falcão.
“Eu acho que a mudança vem num bom momento, principalmente porque dá sangue novo à empresa e acho que restitui a credibilidade que ela precisa ter”, ressaltou o senador Humberto Costa (PT/PE).
A oposição quer convocar agora Graça Foster e os diretores que estão deixando a empresa para depor na nova CPI da Petrobras.
Os partidos de oposição conseguiram as assinaturas para a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito na Câmara e coletam apoio também para uma CPI mista, com deputados e senadores.
O presidente da Câmara disse que vai analisar o pedido de abertura da comissão na quinta-feira (5). Cabe a ele autorizar a criação da CPI.
"A Petrobras hoje é um assunto que tem de ser passado a limpo", afirmou o deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ).
No Tribunal de Contas da União, os processos contra a Petrobras dos últimos dois anos vão ficar sob a responsabilidade do ex-senador governista Vital do Rêgo. Ele tomou posse nesta quarta-feira (4) na vaga de José Jorge, que se aposentou.
Vital do Rêgo disse que na semana que vem leva para votação o processo que pede o bloqueio dos bens de Graça Foster e do ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli por causa dos prejuízos com a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
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