11/04/2013

Renan Calheiros baixa o tom no discurso de dar mais autonomia ao Banco Central

Mudança do presidente do Senado aconteceu depois de reunião que manteve com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada

(Brasília-DF, 04/11/2013) O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) afirmou, após o encontro com a presidenta Dilma Rousseff, nesta segunda-feira, 4, que o debate sobre a autonomia do Banco Central (BC) foi “interditado” e “falta amadurecimento”. Renan Calheiros baixou o tom do discurso que vinha utilizando nos últimos dias quanto à autonomia do BC. “Os governos são contra a regulamentação. A oposição também. Isso, na verdade, interditou o debate que parecia amadurecido. Evidentemente, pelas posições claramente assumidas, não está”, declarou.
O discurso sobre o projeto de autonomia do BC sofreu uma drástica mudança, depois da longa conversa com a presidenta no Palácio da Alvorada. Renan Calheiros defendia, com veemência, colocar em logo em votação a matéria. "Nós não falamos sobre essa questão do Banco Central. Esse é um dos artigos que precisa ser regulamentado na Constituição, mas não há ainda um amadurecimento que permita a apreciação pelo Senado", disse.
Em relação à reforma ministerial, cuja expectativa do PMDB é emplacar o senadorVital do Rêgo (PMDB-PB), Renan Calheiros negou que o tema tivesse sido abordado ao longo das duas horas de reunião. "Nós não tratamos de reforma ministerial, não seria o caso, isso é uma decisão da presidenta. No momento que ela entender que deve tratar, ela vai tratar sim", frisou.
Alagoas
Também após a reunião com Dilma Rousseff, Renan Calheiros disse que o PT irá apoiar o candidato do PMDB, em Alagoas. "É natural que o PT apoie o PMDB, independente de quem seja o candidato. Excesso de candidaturas não é problema, é solução. O problema é falta", destacou
Já com relação às alianças pelo Brasil, haverá alguns ajustes. "A aliança PMDB e PT está certíssima, mais do que nunca consolidada. O que você vai ter que montar é a circunstância de cada estado. Mas isso, o processo político recomenda que façamos conversas e mais conversas. Conversar não arranca pedaço", complementou.

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