9/28/2015

Estação Cocal

Deputado admite que Dilma fique no poder somente até o fim do ano

Fotos: Marcelo Gomes
Por Rayanna Mousinho

“A expectativa era que Dilma não chegasse ao final do ano no poder, mas as negociações com o PMDB deram um fôlego a mais a ela; o país está ingovernável e ela não se mantém até o ano que vem”, a afirmação é do deputado federal Rodrigo Martins (PSB), feita durante visita a sede do Portal AZ, na manhã desta segunda-feira.

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De acordo com o parlamentar, a Câmara Federal vive um reflexo do Brasil onde discussões de pautas de interesse nacional foram deixadas de lado, em detrimento de brigas políticas.

“A Câmara, assim como o Brasil, passa por uma crise institucional e financeira. Enquanto a presidente Dilma permanecer no poder pautas de interesses do Estado serão deixadas de lado para dar espaço a brigas políticas”, comenta o parlamentar. 

Visita de Dilma
Rodrigo Martins critica a visita que Dilma Rousseff (PT) fez ao Piauí no inicio do mês de setembro, ele já fez uma solicitação formal na Câmara, para que sejam explicadom os gastos com a visita. 


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“Nesse momento de crise financeira a presidente vem ao Piauí sem nenhum propósito que não a de se promover politicamente, utilizando para isso dois aviões e três helicópteros que transportaram uma comitiva enorme para fazer nada. O PT levou três ônibus com militantes para o município, ou seja não havia população apoiando, pelo contrário houve manifestação dos moradores por água e luz”, afirma. 

CPI’s
Atualmente o deputado integra a CPI da Petrobras e a do Crime Cibernético, e comenta que algumas CPI’s formadas na casa foram uma tentativa do Partido dos Trabalhadores de evitar que houvesse mais investigações contra a presidente. 

“Como o regimento permite apenas cinco CPI’s por vez, os deputados do PT e aliados assinaram proposições de diversas CPI’s e uma delas foi a do Crime Cibernético, mas o tiro saiu pela culatra e existe grande possibilidade de investigarmos também doações de campanha feitas de forma irregular para a Dilma”, afirma. 

Ainda com relação a crimes cibernéticos, Martins afirma que há expectativa de que a legislação atual que rege esses crimes seja alterada até o final do ano. 
“Estamos conversando com sites nacionais, Youtube, Google e WhatsApp, esse último que considero de grande potencial criminoso. Hoje uma pessoa pode até mesmo comercializar vídeos pornográficos infantis e não termos como identificá-la”, denuncia. 

Bitcoin
A CPI do Crime Cibernético investiga ainda o uso de bitcoin, moeda digital que permite a propriedade e transferências anônimas de valores via internet, e estaria sendo utilizada para o lavagem de dinheiro do trafico e evasão de divisas.

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