9/22/2013

Tasso Jereissati atropela prefeito de Teresina e faz o discurso mais duro com Dilma

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O ex-senador tucano Tasso Jereissati protagonizou um dos momentos mais inusitados do evento dos tucanos em Alagoas. Ele chegou faltando cerca de uma hora para o evento terminar, com três horas de atraso, acompanhado por uma bandinha de música ao fundo. Foi apresentado como eterno senador do partido e não teve a menor cerimônia em respeitar a fala do prefeito Firmino Filho, de Teresina, que discursava, mas a essa hora já havia sido eclipsado e saiu pela tangente.
O gestor reclamava algo sobre o Nordeste não ter conseguido dar o esperado salto na educação.
Tasso pareceu ter dormido pouco nas últimas horas, porque estava trocando as palavras com muita frequência. Com a palavra na mão, bateu duro em Dilma, sem lhe citar o nome. O ex-presidente Lula empenhou-se pessoalmente em sua derrota, no Ceará.
Jeresissati acusou o governo de ser leniente com a corrupção, em troca de apoio político.

“Os nossos valores estão sendo destroçados. Não vale a moral, a correção. O que vale é a esperteza, se o governo não tem a mínima honestidade, muitos voltam para o governo para que ela possa segurar votos. É como se ela não desse bola. Roubem, mas votem comigo. É o que ela diz”, atacou.

O ex-governador do Ceará usou até mesmo a política internacional para criticar Dilma. No caso, a reclamação se deu em torno da recusa em ir se encontrar com Obama, nos Estados Unidos, depois da polêmica das denuncias de interceptações de informações pelo governo americano.

“Dilma cancelou a ida aos EUA sem a presença do Itamarati e apenas pelo marqueteiro de plantão. Ela declarou guerra boba aos Estados Unidos para ganhar popularidade”, comentou.
“O Brasil não aguenta mais o que está aí e o Nordeste menos ainda. Não sei como tantas poucas pessoas conseguiram enganar por tanto tempo tanta gente”

“Esse governo não tem o menor pudor. Não demonstram vergonha de usar recursos públicos para prejudicar quem a eles se opor”.
Na mesma linha de ataques, o senador Cassio Cunha Lima, da Paraíba, defendeu a herança de FHC, disse que os tucanos não iriam mudar o Bolsa Família e explicou o novo mote dos tucanos, “Quem muda o Brasil é você”. “Temos um governo perdulário, que gasta mal. Temos que ter menos gastos com o governo para gastar mais com as pessoas. Se o governo não puder ajudar as pessoas, que não atrapalhe. Não é o governo que muda o Brasil, são os brasileiros. Mas o que se vê é o aparelhamento do Estado”.

“A herança que vamos deixar para os nossos filhos é um cartão do bolsa família?”, questionou. “Eles procuram manter o controle social no Nordeste com a exploração da miséria”.
O senador da Paraíba foi um dos poucos que bateu na tecla do discurso de defesa do empreendedorismo e de que os eleitores são donos do próprio destino, mote do programa de TV do PSDB com Aécio Neves, nesta semana. Pouca gente sabe mas já foi usado pelos marqueteiros Renato Pereira e Chico Mendez na campanha de Henrique Capriles contra Hugo Chávez, na Venezuela, em 2012.
O ex-presidente nacional do PSDB Sérgio Guerra foi na mesma linha e criticou o que chamou de prioridades da boca para fora. “Se dependesse de anuncio e publicidade, não teríamos mais pobres entre nós”, criticou, cobrando água nas torneiras depois da transposição.
Fonte: http://jc3.uol.com.br

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