Durante o encontro, o
ministro Vélez Rodrigues falou sobre as diretrizes e os programas
prioritários do ministério para os próximos dois anos. Foram discutidos na
reunião o Plano Nacional de Educação (PNE) que estabelece metas para melhorar a
qualidade de ensino no país e a educação integral, além das mudanças que
deverão ser realizadas na distribuição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento
da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Entre outros pontos, Vélez
Rodriguez falou sobre alterações que serão feitas nos projetos pedagógicos das
escolas de ensino médio e fundamental e sobre a adoção de uma política nacional
de alfabetização, para melhorar a capacidade de compreensão e de leitura dos
alunos. O ministro ainda defendeu a valorização dos professores por meio de uma
parceria com a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior) no aperfeiçoamento dos docentes.
Sobre a valorização dos
docentes, Izalci destacou que é preciso investir mais em educação e expôs
os problemas enfrentados pelos bolsistas da pós-graduação da Capes e pelos
docentes da Unb que lhe foram trazidos por representantes das duas
instituições.
“Estive
com o Secretário Executivo do MEC semana passada para tratar desses dois casos.
Um deles é sobre o fato de que a UnB pagou durante 30 anos um adicional para os
professores e agora a Justiça decidiu pelo corte de 26% dos salários. O outro é
a questão do reajuste para os bolsistas de pós-graduação da CAPES que não
recebem correção nas bolsas há seis anos”, relatou ao pedir ao
ministro que olhe com carinho as questões sugeridas.
O senador mencionou temas
que considera carentes de atenção, como a questão das creches, da formação dos
professores e o incentivo, porque assim, esses profissionais poderão continuar
trabalhando. Ele afirmou que é preciso acabar com o abandono da educação.
Além disso, Izalci também
levantou a necessidade da criação de uma subcomissão para debater o plano
nacional de educação e informou que vai apresentar requerimentos para a
realização de audiências públicas para tratar dos temas mais urgentes de forma
separada.
“Teremos
dois anos para debater com profundidade os temas. Desejo sucesso nessa
caminhada, estamos todos do mesmo lado, a educação é suprapartidária”,
concluiu o senador.
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