(foto: Everaldo Silva/Futura Press) |
A empresa RQ Serviços Aéreos
Especializados LTDA, responsável pelo helicóptero que caiu na tarde desta
segunda-feira (11/2) em São Paulo, causando a morte do jornalista Ricardo
Boechat, não estava autorizada a transportar passageiros. O piloto da
aeronave Ronaldo Quattruci, também não resistiu aos ferimentos.
Em nota, a Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a empresa estava certificada para
prestar Serviços Aéreos Especializados — o que incluem aerofotografia,
aeroreportagem e aerofilmagem, entre outros do mesmo ramo. "Qualquer outra
atividade remunerada fora das mencionadas não poderia ser prestada. Tendo em
vista essas informações, a ANAC abriu procedimento administrativo para apurar o
tipo de transporte que estava sendo realizado no momento do acidente",
disse a Anac em nota.
Mais cedo, a Anac comunicou
que o helicóptero estava em situação regular, com o Certificado de
Aeronavegabilidade (CA) válido até maio de 2013, e a Inspeção Anual de
Manutenção (IAM) em dia até maio de 2019. As licenças e habilitações do piloto
também estavam válidas. A aeronave caiu no quilômetro 7, próximo ao acesso à
Rodovia Anhanguera, na chegada a São Paulo, em cima de um caminhão.
Segundo o capitão Augusto
Paiva, da Polícia Militar, a aeronave teria tentado fazer um pouso de
emergência. Ainda não se sabe qual foi o problema que causou o acidente. O
helicóptero de matrícula PT-HPG é um monomotor com capacidade máxima de quatro
passageiros mais a tripulação.
As investigações sobre as
causas do acidente estão sendo conduzidas pelo Quarto Serviço Regional de
Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV), órgão regional
do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), do
Comando da Aeronáutica.
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