Ciro Nogueira no olho do furação da Operação Lava Jato - Foto: Uol |
As ações da Polícia Federal
na última fase da Operação Lava jato, que mais uma vez realizou buscas e
apreensões na casa e nas empresas do senador Ciro Nogueira, podem levar à queda
do piauiense da presidência do Partido Progressista.
Discute-se a mudança na
tentativa de preservar mais ainda o partido diante das investigações. Ciro
Nogueira é alvo de cinco inquéritos no Superior Tribunal Federal (STF) que
avançam diariamente, fazendo acender o sinal de alerta na cúpula progressista.
De circulação nacional, o
jornal Opção, na edição de ontem (24), informa que o cotado para substituir
Ciro seria o goiano Alexandre Baldy, ex-ministro das cidades e atual secretário
de transportes no governo de João Dória (PSDB) em São Paulo-SP.
O jornal destaca que,
internamente, o PP teme a possibilidade de Ciro ser preso e, nesse caso, a um
ano e sete meses das eleições municipais o fato seria prejudicial ao partido
nas disputas de 2020. A tentativa é antecipar a saída antes mesmo dos novos
passos da Lava Jato no STF.
O PP tinha expectativa de se
aproximar do governo de Bolsonaro (PSL), com o famoso “toma-lá, dá-cá”, mas foi
logo informado que o presidente não queria conversa com Ciro Nogueira.
Inclusive, em reuniões, Bolsonaro teria feito questão de evitar a presença do
piauiense entre os integrantes da comitiva progressista.
Dono de uma das maiores
bancadas na câmara dos deputados e no senado, o PP é daqueles grupos do
“centrão” que tem o DNA de governo e não consegue ficar muito tempo na
oposição. Sempre deu um jeito de participar das gestões e ganhar cargos
importantes na administração, não na atual.
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